Efeito do Carbamato aldicarb no desenvolvimento pós-embrionário de Chrysomya megacephala (Fabricius) (Diptera: Calliphoridae)
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Data de Publicação: | 2011 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12218 |
Resumo: | A história da entomotoxicologia no Brasil teve inicio na década de 70, quando a presença de toxinas em insetos foi detectada pela primeira vez. Os insetos mais frequentemente envolvidos na estimativa do Intervalo Post-Mortem (IPM) são os dípteros sendo este, também, o táxon mais utilizado para análises toxicológicas. A presença de tóxicos pode afetar o desenvolvimento pós-embrionário em larvas de dípteros, causando assim erros na estimativa do IPM, que é baseada na idade dos epécimes. Neste estudo, conduzimos experimentos com a mosca Chrysomya megacephala (Fabricius, 1754) de origem africana e de importância forense, com o objetivo de testar o efeito do “Chumbinho” (Carbamato Aldicarb) na taxa de desenvolvimento dos imaturos. O Aldicarb trata-se de um veneno agrícola (agrotóxico), de uso exclusivo na lavoura como inseticida, acaricida ou nematicida, desviado do campo para os grandes centros para serem indevidamente utilizados como raticidas, é um produto clandestino por não possuir registro na ANVISA – Brasil, para utilização como raticida. Uma colônia de Chrysomya megacephala foi estabelecida no Laboratório de Zoologia da Universidade Católica de Brasília e sua geração F2 foi utilizada no experimento. Os ovos obtidos foram divididos em três grupos (1 experimental e 2 controles), os grupos controle foram alimentados somente com a dieta, já no grupo experimental a dieta foi acrescida de Aldicarb em uma concentração suficiente para matar um indivíduo humano de 60 kg (0,039mg), as amostras foram mantidas em estufa com temperatura de 27º C e fotoperíodo de 12 horas. As pesagens foram realizadas de 12 em 12 horas até os organismos atingirem o estágio de pupa. O teste T de student revelou que não existe diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos avaliados, garantindo a igualdade entre os tratamentos, uma vez que, a hipótese nula, onde o valor de (μ1 = μ2) foi aceita, onde (tcal = 0,1450 < viii t0,05(2);21crit = 2,080) com probabilidade de erro calculada em 0,05 (significância de 5%), mostrando assim que não houve alteração no desenvolvimento de C. megacephala no tratamento acrescido de Aldicarb. Portanto, este não afetou significativamente o ganho de massa dos indivíduos. A presença do Aldicarb na dieta dos imaturos causou um aumento na duração do estágio larval dos indivíduos que se alimentaram dela (+12h). Tal resultado evidencia que a presença do Aldicarb não causa alterações significativas no padrão de desenvolvimento de C. megacephala. |
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Luz, Cristiane Vieira de Assis PujolSilva, Laís Muryel Costa e2019-07-19T11:51:42Z2019-07-182019-07-19T11:51:42Z2011-06SILVA, Laís Muryel Costa e. Efeito do Carbamato aldicarb no desenvolvimento pós-embrionário de Chrysomya megacephala (Fabricius) (Diptera: Calliphoridae). 2011. 33 f. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2011.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12218A história da entomotoxicologia no Brasil teve inicio na década de 70, quando a presença de toxinas em insetos foi detectada pela primeira vez. Os insetos mais frequentemente envolvidos na estimativa do Intervalo Post-Mortem (IPM) são os dípteros sendo este, também, o táxon mais utilizado para análises toxicológicas. A presença de tóxicos pode afetar o desenvolvimento pós-embrionário em larvas de dípteros, causando assim erros na estimativa do IPM, que é baseada na idade dos epécimes. Neste estudo, conduzimos experimentos com a mosca Chrysomya megacephala (Fabricius, 1754) de origem africana e de importância forense, com o objetivo de testar o efeito do “Chumbinho” (Carbamato Aldicarb) na taxa de desenvolvimento dos imaturos. O Aldicarb trata-se de um veneno agrícola (agrotóxico), de uso exclusivo na lavoura como inseticida, acaricida ou nematicida, desviado do campo para os grandes centros para serem indevidamente utilizados como raticidas, é um produto clandestino por não possuir registro na ANVISA – Brasil, para utilização como raticida. Uma colônia de Chrysomya megacephala foi estabelecida no Laboratório de Zoologia da Universidade Católica de Brasília e sua geração F2 foi utilizada no experimento. Os ovos obtidos foram divididos em três grupos (1 experimental e 2 controles), os grupos controle foram alimentados somente com a dieta, já no grupo experimental a dieta foi acrescida de Aldicarb em uma concentração suficiente para matar um indivíduo humano de 60 kg (0,039mg), as amostras foram mantidas em estufa com temperatura de 27º C e fotoperíodo de 12 horas. As pesagens foram realizadas de 12 em 12 horas até os organismos atingirem o estágio de pupa. O teste T de student revelou que não existe diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos avaliados, garantindo a igualdade entre os tratamentos, uma vez que, a hipótese nula, onde o valor de (μ1 = μ2) foi aceita, onde (tcal = 0,1450 < viii t0,05(2);21crit = 2,080) com probabilidade de erro calculada em 0,05 (significância de 5%), mostrando assim que não houve alteração no desenvolvimento de C. megacephala no tratamento acrescido de Aldicarb. Portanto, este não afetou significativamente o ganho de massa dos indivíduos. A presença do Aldicarb na dieta dos imaturos causou um aumento na duração do estágio larval dos indivíduos que se alimentaram dela (+12h). Tal resultado evidencia que a presença do