O empoderamento da mulher angolana à luz da Agenda das Nações Unidas para 2030: ferramentas e desafios para o desenvolvimento social.

• Autor(a) principal: Mildes, Nathallie Lopes
• Data de Publicação: 2018
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/13516
• topic: CNPQ::OUTROS::RELACOES INTERNACIONAIS; Empoderamento feminino; Organizações internacionais; Organização das Nações Unidas - ONU; Igualdade de gênero; Mulheres; Angola

O presente estudo tem por objetivo evidenciar a trajetória da mulher angolana desde seu período colonial até o ano de 2017, e identificar como o empoderamento foi e ainda é uma ferramenta de grande importância para o alcance do seu desenvolvimento e melhor inserção na sociedade. Neste estudo também se faz referência a alguns pensamentos sobre a mulher, seu papel e importância na sociedade, abordando sobre o movimento de empoderamento, assim como o feminismo e sua influência para a conquista da igualdade utilizando autores como Sardenberg (2018), e Valente (2001). Para o conhecimento acerca da cultura angolana desde sua colonização utiliza-se autores como Oyěwùmí (2018), Liberato (2016), Pantoja et al (2016), Canton (2016), e Caregnato (2010). Devido a isso, procurou-se mostrar no trabalho as transformações necessárias para que a sociedade começasse a tratá-las sob um novo olhar, para tanto, se faz necessária a Cooperação de Angola com outros países e Organizações Internacionais. Neste cenário se insere a Organização das Nações Unidas e sua Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e mais especificamente o seu Objetivo 5 acerca de igualdade de gênero. Com isso, apresentam-se reflexões de como a Agenda colaborou para o desenvolvimento destas mulheres juntamente com o Ministério da Família e Promoção da Mulher angolana (MINFAMU). O método utilizado foi bibliográfico e concluiu-se que houve mudanças estruturais a favor da mulher no século XXI quando comparado com os anteriores, mas que em 2015 mesmo com o engajamento do MINFAMU na implementação da Agenda no ano de 2017 ainda não se pôde ver dados e avanços significativos de mudanças para o país. Espera-se que com as novas diretrizes e recomendações para os próximos anos, se obtenha maiores avanços e melhores indicadores desse processo.