Saúde mental e comportamentos alimentares: o que esperar em tempos de quarentena?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correa, Carolina Maria Rincon Mendes
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Braga, Isabela Garrote
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/13421
Resumo: A Organização Mundial de Saúde (OMS) define pandemia como alguma doença que se alastre mundialmente e que se dissemine para mais de um continente. Na atualidade, em janeiro de 2020, a OMS confirmou a circulação de um novo vírus, da classe Coronavírus, responsável pela doença COVID-19, declarando a epidemia. A transmissão do vírus costuma ocorrer pelo ar ou pelo contato direto por meio de gotículas de saliva, espirro, tosse e secreções, sendo assim, dentre as estratégias para minimizar a propagação está o confinamento domiciliar. Neste sentido, o presente trabalho de revisão buscou identificar os possíveis impactos da quarentena sobre a saúde mental e que venham a refletir nos comportamentos alimentares. Estudos recentes sugerem que os vínculos entre solidão, estresse, depressão, raiva, ansiedade, baixa autoestima e avaliação negativa de sua imagem corporal, levam as pessoas ao abandono de bons hábitos tais como dieta equilibrada e prática de exercícios físicos. Compreende-se, a partir desta revisão de literatura, que o estado de pandemia e de isolamento social corroboram para possíveis problemas nutricionais, tendo como gatilho para estas desordens a esfera emocional. Assim, são necessárias a disseminação de informações sobre a correlação da saúde mental com problemas nutricionais e a busca de estratégias de vigilância em saúde, com identificação precoce de grupos vulneráveis, no intuito de intensificar a assistência integral ao indivíduo, mesmo que de forma remota, incluindo equipes multidisciplinares. Sugere-se mais estudos para aprofundamento do tema, uma vez que se trata de um problema de ordem mundial, nunca antes vivido, com incertezas quanto ao próprio modus vivendi da humanidade.
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Neste sentido, o presente trabalho de revisão buscou identificar os possíveis impactos da quarentena sobre a saúde mental e que venham a refletir nos comportamentos alimentares. Estudos recentes sugerem que os vínculos entre solidão, estresse, depressão, raiva, ansiedade, baixa autoestima e avaliação negativa de sua imagem corporal, levam as pessoas ao abandono de bons hábitos tais como dieta equilibrada e prática de exercícios físicos. Compreende-se, a partir desta revisão de literatura, que o estado de pandemia e de isolamento social corroboram para possíveis problemas nutricionais, tendo como gatilho para estas desordens a esfera emocional. Assim, são necessárias a disseminação de informações sobre a correlação da saúde mental com problemas nutricionais e a busca de estratégias de vigilância em saúde, com identificação precoce de grupos vulneráveis, no intuito de intensificar a assistência integral ao indivíduo, mesmo que de forma remota, incluindo equipes multidisciplinares. Sugere-se mais estudos para aprofundamento do tema, uma vez que se trata de um problema de ordem mundial, nunca antes vivido, com incertezas quanto ao próprio modus vivendi da humanidade.The World Health Organization (WHO) defines pandemy as a disease that spreads worldwide and that migrates to more than one continent. Recently, in January of 2020, the WHO confirmed the spread of a new virus, of the Coronavirus category, responsible for the COVID-19 disease, declaring the pandemy. The transmission of the virus normally occurs through the air or by direct contact through droplets of saliva, sneezes, coughs, and secretions, therefore, among the strategies to minimize transmission is the social isolation. In this sense, the present work review will seek to identify the possible effects of quarantine on mental health and which may reflect on the eating behavior. Recent studies suggest that the links between loneliness, stress, depression, anger, anxiety, low self-esteem, and negative evaluations of their body image, leads people to quit good habits such as a balanced diet and physical exercise. It is understood, from this literature review, that the state of the pandemic and the social isolation corroborates for possible nutritional problems, which has as a trigger, the emotional sphere. Thus, it is necessary to disseminate the information about the correlation of mental health with nutritional problems and the search for health surveillance strategies, with early identification of vulnerable groups, in order to intensify whole care to the individual, even if in a remote form, including multidisciplinary teams. Further studies are suggested to deepen the theme, since it is a world order problem, never before experienced, with uncertainties as to humanity’s “modus vivendi”.Submitted by Cassimira Moura (cassis@ucb.br) on 2020-07-25T14:03:35Z No. of bitstreams: 1 CarolinaMariaRinconMendesCorreaTCCGraduacao2020.pdf: 9770908 bytes, checksum: 1e8928c2641490ced65e887a32e03319 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2020-08-07T19:19:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CarolinaMariaRinconMendesCorreaTCCGraduacao2020.pdf: 9770908 bytes, checksum: 1e8928c2641490ced65e887a32e03319 (MD5)Made available in DSpace on 2020-08-07T19:19:43Z (GMT). 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The World Health Organization (WHO) defines pandemy as a disease that spreads worldwide and that migrates to more than one continent. Recently, in January of 2020, the WHO confirmed the spread of a new virus, of the Coronavirus category, responsible for the COVID-19 disease, declaring the pandemy. The transmission of the virus normally occurs through the air or by direct contact through droplets of saliva, sneezes, coughs, and secretions, therefore, among the strategies to minimize transmission is the social isolation. In this sense, the present work review will seek to identify the possible effects of quarantine on mental health and which may reflect on the eating behavior. Recent studies suggest that the links between loneliness, stress, depression, anger, anxiety, low self-esteem, and negative evaluations of their body image, leads people to quit good habits such as a balanced diet and physical exercise. It is understood, from this literature review, that the state of the pandemic and the social isolation corroborates for possible nutritional problems, which has as a trigger, the emotional sphere. Thus, it is necessary to disseminate the information about the correlation of mental health with nutritional problems and the search for health surveillance strategies, with early identification of vulnerable groups, in order to intensify whole care to the individual, even if in a remote form, including multidisciplinary teams. Further studies are suggested to deepen the theme, since it is a world order problem, never before experienced, with uncertainties as to humanity’s “modus vivendi”.
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