Alergia às proteínas do leite: uma revisão bibliográfica
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Data de Publicação: | 2015 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8284 |
Resumo: | A alergia alimentar é uma patologia cada vez mais frequente na população, atingindo diversas faixas etárias, principalmente a população infantil. Em crianças a prevalência alérgica chega a ser de 8%. A predisposição genética, a potência antigênica de alguns alimentos, além de alterações a nível de intestino, são fatores importantes no desenvolvimento da doença. As alergias alimentares desencadeiam uma resposta imunológica que pode ou não ter a participação da Imunoglobulina E (IgE), produzida pelos linfócitos B. O leite de vaca é um dos alimentos que apresenta maior potencial alergênico e a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) tem sido relatada desde a era bíblica. Devido à inexistência da proteína β-Lactoglobulina (β-Lg) no leite materno, acredita-se que esta seja a principal proteína causadora de alergia presente no leite de vaca. As manifestações clínicas são bastante variadas, podendo levar a sintomas gastrintestinais, neurológicos, cardiovasculares e dermatológicos. O diagnóstico é difícil de ser confirmado, uma vez que os sintomas apresentados podem ser confundidos com outras patologias. Testes de provocação oral e testes in vitro são utilizados para melhorar a confirmação da doença. O tratamento mais eficaz para APLV é a dieta de exclusão, ocasião em que se elimina o alimento causador da alergia, observando se há melhora no quadro alérgico. Para lactentes costuma-se utilizar as fórmulas infantis enzimaticamente modificadas, capazes de fornecer o aporte nutricional necessário para seu crescimento e desenvolvimento. Além destes tratamentos, novos métodos estão sendo estudados, como a Imunoterapia alérgeno específica que consiste na administração de pequenas doses do alérgeno ao paciente até que seja adquirida tolerância. Este estudo pretende demonstrar as principais manifestações clínicas da APLV, os métodos de diagnósticos, bem como as opções terapêuticas. |
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Gallo, LorenzaSena, Janille Suzel Figueiredo2017-05-29T16:37:48Z20152017-05-29T16:37:48Z2015SENA, Janille Suzel Figueiredo. Alergia às proteínas do leite: uma revisão bibliográfica. 2015. 18 f. Artigo (Nutrição), Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2015.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8284A alergia alimentar é uma patologia cada vez mais frequente na população, atingindo diversas faixas etárias, principalmente a população infantil. Em crianças a prevalência alérgica chega a ser de 8%. A predisposição genética, a potência antigênica de alguns alimentos, além de alterações a nível de intestino, são fatores importantes no desenvolvimento da doença. As alergias alimentares desencadeiam uma resposta imunológica que pode ou não ter a participação da Imunoglobulina E (IgE), produzida pelos linfócitos B. O leite de vaca é um dos alimentos que apresenta maior potencial alergênico e a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) tem sido relatada desde a era bíblica. Devido à inexistência da proteína β-Lactoglobulina (β-Lg) no leite materno, acredita-se que esta seja a principal proteína causadora de alergia presente no leite de vaca. As manifestações clínicas são bastante variadas, podendo levar a sintomas gastrintestinais, neurológicos, cardiovasculares e dermatológicos. O diagnóstico é difícil de ser confirmado, uma vez que os sintomas apresentados podem ser confundidos com outras patologias. Testes de provocação oral e testes in vitro são utilizados para melhorar a confirmação da doença. O tratamento mais eficaz para APLV é a dieta de exclusão, ocasião em que se elimina o alimento causador da alergia, observando se há melhora no quadro alérgico. Para lactentes costuma-se utilizar as fórmulas infantis enzimaticamente modificadas, capazes de fornecer o aporte nutricional necessário para seu crescimento e desenvolvimento. Além destes tratamentos, novos métodos estão sendo estudados, como a Imunoterapia alérgeno específica que consiste na administração de pequenas doses do alérgeno ao paciente até que seja adquirida tolerância. Este estudo pretende demonstrar as principais manifestações clínicas da APLV, os métodos de diagnósticos, bem como as opções terapêuticas.A food allergy is an increasingly common condition in the population, reaching different age groups, particularly child population. In children allergic prevalence is as high as 8%. Genetic predisposition, antigenic potency of some food, and changes in bowel, are important factors in the development of the disease. Food allergies trigger an immune response that may or may not have the participation of Immunoglobulin E (IgE) produced by B lymphocytes Cow's milk is a food that has the highest potential allergen and allergy to cow's milk protein (CMPA) has been reported from the biblical era. Due to the lack of protein β-Lactoglobulin (β-Lg) in breast milk, it is believed that this is the main cause of this protein in cow's milk allergy. The clinical manifestations vary, and may lead to gastrointestinal symptoms, neurological, cardiovascular and dermatology. The diagnosis is difficult to be confirmed, since the symptoms may be confused with other diseases. Oral challenge tests and in vitro tests are used to improve the confirmation of the disease. The most effective treatment for CMPA is the elimination diet, at which time eliminates food allergy causing, listening for improvement in allergic symptoms. For infants it is customary to use the enzymatically modified infant formula, able to provide the nutritional support necessary for their growth and development. In addition to these treatments, new methods are being studied, such as allergen specific immunotherapy which comprises administering small doses of allergen until the patient is acquired tolerance. This study aims to demonstrate the main clinical manifestations of CMPA, methods of diagnosis and treatment options.Submitted by Franciene Aguiar (franciene.aguiar@ucb.br) on 2017-05-26T17:03:56Z No. of bitstreams: 1 JanilleSuzelFigueiredoSenaTCCGRADUACAO2015.pdf: 472858 bytes, checksum: f49e6aa0548bb48c76bd4792557b2f45 (MD5)Approved for entry into archive by Repositório Institucional Universidade Católica de Brasília (sdi@ucb.br) on 2017-05-29T16:37:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JanilleSuzelFigueiredoSenaTCCGRADUACAO2015.pdf: 472858 bytes, checksum: f49e6aa0548bb48c76bd4792557b2f45 (MD5)Made available in DSpace on 2017-05-29T16:37:48Z (GMT). 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