“Eu não sou louco”: a visão social da loucura sobre a vivência do sujeito louco
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Data de Publicação: | 2020 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/13449 |
Resumo: | Objetivou-se com este trabalho tecer considerações a respeito da relação entre a ótica social da loucura do sujeito “louco” com sua experiência vivida. Realizou-se um estudo qualitativo através da pesquisa histórica da loucura no mundo e no Brasil, juntamente a depoimentos retirados do documentário “A Loucura Entre Nós”, da Fernanda Fontes Vareille. Dentro do conceito de “louco” apresentam-se uma série de características, preconceitos e silenciamentos a respeito da forma de estar-no-mundo destes sujeitos, passando por santificações e demonizações, isolamentos sociais, exclusões, sistemas de trabalho forçado, hegemonia do poder médico, até maus-tratos e assassinato. Contudo, a partir de suas falar percebe-se que desejam, antes de tudo, existir, serem considerados como seres-em-relação consigo mesmos e com o mundo. A partir do estudo é notável que preceitos construídos há séculos atrás, tanto na Europa quanto no Brasil, ainda são presentes em diversos espaços, como comunidades terapêuticas, hospitais psiquiátricos e casas de internamento. É necessário avaliar a mercantilização da loucura, e buscar novas alternativas para trazer autonomia para o indivíduo em adoecimento psíquico, além de fazê-lo agente ativo de seu próprio planejamento terapêutico. |
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Moraes, Débora Ferreira Leite deVitória, Fabiene Sousa da2020-08-07T20:10:58Z2020-08-042020-08-07T20:10:58Z2020-07-01VITÓRIA, Fabiene Sousa da. “Eu não sou louco”: a visão social da loucura sobre a vivência do sujeito louco. 2020. 74 f. Monografia (Graduação em Psicologia) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2020.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/13449Objetivou-se com este trabalho tecer considerações a respeito da relação entre a ótica social da loucura do sujeito “louco” com sua experiência vivida. Realizou-se um estudo qualitativo através da pesquisa histórica da loucura no mundo e no Brasil, juntamente a depoimentos retirados do documentário “A Loucura Entre Nós”, da Fernanda Fontes Vareille. Dentro do conceito de “louco” apresentam-se uma série de características, preconceitos e silenciamentos a respeito da forma de estar-no-mundo destes sujeitos, passando por santificações e demonizações, isolamentos sociais, exclusões, sistemas de trabalho forçado, hegemonia do poder médico, até maus-tratos e assassinato. Contudo, a partir de suas falar percebe-se que desejam, antes de tudo, existir, serem considerados como seres-em-relação consigo mesmos e com o mundo. A partir do estudo é notável que preceitos construídos há séculos atrás, tanto na Europa quanto no Brasil, ainda são presentes em diversos espaços, como comunidades terapêuticas, hospitais psiquiátricos e casas de internamento. É necessário avaliar a mercantilização da loucura, e buscar novas alternativas para trazer autonomia para o indivíduo em adoecimento psíquico, além de fazê-lo agente ativo de seu próprio planejamento terapêutico.The Objective of this Coursework is to make considerations about the relationship between the social view of “madness” of the “insane” person with the experience of his own life. A deep qualitative study was accomplished using historical research of the concept of madness in Brazil and the World, putting together with testimonies of the documentary “A Loucura entre nós – The Madness between us” from Fernanda Fontes Vareille. Inside the concept of “madness” there is a series of characteristics, prejudices e silencing about the way of existing and being in the world of this subjects, passing through sanctification to demonization, social isolation, social exclusion, forced labour systems, hegemony of medical power and even mistreatment and murder. However, starting from their perspective from their speech there is evidence of what they desire the most is to exist, to be considered as beings with the capacity to have a relationship with themselves and the world. From the study is remarkable that pre-conceived concepts built hundreds of years ago, both in Europe and Brazil, are yet present in several spaces, as in therapeutic communities, psychiatric hospitals and internment houses. It is necessary to evaluate the commodification of madness and to research new alternatives to bring autonomy to the person in psychic illness, furthermore doing him the active agent of his own therapeutic planning.Submitted by Cláudia de Fátima Moura (claudiaf@ucb.br) on 2020-08-04T13:05:39Z No. of bitstreams: 1 FabieneSousadaVitóriaTCCGraduacao2020.pdf: 605700 bytes, checksum: 1947bdbe13809b7c5d03a43adb8ed767 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2020-08-07T20:10:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FabieneSousadaVitóriaTCCGraduacao2020.pdf: 605700 bytes, checksum: 1947bdbe13809b7c5d03a43adb8ed767 (MD5)Made available in DSpace on 2020-08-07T20:10:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FabieneSousadaVitóriaTCCGraduacao2020.pdf: 605700 bytes, checksum: 1947bdbe13809b7c5d03a43adb8ed767 (MD5) Previous issue date: 2020-07-01porUniversidade Católica de BrasíliaPsicologia (Graduação)UCBBrasilEscola de Saúde e MedicinaCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIALoucuraÓtica socialPsicologia social“Eu não sou louco”: a visão social da loucura sobre a vivência do sujeito loucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81869https://200.214.135.189:9443/jspui/bitstream/123456789/13449/2/license.txt4d5160124c10e76e035be9c2700508e4MD52ORIGINALFabieneSousadaVitóriaTCCGraduacao2020.pdfFabieneSousadaVitóriaTCCGraduacao2020.pdfMonografiaapplication/pdf605700https://200.214.135.189:9443/jspui/bitstream/123456789/13449/1/FabieneSousadaVit%c3%b3riaTCCGraduacao2020.pdf1947bdbe13809b7c5d03a43adb8ed767MD51123456789/134492020-08-07 17:10:58.819Repositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/ |
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Objetivou-se com este trabalho tecer considerações a respeito da relação entre a ótica social da loucura do sujeito “louco” com sua experiência vivida. Realizou-se um estudo qualitativo através da pesquisa histórica da loucura no mundo e no Brasil, juntamente a depoimentos retirados do documentário “A Loucura Entre Nós”, da Fernanda Fontes Vareille. Dentro do conceito de “louco” apresentam-se uma série de características, preconceitos e silenciamentos a respeito da forma de estar-no-mundo destes sujeitos, passando por santificações e demonizações, isolamentos sociais, exclusões, sistemas de trabalho forçado, hegemonia do poder médico, até maus-tratos e assassinato. Contudo, a partir de suas falar percebe-se que desejam, antes de tudo, existir, serem considerados como seres-em-relação consigo mesmos e com o mundo. A partir do estudo é notável que preceitos construídos há séculos atrás, tanto na Europa quanto no Brasil, ainda são presentes em diversos espaços, como comunidades terapêuticas, hospitais psiquiátricos e casas de internamento. É necessário avaliar a mercantilização da loucura, e buscar novas alternativas para trazer autonomia para o indivíduo em adoecimento psíquico, além de fazê-lo agente ativo de seu próprio planejamento terapêutico. |
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