Eficiência dos gastos em educação nas unidades federativas do Brasil

• Autor(a) principal: Mesquita, Luiza Muniz Navarro
• Data de Publicação: 2019
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12882
• topic: CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA; Eficiência; Educação básica; Economia

No Brasil, 13,8% de crianças e adolescentes, entre 4 e 17 anos, estão na escola são analfabetos ou estão em atraso escolar (UNICEF, 2018). Além de ser o 40° país entre 45 países a ter pessoas, entre 25 a 34 anos, com ensino superior completo, com taxa de 21% de participação de adultos com essa escolaridade, enquanto a média é de 44% para países desenvolvidos, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Dado esse contexto no qual o país se situa, seria interessante investigar a eficiência das Unidades Federativas (UFs) em suas respectivas despesas com educação analisando, assim, o gasto empenhado por aluno, o desempenho obtido no IDEB e a taxa de aprovação entre os discentes de cada estado. Para isso, optou-se pela metodologia de Análise Envoltória de Dados (DEA) com o método de retornos constantes de escala maximizando os outputs, que, neste estudo, são representados pelos dados provenientes do IDEB e do Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), durante os anos de 2009, 2011, 2013, 2015 e 2017. O resultado obtido, apesar de algumas limitações, foi satisfatório, sendo nítida a evolução das UFs ao longo do tempo, com destaque para o Acre, Piauí e Ceará no ano mais recente, em 2017. Os resultados mostraram que é possível obter resultados educacionais melhores utilizando recursos não tão elevados e, assim, melhorar a eficiência.