Análise dos fatores de risco para paralisia cerebral do tipo diplegia espástica no Setor de Fisioterapia da Universidade Católica de Brasília

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Flávia Luciana Barnabé
Data de Publicação: 2003
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/13143
Resumo: Este estudo aborda o tema fatores de risco para a Paralisia Cerebral especialmente em sua forma diplegia espástica, sendo este um tipo comum de acometimento principalmente em crianças que nasceram prematuramente e desenvolveram diversas complicações gestacionais e nos períodos perinatal e pós-natal que contribuíram para o surgimento da injúria cerebral e posterior instalação do quadro motor adverso. A identificação dos fatores de risco para o desenvolvimento de diplegia espástica faz-se necessário para um acompanhamento diligente daquelas crianças sob risco com o propósito de intervir com a fisioterapia precocemente a fim de proporcionar melhores condições para o desenvolvimento neuromotor destas crianças e ainda como forma de pesquisar meios para prevenção e controle de tais variáveis que geram lesão irreversível no sistema nervoso. Foi realizada análise dos fatores de risco pré-natais, perinatais e neonatais que acometeram as crianças com paralisia cerebral do tipo diplegia espástica em atendimento no setor de Fisioterapia da UCB no período de Agosto de 2002 a Abril de 2003, totalizando 28 casos, sendo que os dados foram coletados através de pesquisa em prontuários, exames médicos e um questionário respondido pelas mães dos pacientes. Em relação às principais condições antenatais que se refletiram em complicações maternas foram encontrados hemorragia materna (25.9%), infecções maternas (33.3%) e ruptura prematura de membranas (29.6%). As complicações perinatais e neonatais que se destacaram no grupo analisado foram: anóxia perinatal (67.8%), icterícia (46.4%), membrana hialina (39.2%), idade gestacional menor que 36 semanas (75%) e peso ao nascer menor que 1500g (39.2%). Os diagnósticos clínicos mais freqüentes foram a leucomalácia periventricular (57.1%) e a atrofia cerebral (10.7%), existindo casos em que não houve ainda uma definição do diagnóstico clínico (21.4%).
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A identificação dos fatores de risco para o desenvolvimento de diplegia espástica faz-se necessário para um acompanhamento diligente daquelas crianças sob risco com o propósito de intervir com a fisioterapia precocemente a fim de proporcionar melhores condições para o desenvolvimento neuromotor destas crianças e ainda como forma de pesquisar meios para prevenção e controle de tais variáveis que geram lesão irreversível no sistema nervoso. Foi realizada análise dos fatores de risco pré-natais, perinatais e neonatais que acometeram as crianças com paralisia cerebral do tipo diplegia espástica em atendimento no setor de Fisioterapia da UCB no período de Agosto de 2002 a Abril de 2003, totalizando 28 casos, sendo que os dados foram coletados através de pesquisa em prontuários, exames médicos e um questionário respondido pelas mães dos pacientes. Em relação às principais condições antenatais que se refletiram em complicações maternas foram encontrados hemorragia materna (25.9%), infecções maternas (33.3%) e ruptura prematura de membranas (29.6%). As complicações perinatais e neonatais que se destacaram no grupo analisado foram: anóxia perinatal (67.8%), icterícia (46.4%), membrana hialina (39.2%), idade gestacional menor que 36 semanas (75%) e peso ao nascer menor que 1500g (39.2%). Os diagnósticos clínicos mais freqüentes foram a leucomalácia periventricular (57.1%) e a atrofia cerebral (10.7%), existindo casos em que não houve ainda uma definição do diagnóstico clínico (21.4%).This study reviews throughout the literature and scientific works the subject risk factors for the cerebral palsy especially into the forms of spastic diplegia. It is being one common type of circumstance mainly into children that were born prematurely and developed many complication gestational and at the periods prenatal and postnatal, that contributed for the occurrence of the cerebral injury and afterward positionment of the adverse performance motor. The detection of risk factors for the development of spastic diplegia it makes necessary for a diligent accompaniment of these children under exposure with a purpose of intervene with the physiotherapy precociously. In order to provide with better conditions for the development neuromotor of these children and yet as a form of researching ways of prevention and control of such variables that it generates irreversible injury in the nervous system. That were accomplished analyses of the risk factors prenatal, perinatal, and neonatal occurred in children with cerebral palsy of type spastic diplegia, which attendance were at the Physiotherapy area of Catholic University of Brasilia - UCB at the period as Aug. - 2002 to April - 2003. Totaling 28 cases, being as the data have been collected right throughout researches in the patients’file, doctors examination and a questionnaire answered by the mothers of the patients. In relation to the mainly conditions antenatals in which reflected into maternal complications have been encountered maternal hemorrhage (25.9%), maternal infections (33.3%) and premature rupture of the membranes (29.6%). The complications perinatals and neonatals that were emphasized in the group analyzed have been: anoxia perinatal (67.8%), jaundice (icterus) (46.4%), hyaline membrane (39.2%), age gestational under 36 weeks (75%) and the weight of the newborn under 1500g (39.2%). The clinical diagnosis more frequent were the periventricular leukomalacia (57.1%) and the cerebral atrophy (10.7%), existing cases wherein there was no yet a definition from the clinico diagnosing (21.4%).Submitted by Rejaine Pereira (rejaine@ucb.br) on 2020-04-23T21:55:42Z No. of bitstreams: 1 Flávia Luciana Barnabé OliveiraTCCGraduação2003.pdf: 269113 bytes, checksum: 6085894257efe301c4546ff6b62a375e (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2020-05-04T19:44:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Flávia Luciana Barnabé OliveiraTCCGraduação2003.pdf: 269113 bytes, checksum: 6085894257efe301c4546ff6b62a375e (MD5)Made available in DSpace on 2020-05-04T19:44:18Z (GMT). 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This study reviews throughout the literature and scientific works the subject risk factors for the cerebral palsy especially into the forms of spastic diplegia. It is being one common type of circumstance mainly into children that were born prematurely and developed many complication gestational and at the periods prenatal and postnatal, that contributed for the occurrence of the cerebral injury and afterward positionment of the adverse performance motor. The detection of risk factors for the development of spastic diplegia it makes necessary for a diligent accompaniment of these children under exposure with a purpose of intervene with the physiotherapy precociously. In order to provide with better conditions for the development neuromotor of these children and yet as a form of researching ways of prevention and control of such variables that it generates irreversible injury in the nervous system. That were accomplished analyses of the risk factors prenatal, perinatal, and neonatal occurred in children with cerebral palsy of type spastic diplegia, which attendance were at the Physiotherapy area of Catholic University of Brasilia - UCB at the period as Aug. - 2002 to April - 2003. Totaling 28 cases, being as the data have been collected right throughout researches in the patients’file, doctors examination and a questionnaire answered by the mothers of the patients. In relation to the mainly conditions antenatals in which reflected into maternal complications have been encountered maternal hemorrhage (25.9%), maternal infections (33.3%) and premature rupture of the membranes (29.6%). The complications perinatals and neonatals that were emphasized in the group analyzed have been: anoxia perinatal (67.8%), jaundice (icterus) (46.4%), hyaline membrane (39.2%), age gestational under 36 weeks (75%) and the weight of the newborn under 1500g (39.2%). The clinical diagnosis more frequent were the periventricular leukomalacia (57.1%) and the cerebral atrophy (10.7%), existing cases wherein there was no yet a definition from the clinico diagnosing (21.4%).
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