O emprego da preposição “de” do português na interlíngua dos surdos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana, Cheryslene Marques de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8518
Resumo: Os estudos gerativos têm servido como aporte teórico para as mais diversas pesquisas investigativas sobre o processo de aquisição do português por surdos. Sob a ótica do bilinguismo, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) constitui a primeira língua (L1) do surdo e o português, sua segunda língua (L2). Partindo desses referenciais, o presente trabalho tem como objetivo verificar o emprego da preposição “de” do português na interlíngua dos surdos. Examinou-se que, no português, a preposição “de” é utilizada em diversos contextos sintáticos e semânticos. E que em Libras, as preposições não são inexistentes, mas manifestam-se por meio de sinais específicos, dos classificadores e do movimento direcional. Como metodologia de análise, utilizaram-se questionários e produções escritas de cinco alunos surdos, estudantes do 2° ano do Ensino Médio de uma escola pública do Distrito Federal. Dadas as diferenças entre as duas línguas, Português e Libras, os resultados coletados atestaram um possível acesso parcial à Gramática Universal na aquisição de L2 e revelaram aparente tendência à fossilização. E que os surdos aprendizes de L2 empregam a preposição “de” em sua interlíngua. Desse modo, a análise visa não uma nova metodologia pedagógica, mas reconhece que ainda há muito para ser aprimorado no que se refere ao ensino do português como L2 para a comunidade surda.
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E que em Libras, as preposições não são inexistentes, mas manifestam-se por meio de sinais específicos, dos classificadores e do movimento direcional. Como metodologia de análise, utilizaram-se questionários e produções escritas de cinco alunos surdos, estudantes do 2° ano do Ensino Médio de uma escola pública do Distrito Federal. Dadas as diferenças entre as duas línguas, Português e Libras, os resultados coletados atestaram um possível acesso parcial à Gramática Universal na aquisição de L2 e revelaram aparente tendência à fossilização. E que os surdos aprendizes de L2 empregam a preposição “de” em sua interlíngua. Desse modo, a análise visa não uma nova metodologia pedagógica, mas reconhece que ainda há muito para ser aprimorado no que se refere ao ensino do português como L2 para a comunidade surda.The generative studies have been working as technical support for the most diverse investigative researches about the process of acquisition of Portuguese by deaf. By the bilingual optic, the Brazilian Signal Language (Libras) constitutes the first language (L1) of the deaf and Portuguese his second language (L2). From these references, this work has as objective to verify the use of the preposition "de" of the Portuguese in the deaf people's inter-language. It was observed that, in Portuguese, the "de" preposition is used in many syntactic and semantic contexts. And that in Libras the prepositions are not existent, but they appear through specific, classifiers signals and directional movements. As analyses methodology, questioners and the written production of five deaf students of the second year of High School of a public school in Distrito Federal were used. Given the differences between the two languages, Portuguese and Libras, the collected results show a possible partial access to the Universal Grammar during the acquisition of L2 and a visible tendency to fossilization. And that deaf learners of L2 use the preposition "de" in their inter-language. This way, the analyses not a new pedagogic methodology, but to recognize that there is yet much to improve in the teaching of Portuguese as L2 to the deaf community.Submitted by Ana Claudia Rodrigues Ferreira (anaclaudiaf@ucb.br) on 2017-06-26T19:38:17Z No. of bitstreams: 1 CherysleneMarquesDeSantana.pdf: 997342 bytes, checksum: 8c7b8794405a8eb368fed3083c1081b2 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-06-27T11:49:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CherysleneMarquesDeSantana.pdf: 997342 bytes, checksum: 8c7b8794405a8eb368fed3083c1081b2 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-27T11:49:26Z (GMT). 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The generative studies have been working as technical support for the most diverse investigative researches about the process of acquisition of Portuguese by deaf. By the bilingual optic, the Brazilian Signal Language (Libras) constitutes the first language (L1) of the deaf and Portuguese his second language (L2). From these references, this work has as objective to verify the use of the preposition "de" of the Portuguese in the deaf people's inter-language. It was observed that, in Portuguese, the "de" preposition is used in many syntactic and semantic contexts. And that in Libras the prepositions are not existent, but they appear through specific, classifiers signals and directional movements. As analyses methodology, questioners and the written production of five deaf students of the second year of High School of a public school in Distrito Federal were used. Given the differences between the two languages, Portuguese and Libras, the collected results show a possible partial access to the Universal Grammar during the acquisition of L2 and a visible tendency to fossilization. And that deaf learners of L2 use the preposition "de" in their inter-language. This way, the analyses not a new pedagogic methodology, but to recognize that there is yet much to improve in the teaching of Portuguese as L2 to the deaf community.
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