Ação do Citrus aurauntium e da Caralluma fimbriata no metabolismo lipídico
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8272 |
Resumo: | No Brasil, mais de 70 milhões de pessoas estão acima do peso. Esta situação é preocupante uma vez que a adiposidade excessiva aumenta o risco de doenças como as cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial, além de vários tipos de câncer. O tratamento do excesso de peso e obesidade exige uma abordagem multifatorial, facilitando a adesão, fator crítico para o sucesso do mesmo. Fitoterápicos vêm sido propostos como coadjuvantes deste tratamento, podendo contribuir para a perda de gordura corporal, por meio de mecanismos como o aumento da termogênese, redução da ansiedade, controle da resistência à insulina, inibição do apetite e modulação da inflamação. Este trabalho descreve o uso de dois fitoterápicos coadjuvantes do tratamento: o Citrus aurantium e a Caralluma fimbriata. Desta forma, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a capacidade do Citrus aurantium e da Caralluma fimbriata em induzir o emagrecimento e auxiliar na prevenção e tratamento da obesidade, bem como de suas possíveis complicações. Foi demonstrado que o uso do Citrus aurantium em humanos e animais, promoveu a diminuição do tecido adiposo e do peso corporal, provavelmente devido ao aumento da termogênese, decorrente da estimulação do receptor β3, o qual está envolvido com a aceleração do metabolismo e a lipólise. Resultados positivos também foram encontrados com o uso da Caralluma fimbriata, especialmente devido à sua capacidade de aumentar a saciedade, melhorar o perfil lipídico, reduzindo os níveis plasmáticos de colesterol total, lipoproteína de baixa densidade (LDL), triglicerídeos séricos, glicose em jejum e glicose pós-prandial. Atualmente, propõe-se, que a suplementação segura e eficaz de Citrus aurantium não ultrapasse o limite de 1-2g de folha, contendo 6% de sinefrina ao dia. Com relação à Caralluma fimbriata, ainda não há sugestão de dosagens, uma vez que a comercialização deste fitoterápico encontra-se proibida. |
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Torres, Andreia Araujo LimaCunha, Ana Cristina dos Santos2017-05-29T16:27:59Z20152017-05-29T16:27:59Z2015CUNHA, Ana Cristina dos Santos. Ação do Citrus aurauntium e da Caralluma fimbriata no metabolismo lipídico. 2015. 34 f. Artigo (Nutrição), Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2015.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8272Submitted by Franciene Aguiar (franciene.aguiar@ucb.br) on 2017-05-24T17:52:42Z No. of bitstreams: 1 AnaCristinaDosSantosCunhaTCCGRADUACAO2015.pdf: 847708 bytes, checksum: b331962037bff98a8665c5054551966e (MD5)Approved for entry into archive by Repositório Institucional Universidade Católica de Brasília (sdi@ucb.br) on 2017-05-29T16:27:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AnaCristinaDosSantosCunhaTCCGRADUACAO2015.pdf: 847708 bytes, checksum: b331962037bff98a8665c5054551966e (MD5)Made available in DSpace on 2017-05-29T16:27:59Z (GMT). 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Desta forma, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a capacidade do Citrus aurantium e da Caralluma fimbriata em induzir o emagrecimento e auxiliar na prevenção e tratamento da obesidade, bem como de suas possíveis complicações. Foi demonstrado que o uso do Citrus aurantium em humanos e animais, promoveu a diminuição do tecido adiposo e do peso corporal, provavelmente devido ao aumento da termogênese, decorrente da estimulação do receptor β3, o qual está envolvido com a aceleração do metabolismo e a lipólise. Resultados positivos também foram encontrados com o uso da Caralluma fimbriata, especialmente devido à sua capacidade de aumentar a saciedade, melhorar o perfil lipídico, reduzindo os níveis plasmáticos de colesterol total, lipoproteína de baixa densidade (LDL), triglicerídeos séricos, glicose em jejum e glicose pós-prandial. 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Com relação à Caralluma fimbriata, ainda não há sugestão de dosagens, uma vez que a comercialização deste fitoterápico encontra-se proibida.porUniversidade Católica de BrasíliaNutrição (Graduação)UCBBrasilEscola de Saúde e MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAONutriçãoCitrus aurantiumCaralluma fimbriataFitoterápicosObesidadeTermogêneseAção do Citrus aurauntium e da Caralluma fimbriata no metabolismo lipídicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBORIGINALAnaCristinaDosSantosCunhaTCCGRADUACAO2015.pdfAnaCristinaDosSantosCunhaTCCGRADUACAO2015.pdfArtigoapplication/pdf847708https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/8272/1/AnaCristinaDosSantosCunhaTCCGRADUACAO2015.pdfb331962037bff98a8665c5054551966eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/8272/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTAnaCristinaDosSantosCunhaTCCGRADUACAO2015.pdf.txtAnaCristinaDosSantosCunhaTCCGRADUACAO2015.pdf.txtExtracted texttext/plain66464https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/8272/3/AnaCristinaDosSantosCunhaTCCGRADUACAO2015.pdf.txt652cabca6cbfdcd55766efdbb2f11cf6MD53123456789/82722017-05-30 01:01:20.479TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/ |
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No Brasil, mais de 70 milhões de pessoas estão acima do peso. Esta situação é preocupante uma vez que a adiposidade excessiva aumenta o risco de doenças como as cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial, além de vários tipos de câncer. O tratamento do excesso de peso e obesidade exige uma abordagem multifatorial, facilitando a adesão, fator crítico para o sucesso do mesmo. Fitoterápicos vêm sido propostos como coadjuvantes deste tratamento, podendo contribuir para a perda de gordura corporal, por meio de mecanismos como o aumento da termogênese, redução da ansiedade, controle da resistência à insulina, inibição do apetite e modulação da inflamação. Este trabalho descreve o uso de dois fitoterápicos coadjuvantes do tratamento: o Citrus aurantium e a Caralluma fimbriata. Desta forma, foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a capacidade do Citrus aurantium e da Caralluma fimbriata em induzir o emagrecimento e auxiliar na prevenção e tratamento da obesidade, bem como de suas possíveis complicações. Foi demonstrado que o uso do Citrus aurantium em humanos e animais, promoveu a diminuição do tecido adiposo e do peso corporal, provavelmente devido ao aumento da termogênese, decorrente da estimulação do receptor β3, o qual está envolvido com a aceleração do metabolismo e a lipólise. Resultados positivos também foram encontrados com o uso da Caralluma fimbriata, especialmente devido à sua capacidade de aumentar a saciedade, melhorar o perfil lipídico, reduzindo os níveis plasmáticos de colesterol total, lipoproteína de baixa densidade (LDL), triglicerídeos séricos, glicose em jejum e glicose pós-prandial. Atualmente, propõe-se, que a suplementação segura e eficaz de Citrus aurantium não ultrapasse o limite de 1-2g de folha, contendo 6% de sinefrina ao dia. Com relação à Caralluma fimbriata, ainda não há sugestão de dosagens, uma vez que a comercialização deste fitoterápico encontra-se proibida. |
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