Distribuição das famílias de Coleoptera (Insecta) em uma área de cerrado do Distrito Federal
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Data de Publicação: | 2017 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9092 |
Resumo: | Coleoptera é a maior ordem de organismos do reino animal, possuindo cerca de 350 mil espécies pertencentes a 129 famílias. No Brasil são relatadas 105 famílias e pouco mais de 28 mil espécies, as quais desempenham papel importante em diversos ecossistemas O clima é um fator determinante na sazonalidade dos insetos. No Cerrado a chuva é fundamental para a retomada das atividades dos insetos e os Coleoptera, em particular, são abundantes no período de transição entre os períodos seco e chuvoso. Este estudo teve como objetivo avaliar a distribuição das famílias de Coleoptera em uma área de Cerrado sensu stricto do Distrito Federal nos períodos seco e chuvoso, analisar se existe correlação entre as variáveis climáticas e o número de coleópteros coletados e, avaliar se existe variação temporal da ordem e das famílias. As coletas foram realizadas mensalmente de junho de 2015 a maio de 2016 em uma área de Cerrado sensu stricto da Embrapa Cerrados localizada em Planaltina/DF, utilizando uma armadilha luminosa modelo Pensilvânia. A armadilha permaneceu no campo durante cinco noites consecutivas no período novilúnio de cada mês. Permaneceu ligada por 12 horas em cada noite, totalizando um esforço amostral de 720 horas. Foram coletados 14.824 coleópteros pertencentes a 34 famílias, sendo as mais abundantes Bostrichidae, Carabidae, Chrysomelidae, Melolonthidae e Scarabaeidae. Houve diferença significativa para o número de famílias e o número médio de coleópteros entre os períodos seco e chuvoso. A análise de correlação de Spearman mostrou que existe correlação significativa e positiva entre a abundância de coleópteros e as variáveis climáticas temperatura e precipitação. A análise circular mostrou um padrão de distribuição de coleópteros de acordo com a variação temporal do Cerrado, sendo que no período chuvoso a abundância de coleópteros e de famílias foram maiores. |
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Frizzas, Marina ReginaOliveira, Cristielle Pereira de2017-07-12T11:57:22Z2017-07-112017-07-12T11:57:22Z2017OLIVEIRA, Cristielle Pereira de. Distribuição das famílias de Coleoptera (Insecta) em uma área de cerrado do Distrito Federal. 2017. 39 f. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2017.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9092Coleoptera é a maior ordem de organismos do reino animal, possuindo cerca de 350 mil espécies pertencentes a 129 famílias. No Brasil são relatadas 105 famílias e pouco mais de 28 mil espécies, as quais desempenham papel importante em diversos ecossistemas O clima é um fator determinante na sazonalidade dos insetos. No Cerrado a chuva é fundamental para a retomada das atividades dos insetos e os Coleoptera, em particular, são abundantes no período de transição entre os períodos seco e chuvoso. Este estudo teve como objetivo avaliar a distribuição das famílias de Coleoptera em uma área de Cerrado sensu stricto do Distrito Federal nos períodos seco e chuvoso, analisar se existe correlação entre as variáveis climáticas e o número de coleópteros coletados e, avaliar se existe variação temporal da ordem e das famílias. As coletas foram realizadas mensalmente de junho de 2015 a maio de 2016 em uma área de Cerrado sensu stricto da Embrapa Cerrados localizada em Planaltina/DF, utilizando uma armadilha luminosa modelo Pensilvânia. A armadilha permaneceu no campo durante cinco noites consecutivas no período novilúnio de cada mês. Permaneceu ligada por 12 horas em cada noite, totalizando um esforço amostral de 720 horas. Foram coletados 14.824 coleópteros pertencentes a 34 famílias, sendo as mais abundantes Bostrichidae, Carabidae, Chrysomelidae, Melolonthidae e Scarabaeidae. Houve diferença significativa para o número de famílias e o número médio de coleópteros entre os períodos seco e chuvoso. A análise de correlação de Spearman mostrou que existe correlação significativa e positiva entre a abundância de coleópteros e as variáveis climáticas temperatura e precipitação. A análise circular mostrou um padrão de distribuição de coleópteros de acordo com a variação temporal do Cerrado, sendo que no período chuvoso a abundância de coleópteros e de famílias foram maiores.Coleoptera is the largest order of organisms in the animal kingdom, with about 350 thousand species belonging to 129 families. In Brazil, 105 families and just over 28 thousand species are reported, which play an important role in several ecosystems. Climate is a determining factor in the seasonality of insects. In the Cerrado rainfall is fundamental for the resumption of insect activities, and Coleoptera in particular are abundant in the transition period between dry and rainy periods. The objective of this study was to evaluate the distribution of Coleoptera families in a Cerrado sensu stricto area of the Federal District during the dry and rainy periods, to analyze if there is a correlation between the climatic variables and the number of collected Coleoptera and to evaluate if there is a temporal variation of order and families. The collects were carried out monthly from June 2015 to May 2016 in a Cerrado sensu stricto area of Embrapa Cerrados located in Planaltina/DF, using a Pennsylvania model light trap. The trap remained on the field for five consecutive nights in the new moon period of each month. It remained on for 12 hours each night, totaling a sampling effort of 720 hours. A total of 14,824 beetles belonging to 34 families were collected, the most abundant being Bostrichidae, Carabidae, Chrysomelidae, Melolonthidae and Scarabaeidae. There was a significant difference for the number of families and the average number of beetles between the dry and rainy periods. Spearman correlation analysis showed that there is a significant and positive correlation between coleopteran abundance and temperature and precipitation climatic variables. The circular analyses showed a pattern of coleopteran distribution according to the temporal variation of the Cerrado, and in the rainy season the abundance of Coleoptera and families were larger.Submitted by Ana Claudia Rodrigues Ferreira (anaclaudiaf@ucb.br) on 2017-07-11T14:54:52Z No. of bitstreams: 1 CristielleDeOliveira.pdf: 1071320 bytes, checksum: 7f3c0f06f6bd5b6bf6407e1119dc736e (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-07-12T11:57:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CristielleDeOliveira.pdf: 1071320 bytes, checksum: 7f3c0f06f6bd5b6bf6407e1119dc736e (MD5)Made available in DSpace on 2017-07-12T11:57:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CristielleDeOliveira.pdf: 1071320 bytes, checksum: 7f3c0f06f6bd5b6bf6407e1119dc736e (MD5) Previous issue date: 2017porUniversidade Católica de BrasíliaCiências Biológicas (Graduação)UCBBrasilEscola de Exatas, Arquitetura e Meio AmbienteCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASColeópterosArmadilha luminosaVariação temporalPeríodo secoPeríodo chuvosoDistribuição das famílias de Coleoptera (Insecta) em uma área de cerrado do Distrito Federalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBORIGINALCristielleDeOliveira.pdfCristielleDeOliveira.pdfMonografiaapplication/pdf1071320https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9092/1/CristielleDeOliveira.pdf7f3c0f06f6bd5b6bf6407e1119dc736eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9092/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTCristielleDeOliveira.pdf.txtCristielleDeOliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain65285https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9092/3/CristielleDeOliveira.pdf.txt07a3fe893c589b4c294b636a5909b6ccMD53123456789/90922017-07-14 01:04:16.56TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/ |
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