Prostituição: como a existência é significada a partir da subjetivação do próprio corpo?
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Data de Publicação: | 2016 |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9411 |
Resumo: | No campo científico a prostituição tem sido abordada, principalmente, nos seguintes temas: a regulamentação da profissão, os cuidados na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e o preconceito sofrido pelas mulheres que se prostituem. O objetivo do presente estudo é analisar a forma como as prostitutas significam a sua existência por meio da subjetivação do próprio corpo. Para isso, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com duas profissionais do sexo. A análise de dados foi realizada através do método fenomenológico. O corpo, objeto de estudo dessa pesquisa, é considerado além do corpo físico, como forma de existência, como um encontro com o mundo. As unidades de significado encontradas nas falas das participantes foram: saúde, corpo como sedução, sexo como presença parcial, prostituição como fonte de renda, não-confirmação dos corpos e prostituição como missão. Cada participante apresenta uma vivência na prostituição. Uma se mostra mais envolvida com a profissão e com os clientes e outra se mostra mais vinculada ao dinheiro. Foi observado que há uma relação de prazer e sofrimento maior em uma das participantes. |
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Galvão, Alexandre CavalcantiLucatelli, Beatriz Guimarães2017-07-26T13:44:36Z2017-07-142017-07-26T13:44:36Z2016-06-14LUCATELLI, Beatriz Guimarães. Prostituição: como a existência é significada a partir da subjetivação do próprio corpo?. 2016. 39 f. Monografia (Graduação em Psicologia) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2016.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9411No campo científico a prostituição tem sido abordada, principalmente, nos seguintes temas: a regulamentação da profissão, os cuidados na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e o preconceito sofrido pelas mulheres que se prostituem. O objetivo do presente estudo é analisar a forma como as prostitutas significam a sua existência por meio da subjetivação do próprio corpo. Para isso, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com duas profissionais do sexo. A análise de dados foi realizada através do método fenomenológico. O corpo, objeto de estudo dessa pesquisa, é considerado além do corpo físico, como forma de existência, como um encontro com o mundo. As unidades de significado encontradas nas falas das participantes foram: saúde, corpo como sedução, sexo como presença parcial, prostituição como fonte de renda, não-confirmação dos corpos e prostituição como missão. Cada participante apresenta uma vivência na prostituição. Uma se mostra mais envolvida com a profissão e com os clientes e outra se mostra mais vinculada ao dinheiro. Foi observado que há uma relação de prazer e sofrimento maior em uma das participantes.In the scientific field prostitution has been discussed mainly inside the following topics: the regulation of the profession, care in the prevention of sexually transmitted diseases and prejudice suffered by women who are prostitutes. The aim of this study is to analyse how prostitutes observe their existence considering the subjectivity of the body. For this, semistructured interviews were conducted with two prostitutes. Data analysis was performed using the phenomenological method. The body, the object of study of this research, is considered beyond the physical body, it is seen as a form of existence, as an encounter with the world. The categories found in the speeches of the participants were: health, body and seduction, partial presence during sex, prostitution as a source of income, non-confirmation of the bodies and prostitution as a mission. Each participant has her own experience in prostitution. One of them is more involved with the profession and with customers and the other one is more concerned about the money. It was observed that one participant is more affected by the pleasure-suffering relationship.Submitted by maikon ornelas (maikon.ornelas@ucb.br) on 2017-07-14T21:02:29Z No. of bitstreams: 1 BeatrizGuimarãesLucatelliTCCGraduação2016.pdf: 739488 bytes, checksum: 1fc5559cfd5a9fd85e5db5527e5313fc (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-07-26T13:44:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BeatrizGuimarãesLucatelliTCCGraduação2016.pdf: 739488 bytes, checksum: 1fc5559cfd5a9fd85e5db5527e5313fc (MD5)Made available in DSpace on 2017-07-26T13:44:36Z (GMT). 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No campo científico a prostituição tem sido abordada, principalmente, nos seguintes temas: a regulamentação da profissão, os cuidados na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e o preconceito sofrido pelas mulheres que se prostituem. O objetivo do presente estudo é analisar a forma como as prostitutas significam a sua existência por meio da subjetivação do próprio corpo. Para isso, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com duas profissionais do sexo. A análise de dados foi realizada através do método fenomenológico. O corpo, objeto de estudo dessa pesquisa, é considerado além do corpo físico, como forma de existência, como um encontro com o mundo. As unidades de significado encontradas nas falas das participantes foram: saúde, corpo como sedução, sexo como presença parcial, prostituição como fonte de renda, não-confirmação dos corpos e prostituição como missão. Cada participante apresenta uma vivência na prostituição. Uma se mostra mais envolvida com a profissão e com os clientes e outra se mostra mais vinculada ao dinheiro. Foi observado que há uma relação de prazer e sofrimento maior em uma das participantes. |
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