O poder brando brasileiro: análise do eixo político Brasil-Estados Unidos à luz da bossa nova (1961-1979)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guedes Junior, Plínio
Data de Publicação: 2020
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/13439
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar o espaço conferido à bossa nova na política externa brasileira para projeção internacional a fim de responder como o Brasil se valeu da bossa nova em sua política externa nas relações com os Estados Unidos de 1961-1979. Para tal fim, a metodologia empregada foi a revisão bibliográfica relacionando a variável independente de “formulação de uma política externa pragmática” e a variável dependente “apropriação da música em complemento às ações externas". Os principais autores que sustentam essa pesquisa são Joseph Nye, Paulo Visentini e Ruy Castro e Anaïs Fléchet, correspondendo, respectivamente, aos objetivos específicos de definição dos conceitos, discorrer sobre a política externa do período e o enquadramento da bossa nova nesta. Encarregado da realização de atividades culturais, o intermédio do Ministério das Relações Exteriores acomodava interesses de natureza comercial e econômica como reflexo das diretrizes de política externa. Exercendo tais diretrizes por meio da diplomacia cultural, esta pesquisa demonstra como o poder brando brasileiro, voltado inicialmente aos Estados Unidos, decorreu de iniciativas estatais e de que modo as reformulações da política externa influenciaram o espaço e o repertório cultural na agenda internacional do Brasil.
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This paper aims to analyze the extent by Bossa Nova music in Brazilian foreign policy for international projection in order to answer how Brazil availed itself on bossa nova in its foreign policy in relations with the United states from 1961-1979. To this end, the methodology employed was a literature review seeking to relate the independent variable of "formulation of a pragmatic foreign policy" and the dependent variable "appropriation of music in addition to external actions". The main authors that support this essay are Joseph Nye, Paulo Visentini and Ruy Castro and Anaïs Fléchet, corresponding, respectively, to the specific objectives of defining the concepts used, dissertating on the foreign policy at the time and framing the bossa nova in the case study. In charge of carrying out cultural activities, the support of the Ministry of Foreign Affairs served commercial and economic interests as a reflection of its foreign policy guidelines. Exercising such guidelines through cultural diplomacy, this research demonstrates how the Brazilian soft power, initially addressed to the United States, resulted from state initiatives and how the revisions of foreign policy influenced the extent and cultural repertoire of Brazil's international agenda.
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