Efeito Alelopático de Extrato Aquoso de Piper aduncum L. e Piper tectoniifolium Kunth na Germinação e Crescimento de Lactuca sativa L.
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Resumo: | A alelopatia pode ser definida como um processo pelo quais produtos do metabolismo secundário de um determinado vegetal são liberados, impedindo a germinação e o desenvolvimento de outras plantas relativamente próximas [1]. A resistência ou tolerância aos metabólitos secundários é uma característica espécieespecífica, tendo algumas espécies sensíveis como Lactuca sativa L. (alface), Lycopersicon esculentum Miller (tomate) e Cucumis sativus L. (pepino), consideradas plantas indicadoras de atividade alelopática.[2]. A família Piperaceae tem cerca de 12 gêneros e 1400 espécies distribuídas em todas as regiões tropicais e subtropicais. No Brasil ela é representada por cinco gêneros e aproximadamente 460 espécies. Na região de Maringá, Paraná, Brasil, há matas secundárias onde vicejam espécies pertencentes ao gênero Piper Linnaeus, como P. amalago var. medium Linnaeus, P. aduncum Linnaeus, P. arboreum Aublet, P. crassinervium H.B.K., P. diospyrifolium Kunth e P. gaudichaudianum Kunth. Essas espécies têm hábito arbustivo ou subarbustivo e ocorrem em touceiras [3]. As espécies estudadas de Piper têm um amplo uso popular, pois possuem propriedades medicinais, ou seja, possuem um ou mais princípio ativo que lhe confere alguma propriedade terapêutica, tais como atividade antimicrobiana, cicatrizante, analgésica, antihemorrágica, adstringente, entre outras [4]. Piper aduncum L. é um arbusto (3-8 m), comumente encontrada no sudeste do Brasil. É largamente usada na medicina popular para tratar inflamações e dores de estômago. A investigação fitoquímica desta espécie mostrou a presença de derivados de ácido benzóico, de chromanas e flavonóides com atividades antibacteriana e citotoxicas. [5]. Muitos estudos revelam que o extrato da parte aérea de Piper aduncum é largamente utilizado por possuir propriedades anti-bacterianas, sendo significativamente mais ativo de encontro a Gram-positivas, incluindo Bacillus subtilis, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Cryptococcus neoformans, Mycobacteria intracellulare, Micrococcus luteus e Pseudomonas aeruginosa, confirmando assim o seu grande uso popular e, também para detectar novas fontes de agentes antibacterianos. [4]. Apesar de não se ter ainda muitos estudos sobre os efeitos do extrato de Piper tectoniifolium Kunth, seja possível que os seus compostos químicos sejam semelhantes ou próximos da Piper aduncum e, portanto, conferindo-lhes várias propriedades em comum, uma vez que apresentam efeitos alelopáticos semelhantes. O objetivo do presente trabalho foi identificar efeitos alelopáticos do extrato feito da parte aérea de Piper aduncum e Piper tectoniifolium na germinação e no crescimento de plântulas de Lactuca sativa (alface). |
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(pepino), consideradas plantas indicadoras de atividade alelopática.[2]. A família Piperaceae tem cerca de 12 gêneros e 1400 espécies distribuídas em todas as regiões tropicais e subtropicais. No Brasil ela é representada por cinco gêneros e aproximadamente 460 espécies. Na região de Maringá, Paraná, Brasil, há matas secundárias onde vicejam espécies pertencentes ao gênero Piper Linnaeus, como P. amalago var. medium Linnaeus, P. aduncum Linnaeus, P. arboreum Aublet, P. crassinervium H.B.K., P. diospyrifolium Kunth e P. gaudichaudianum Kunth. Essas espécies têm hábito arbustivo ou subarbustivo e ocorrem em touceiras [3]. As espécies estudadas de Piper têm um amplo uso popular, pois possuem propriedades medicinais, ou seja, possuem um ou mais princípio ativo que lhe confere alguma propriedade terapêutica, tais como atividade antimicrobiana, cicatrizante, analgésica, antihemorrágica, adstringente, entre outras [4]. Piper aduncum L. é um arbusto (3-8 m), comumente encontrada no sudeste do Brasil. É largamente usada na medicina popular para tratar inflamações e dores de estômago. A investigação fitoquímica desta espécie mostrou a presença de derivados de ácido benzóico, de chromanas e flavonóides com atividades antibacteriana e citotoxicas. [5]. Muitos estudos revelam que o extrato da parte aérea de Piper aduncum é largamente utilizado por possuir propriedades anti-bacterianas, sendo significativamente mais ativo de encontro a Gram-positivas, incluindo Bacillus subtilis, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Cryptococcus neoformans, Mycobacteria intracellulare, Micrococcus luteus e Pseudomonas aeruginosa, confirmando assim o seu grande uso popular e, também para detectar novas fontes de agentes antibacterianos. [4]. 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A alelopatia pode ser definida como um processo pelo quais produtos do metabolismo secundário de um determinado vegetal são liberados, impedindo a germinação e o desenvolvimento de outras plantas relativamente próximas [1]. A resistência ou tolerância aos metabólitos secundários é uma característica espécieespecífica, tendo algumas espécies sensíveis como Lactuca sativa L. (alface), Lycopersicon esculentum Miller (tomate) e Cucumis sativus L. (pepino), consideradas plantas indicadoras de atividade alelopática.[2]. A família Piperaceae tem cerca de 12 gêneros e 1400 espécies distribuídas em todas as regiões tropicais e subtropicais. No Brasil ela é representada por cinco gêneros e aproximadamente 460 espécies. Na região de Maringá, Paraná, Brasil, há matas secundárias onde vicejam espécies pertencentes ao gênero Piper Linnaeus, como P. amalago var. medium Linnaeus, P. aduncum Linnaeus, P. arboreum Aublet, P. crassinervium H.B.K., P. diospyrifolium Kunth e P. gaudichaudianum Kunth. Essas espécies têm hábito arbustivo ou subarbustivo e ocorrem em touceiras [3]. As espécies estudadas de Piper têm um amplo uso popular, pois possuem propriedades medicinais, ou seja, possuem um ou mais princípio ativo que lhe confere alguma propriedade terapêutica, tais como atividade antimicrobiana, cicatrizante, analgésica, antihemorrágica, adstringente, entre outras [4]. Piper aduncum L. é um arbusto (3-8 m), comumente encontrada no sudeste do Brasil. É largamente usada na medicina popular para tratar inflamações e dores de estômago. A investigação fitoquímica desta espécie mostrou a presença de derivados de ácido benzóico, de chromanas e flavonóides com atividades antibacteriana e citotoxicas. [5]. Muitos estudos revelam que o extrato da parte aérea de Piper aduncum é largamente utilizado por possuir propriedades anti-bacterianas, sendo significativamente mais ativo de encontro a Gram-positivas, incluindo Bacillus subtilis, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Cryptococcus neoformans, Mycobacteria intracellulare, Micrococcus luteus e Pseudomonas aeruginosa, confirmando assim o seu grande uso popular e, também para detectar novas fontes de agentes antibacterianos. [4]. Apesar de não se ter ainda muitos estudos sobre os efeitos do extrato de Piper tectoniifolium Kunth, seja possível que os seus compostos químicos sejam semelhantes ou próximos da Piper aduncum e, portanto, conferindo-lhes várias propriedades em comum, uma vez que apresentam efeitos alelopáticos semelhantes. O objetivo do presente trabalho foi identificar efeitos alelopáticos do extrato feito da parte aérea de Piper aduncum e Piper tectoniifolium na germinação e no crescimento de plântulas de Lactuca sativa (alface). |
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