Os efeitos do consumo de carboidratos em exercícios sob hipóxia: uma revisão estruturada
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Data de Publicação: | 2019 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12762 |
Resumo: | A prática de esportes em altitudes elevadas expõe atletas e desportistas a uma disponibilidade de oxigênio reduzida, alterando processos fisiológicos que podem influenciar no desempenho e recuperação. O objetivo foi avaliar os efeitos do uso de carboidratos em exercícios sob hipóxia. Metodologia: A busca foi realizada nas bases de dados Medline (Via PubMed), SciELO e LILACS. Os descritores utilizados foram referentes a hipóxia, exercício e carboidratos. Foram incluídos nesta revisão artigos originais, publicados nos últimos 10 anos, realizados em humanos, sem distinção de sexo ou idioma. Foram excluídos artigos com populações especiais, como diabetes e limitação física. Discussão: A hipóxia estimula um aumento da taxa metabólica basal e a translocação de glicose através da membrana plasmática do músculo esquelético, levando a uma maior oxidação de carboidratos. Acredita-se que esse aumento na dependência de carboidratos durante a hipóxia seja mediado pelo sistema nervoso simpático, por meio da secreção de epinefrina e noradrenalina, estimulando a glicogenólise e a gliconeogênese. A exposição aguda a altitude/hipóxia resulta em alterações de componentes do sistema imunológico, contudo o uso de carboidratos pode atenuar os efeitos inflamatórios gerado pelo exercício e hipóxia, mostrando-se eficaz na restauração de IL-6 após a recuperação do exercício, aumento de HPS 70, regulação do balanço Th1/Th2 em direção a Th1, aumento da IL-10 e restauração de IL-2. O aumento da disponibilidade de carboidratos foi capaz de modular a resposta na velocidade com que o triptofano livre circulante atuava no sistema nervoso central, diminuindo sua captação pelo cérebro e retardando os efeitos na fadiga central, favorecendo um melhor desempenho físico e cognitivo. Além disso, o carboidrato também atuou positivamente sobre a saturação de oxigênio (%SaO2) sob hipóxia, principalmente durante o exercício e na recuperação, nos quais os níveis de %SaO2 apresentavam menor oscilação, quando comparado em situações normobáricas. Conclusão: O consumo adequado e/ou a suplementação de carboidratos mostrou-se eficaz em atenuar os efeitos deletérios ao organismo causados pela hipóxia, quando realizados exercícios em altitudes elevadas, sendo capaz de atenuar aspectos inflamatórios e melhorar o sistema imunológico, além de contribuir para um melhor desempenho físico, cognitivo e saturação de oxigênio. Logo, o manejo do carboidrato em exercícios praticados sob hipóxia é essencial no planejamento dietético visando o rendimento esportivo. |
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Discussão: A hipóxia estimula um aumento da taxa metabólica basal e a translocação de glicose através da membrana plasmática do músculo esquelético, levando a uma maior oxidação de carboidratos. Acredita-se que esse aumento na dependência de carboidratos durante a hipóxia seja mediado pelo sistema nervoso simpático, por meio da secreção de epinefrina e noradrenalina, estimulando a glicogenólise e a gliconeogênese. A exposição aguda a altitude/hipóxia resulta em alterações de componentes do sistema imunológico, contudo o uso de carboidratos pode atenuar os efeitos inflamatórios gerado pelo exercício e hipóxia, mostrando-se eficaz na restauração de IL-6 após a recuperação do exercício, aumento de HPS 70, regulação do balanço Th1/Th2 em direção a Th1, aumento da IL-10 e restauração de IL-2. 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Logo, o manejo do carboidrato em exercícios praticados sob hipóxia é essencial no planejamento dietético visando o rendimento esportivo.porUniversidade Católica de BrasíliaNutrição (Graduação)UCBBrasilEscola de Saúde e MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAOCarboidratosExercícios físicosAltitudeHipóxiaOs efeitos do consumo de carboidratos em exercícios sob hipóxia: uma revisão estruturadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBTEXTVitorHugoGomesLelisTCCGraduacao.pdf.txtVitorHugoGomesLelisTCCGraduacao.pdf.txtExtracted texttext/plain38962https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/12762/3/VitorHugoGomesLelisTCCGraduacao.pdf.txt1e056c55807ce412dc0870b82e166b87MD53ORIGINALVitorHugoGomesLelisTCCGraduacao.pdfVitorHugoGomesLelisTCCGraduacao.pdfArtigoapplication/pdf552932https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/12762/1/VitorHugoGomesLelisTCCGraduacao.pdfb0d50e03f78d1198d3589f6bbd2c38b8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81869https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/12762/2/license.txt4d5160124c10e76e035be9c2700508e4MD52123456789/127622020-06-09 03:51:11.293TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhbnRlIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/ |
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A prática de esportes em altitudes elevadas expõe atletas e desportistas a uma disponibilidade de oxigênio reduzida, alterando processos fisiológicos que podem influenciar no desempenho e recuperação. O objetivo foi avaliar os efeitos do uso de carboidratos em exercícios sob hipóxia. Metodologia: A busca foi realizada nas bases de dados Medline (Via PubMed), SciELO e LILACS. Os descritores utilizados foram referentes a hipóxia, exercício e carboidratos. Foram incluídos nesta revisão artigos originais, publicados nos últimos 10 anos, realizados em humanos, sem distinção de sexo ou idioma. Foram excluídos artigos com populações especiais, como diabetes e limitação física. Discussão: A hipóxia estimula um aumento da taxa metabólica basal e a translocação de glicose através da membrana plasmática do músculo esquelético, levando a uma maior oxidação de carboidratos. Acredita-se que esse aumento na dependência de carboidratos durante a hipóxia seja mediado pelo sistema nervoso simpático, por meio da secreção de epinefrina e noradrenalina, estimulando a glicogenólise e a gliconeogênese. A exposição aguda a altitude/hipóxia resulta em alterações de componentes do sistema imunológico, contudo o uso de carboidratos pode atenuar os efeitos inflamatórios gerado pelo exercício e hipóxia, mostrando-se eficaz na restauração de IL-6 após a recuperação do exercício, aumento de HPS 70, regulação do balanço Th1/Th2 em direção a Th1, aumento da IL-10 e restauração de IL-2. O aumento da disponibilidade de carboidratos foi capaz de modular a resposta na velocidade com que o triptofano livre circulante atuava no sistema nervoso central, diminuindo sua captação pelo cérebro e retardando os efeitos na fadiga central, favorecendo um melhor desempenho físico e cognitivo. Além disso, o carboidrato também atuou positivamente sobre a saturação de oxigênio (%SaO2) sob hipóxia, principalmente durante o exercício e na recuperação, nos quais os níveis de %SaO2 apresentavam menor oscilação, quando comparado em situações normobáricas. Conclusão: O consumo adequado e/ou a suplementação de carboidratos mostrou-se eficaz em atenuar os efeitos deletérios ao organismo causados pela hipóxia, quando realizados exercícios em altitudes elevadas, sendo capaz de atenuar aspectos inflamatórios e melhorar o sistema imunológico, além de contribuir para um melhor desempenho físico, cognitivo e saturação de oxigênio. Logo, o manejo do carboidrato em exercícios praticados sob hipóxia é essencial no planejamento dietético visando o rendimento esportivo. |
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