Dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros ao manusear os parâmetros do ventilador mecânico na Unidade de Terapia Intensiva para adultos do hospital regional de Ceilândia no período de março a junho de 2009
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Data de Publicação: | 2009 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/10400 |
Resumo: | O surgimento dos ventiladores mecânicos há cerca de sessenta anos marca o início do tratamento da insuficiência respiratória aguda e com ele, a idéia de que estudos clínicos poderiam influenciar no prognóstico dos pacientes. Com o decorrer do tempo, houve um suporte mais avançado de ventiladores capazes de implementar modalidades menos agressivas e que proporcionasse um atendimento mais qualificado e humanizado por parte da equipe de saúde que realiza de forma individual e intensiva o cuidado ao paciente crítico. Dessa maneira, o enfermeiro tem a responsabilidade de coordenar o cuidado ao paciente em ventilação mecânica invasiva e estar preparado para detectar possíveis complicações conforme os parâmetros fisiológicos modificados e da observação contínua. O objetivo do presente estudo foi investigar o nível de conhecimento técnico dos enfermeiros sobre os parâmetros da ventilação mecânica na Unidade de Terapia Intensiva (U.T.I) para adultos do Hospital Regional da Ceilândia (H.R.C / S.E.S – DF). A pesquisa tem uma abordagem qualitativa orientada de acordo com o método descritivo. Os dados socioeconômicos e demográficos foram relatados entre Março e Junho de 2009, através da aplicação de um questionário semi-estruturado no mesmo período. Foram entrevistados nove enfermeiros, porém, dois se recusaram a responder o questionário. Observou-se no estudo que, 86% dos enfermeiros da U.T.I eram do sexo feminino, 57% pertenciam à faixa etária de 30 a 40 anos, 43% eram casados, 29% se graduaram na Universidade Católica de Goiás, 71% trabalham na U.T.I entre 1 a 5 anos, 71% dos enfermeiros que trabalham na U.T.I adulto não tem qualquer especialização, 86% dos enfermeiros estão satisfeitos com a profissão, 57% trabalham em outros hospitais, 86% dos enfermeiros disseram que não há educação continuada com freqüência no setor, 43% dos enfermeiros avaliam seu conhecimento sobre ventilação mecânica invasiva na U.T.I adulto como regular e ineficiente, 86% disseram que manuseiam os parâmetros do ventilador mecânico sempre que necessário. Contudo, observa-se que os enfermeiros não têm treinamentos adequados e com freqüência que garantam a qualidade da assistência de enfermagem ao manusear os parâmetros do ventilador. Entretanto, seria satisfatório tanto para a enfermagem quanto ao paciente, que o enfermeiro tivesse um embasamento teórico e científico ao lidar com os parâmetros ventilatórios. Esse embasamento seria através de livros e artigos atualizados, treinamentos constantes com profissionais habilitados na área e estudos clínicos, juntamente com a equipe. |
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Dessa maneira, o enfermeiro tem a responsabilidade de coordenar o cuidado ao paciente em ventilação mecânica invasiva e estar preparado para detectar possíveis complicações conforme os parâmetros fisiológicos modificados e da observação contínua. O objetivo do presente estudo foi investigar o nível de conhecimento técnico dos enfermeiros sobre os parâmetros da ventilação mecânica na Unidade de Terapia Intensiva (U.T.I) para adultos do Hospital Regional da Ceilândia (H.R.C / S.E.S – DF). A pesquisa tem uma abordagem qualitativa orientada de acordo com o método descritivo. Os dados socioeconômicos e demográficos foram relatados entre Março e Junho de 2009, através da aplicação de um questionário semi-estruturado no mesmo período. Foram entrevistados nove enfermeiros, porém, dois se recusaram a responder o questionário. Observou-se no estudo que, 86% dos enfermeiros da U.T.I eram do sexo feminino, 57% pertenciam à faixa etária de 30 a 40 anos, 43% eram casados, 29% se graduaram na Universidade Católica de Goiás, 71% trabalham na U.T.I entre 1 a 5 anos, 71% dos enfermeiros que trabalham na U.T.I adulto não tem qualquer especialização, 86% dos enfermeiros estão satisfeitos com a profissão, 57% trabalham em outros hospitais, 86% dos enfermeiros disseram que não há educação continuada com freqüência no setor, 43% dos enfermeiros avaliam seu conhecimento sobre ventilação mecânica invasiva na U.T.I adulto como regular e ineficiente, 86% disseram que manuseiam os parâmetros do ventilador mecânico sempre que necessário. Contudo, observa-se que os enfermeiros não têm treinamentos adequados e com freqüência que garantam a qualidade da assistência de enfermagem ao manusear os parâmetros do ventilador. Entretanto, seria satisfatório tanto para a enfermagem quanto ao paciente, que o enfermeiro tivesse um embasamento teórico e científico ao lidar com os parâmetros ventilatórios. Esse embasamento seria através de livros e artigos atualizados, treinamentos constantes com profissionais habilitados na área e estudos clínicos, juntamente com a equipe.The advent of mechanical ventilation for about sixty years marks the beginning treatment of acute respiratory failure and with it the idea that clinical trials could influence the prognosis of patients. Over time, a more advanced support of fans able to implement procedures that provide less aggressive and a more qualified and humanized care from the health care team who performs individually and intensive care in the critical patient. Thus, the nurse has the responsibility to coordinate the care the patient in invasive mechanical ventilation and be prepared for possible complications as modified physiological parameters and continuous observation. The purpose of this study was to investigate the level of expertise of the nurses on the parameters of mechanical ventilation in the Intensive Care Unit (ICU) for adults of the Regional Hospital of Ceilândia (HRC / SES - DF). The research has a qualitative approach guided by the method description. The socioeconomic and demographic data were reported between March and June 2009, by application of a semi-structured questionnaire in the same period. Nine nurses were interviewed, but two refused to answer the questionnaire. It was observed that in the study, 86% of the ICU nurses were female, 57% belonged to the age of 30 to 40 years, 43% were married, 29% are graduated at the Catholic University of Goiás, 71% work in the ICU from 1 to 5 years, 71% of nurses working in adult ICU has no expertise, 86% of nurses are satisfied with the profession, 57% work in other hospitals, 86% of nurses said that there is often continuing education sector, 43% of nurses assess their knowledge on invasive mechanical ventilation in the adult ICU and regular and inefficient , 86% said that handling the parameters of the mechanical ventilator as necessary. However, there is that nurses do not have adequate training and often to ensure the quality of nursing care when handling the parameters of the fan. However, it would be satisfactory both for nursing as the patient, that nurses have a theoretical and scientific in dealing with the ventilatory parameters. The basement would be through books and articles updated, constant training with qualified professionals in the field and clinical studies, together with the team.Submitted by Luana Sampaio (luana.barroso@ucb.br) on 2018-02-23T12:05:09Z No. of bitstreams: 1 AnaPaulaMendesVieiraTCCGraduacao2009.pdf: 1297458 bytes, checksum: d8031543d74ea2be31c748e32e59eaac (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2018-02-26T14:26:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AnaPaulaMendesVieiraTCCGraduacao2009.pdf: 1297458 bytes, checksum: d8031543d74ea2be31c748e32e59eaac (MD5)Made available in DSpace on 2018-02-26T14:26:28Z (GMT). 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