Respostas agudas e crônicas do exercício em ergômetro de braço na glicemia de pacientes com diabetes tipo-2

• Autor(a) principal: Olinda, Mariana Assis de
• Data de Publicação: 2008
• Outros Autores: Rabelo, Regiane Nunes
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/13236
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL; Atividades físicas; Diabéticos; Glicemia

Os objetivos do estudo foram verificar o efeito crônico do treinamento em ergômetro de braço na glicemia de repouso em diabéticos melitus tipo 2 (DM2) , analisar o efeito do exercício agudo na glicemia pós-exercício e investigar os efeitos de um mês de treinamento em ergômetro de braço sobre o índice de massa corporal (IMC) e circunferência de braço (CB). Dez indivíduos diagnosticados com DM2 há 12,7± 9,8 anos (seis homens e quatro mulheres; 60,8±8,8 anos; 70,9±12,8kg; ) foram submetidos à avaliação cardiovascular, preenchimento de histórico de saúde, avaliação antropométrica, circunferência dos braços direito (CBD) e esquerdo (CBE) e a testes incrementais pré e pós-treinamento de 4 semanas (TI1/PRÉ-T e TI2/PÓS-T) iniciados com carga de 0Kp a 60 RPM e incrementos de 0,1Kp a cada estágio de três min pré e pós-treinamento de quatro semanas. Após realização do TI1 os voluntários realizaram duas sessões semanais de 20 min de exercício à intensidade entre 75 e 79% da freqüência cardíaca máxima predita para a idade. Não houve diferença significativa (p=0,52) entre a glicemia de repouso PRÉ-T(160±93mg. dL-1) e PÓS-T(187± 4mg.dL-1). Ao analisar a variação percentual da glicemia na condição PÓS-T verificou-se redução significativa (-14%; p=0,02) na média de 60 min da recuperação pós TI2 quando comparada ao repouso pré TI2 o que não foi observado no PRÉ-T (-6%). Durante as quatro semanas (oito sessões) de treinamento observou-se queda média significativa (p<0,01) da glicemia de 160mg. dL-1 em repouso para 126mg.dL-1 pós-exercício. Após o treinamento observou-se redução significativa do IMC (p<0,05; PRÉ-T - 27,3 kg.m2(-1) e PÓS-T - 26,8 kg.m2(-1)) e aumento significativo das circunferências de braço (CBD PRÉ-T/PÓS-T - 30,0/31,9cm e CBE 29,4/31,3cm). Conclui-se que o treinamento de quatro semanas em ergômetro de braço promoveu queda significativa da glicemia durante a recuperação pós TI2, bem como após as oito sessões de treinamento em relação ao repouso, além de promover aumento significativo das CBD e CBE e redução significativa do IMC em pacientes com DM2.