Aldicarb não causa alterações significativas no padrão de desenvolvimento de C. megacephala.The history of entomotoxicology in Brazil began in the seventies, when the presence of toxins in insects was detected for the first time. The insects more commonly envolved in the estimation of the post-mortem interval (PMI) are the diptera, which is also the most commonly taxon used for toxicological analysis. The presence of drugs may affect the postembryonic development of diptera maggots, causing mistakes to PMI estimative, which is based on the maggots` age. In this study, there were conducted experiments with the Chrysomya megacephala fly (Fabricius, 1754), which has African origins and is very important for forensic science. The experiments aimed to test the effect of Aldcarb (Carbamate aldicarb) on the larval development. The Carbamate Aldicarb is an agricultural poison (Pesticide), for exclusive use in farming as insecticide, acaricide or nematicide, usually diverted from its destination to the cities, to be wrongfully used as rat poison; it is a clandestine product because it doesn’t have the Brazilian National Health Surveillance Agency register. A colony of Chrysomya megacephala was established and its F2 generation was used in the experiment, the eggs obtained were separate in three groups ( one to be the experimental group and two control groups), the control groups were feed only with the regular diet, and for the experimental group, the Aldicarb was added to the diet, in a concentration high enough to kill one human individual of 60kg (0.039mg). The specimens were maintained in a environmental chamber in the temperature of 27º C and in a 12-hour photoperiod. The weighing was carried out once every 12 hour until the specimens reach the pupal stage. The Student`s t-test showed no statistically significant difference between the treatments tested, ensuring the equality between both treatments, since the null hypothesis was accepted, where the value of (μ1 = μ2) (tcal = 0.1450< t0.05(2);21crit = 2.080) with error probability calculated in 0.05 (5% Significance), showing thus that there was no changes on the development of C. megacephala whose diet was added of Aldicarb, causing no significant increase in the individual`s mass gain. The presence of Aldicarb on maggots` diet caused an increase in the length of time of the larvae stage (+12 hours). The result evidences that the presence of compound Carbamate aldicarb doesn’t cause significant changes on the forensic important C. megacephala`s development.Submitted by Maria José Martins (mmartins@ucb.br) on 2019-07-18T13:08:53Z No. of bitstreams: 1 LaísMuryelCostaeSilvaTCCGraduacao2011.pdf: 563559 bytes, checksum: a793af5074b7309609fd277d843a1bd8 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2019-07-19T11:51:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LaísMuryelCostaeSilvaTCCGraduacao2011.pdf: 563559 bytes, checksum: a793af5074b7309609fd277d843a1bd8 (MD5)Made available in DSpace on 2019-07-19T11:51:42Z (GMT). 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A história da entomotoxicologia no Brasil teve inicio na década de 70, quando a presença de toxinas em insetos foi detectada pela primeira vez. Os insetos mais frequentemente envolvidos na estimativa do Intervalo Post-Mortem (IPM) são os dípteros sendo este, também, o táxon mais utilizado para análises toxicológicas. A presença de tóxicos pode afetar o desenvolvimento pós-embrionário em larvas de dípteros, causando assim erros na estimativa do IPM, que é baseada na idade dos epécimes. Neste estudo, conduzimos experimentos com a mosca Chrysomya megacephala (Fabricius, 1754) de origem africana e de importância forense, com o objetivo de testar o efeito do “Chumbinho” (Carbamato Aldicarb) na taxa de desenvolvimento dos imaturos. O Aldicarb trata-se de um veneno agrícola (agrotóxico), de uso exclusivo na lavoura como inseticida, acaricida ou nematicida, desviado do campo para os grandes centros para serem indevidamente utilizados como raticidas, é um produto clandestino por não possuir registro na ANVISA – Brasil, para utilização como raticida. Uma colônia de Chrysomya megacephala foi estabelecida no Laboratório de Zoologia da Universidade Católica de Brasília e sua geração F2 foi utilizada no experimento. Os ovos obtidos foram divididos em três grupos (1 experimental e 2 controles), os grupos controle foram alimentados somente com a dieta, já no grupo experimental a dieta foi acrescida de Aldicarb em uma concentração suficiente para matar um indivíduo humano de 60 kg (0,039mg), as amostras foram mantidas em estufa com temperatura de 27º C e fotoperíodo de 12 horas. As pesagens foram realizadas de 12 em 12 horas até os organismos atingirem o estágio de pupa. O teste T de student revelou que não existe diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos avaliados, garantindo a igualdade entre os tratamentos, uma vez que, a hipótese nula, onde o valor de (μ1 = μ2) foi aceita, onde (tcal = 0,1450 < viii t0,05(2);21crit = 2,080) com probabilidade de erro calculada em 0,05 (significância de 5%), mostrando assim que não houve alteração no desenvolvimento de C. megacephala no tratamento acrescido de Aldicarb. Portanto, este não afetou significativamente o ganho de massa dos indivíduos. A presença do Aldicarb na dieta dos imaturos causou um aumento na duração do estágio larval dos indivíduos que se alimentaram dela (+12h). Tal resultado evidencia que a presença do Aldicarb não causa alterações significativas no padrão de desenvolvimento de C. megacephala. |
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