Desenvolvimento de metodologia para mapeamento físico de genes em plantas de Phaseolus vulgaris geneticamente modificadas utilizando hibridização in situ fluorescente de elevada resolução

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rego, Tomas Felipe Costa do
Data de Publicação: 2011
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/12225
Resumo: Um dos maiores grupos de angiospermas é a família Fabaceae, com vários gêneros de grande valor ambiental e comercial. Phaseolus vulgaris é uma espécie pertencente a essa família, comumente chamado de feijão. P. vulgaris possui grande valor econômico, entretanto, uma das maiores preocupações dos agricultores que cultivam o feijão é o vírus Bean Golden Mosaic Vírus (BGMV) capaz de causar perdas de até 100% da lavoura. Uma alternativa para eliminar o BGMV foi a criação de um organismo geneticamente modificado (OGM) resistente através de técnicas de RNAi, por pesquisadores da Embrapa. Mas para a aceitação desses OGM são necessários alguns estudos para identificar onde o transgene se localiza no genoma da planta. Este trabalho teve como objetivo utilizar a técnica de hibridização in sito por fluorescência para mapear de maneira física a localização do gene de interesse. Após seleção de flores masculinas, foram testados diferentes corantes para identificação de microsporócitos em fase de paquíteno. A partir destes, foram testados diferentes protocolos de digestão das anteras para, então, preparar lâminas contendo espalhados cromossômicos a serem utilizados no mapeamento físico do transgene utilizado na transformação da espécie de feijão em estudo. Os resultados obtidos até agora mostraram que uma das maiores dificuldades do trabalho foi a preparação de lâminas livres de resíduos citoplasmáticos, os quais interferem drasticamente com o procedimento de FISH. Após a adequação do procedimento de preparação de lâmina tornou-se possível realizar o mapeamento físico do transgene em estudo.
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Uma alternativa para eliminar o BGMV foi a criação de um organismo geneticamente modificado (OGM) resistente através de técnicas de RNAi, por pesquisadores da Embrapa. Mas para a aceitação desses OGM são necessários alguns estudos para identificar onde o transgene se localiza no genoma da planta. Este trabalho teve como objetivo utilizar a técnica de hibridização in sito por fluorescência para mapear de maneira física a localização do gene de interesse. Após seleção de flores masculinas, foram testados diferentes corantes para identificação de microsporócitos em fase de paquíteno. A partir destes, foram testados diferentes protocolos de digestão das anteras para, então, preparar lâminas contendo espalhados cromossômicos a serem utilizados no mapeamento físico do transgene utilizado na transformação da espécie de feijão em estudo. Os resultados obtidos até agora mostraram que uma das maiores dificuldades do trabalho foi a preparação de lâminas livres de resíduos citoplasmáticos, os quais interferem drasticamente com o procedimento de FISH. Após a adequação do procedimento de preparação de lâmina tornou-se possível realizar o mapeamento físico do transgene em estudo.The family Fabaceae is one of the largest in the group of the angiosperms. This family has various genus with great environmental and commercial value. Phaseolus vulgaris is one species that belongs to this family, and it is commonly called bean. P. vulgaris have great economic value, being used as basic food for populations of many countries. The Bean Golden Mosaic Virus (BGMV) is a major concern for farmers who grow beans, because it causes losses of up to 100% for this crop. An alternative to eliminate BGMV was the creation of a genetically modified organism (GMO) resistant to this virus. Researchers from Embrapa have develop, by means of the RNAi technique. a genetically modified bean resistant to the BGMV. In order to have this OGM approved for commercial purposes a considerable number of studies are needed to identify where the transgene is located into the genome of the plant. Therefore, the aim of this work was to use the technique of fluorescence in situ hybridization to physically locate the gene construction of interest in the genome of the transformed bean. After the selection of male flowers, different staining protocols were tested to identify meiosis mother cells in pachytene stage. Also different digestion protocols were tested to digest the selected anthers and microscopocytes. From those clean microscope slides were used to prepare chromosome spreads to be used for mapping the transgene used for P. vulgaris transformation. The results obtained up to now showed that the preparation of spreads free of background was the most difficult step, but as soon as good spreads were obtained the transgene could be mapped.Submitted by Maria José Martins (mmartins@ucb.br) on 2019-07-19T11:38:22Z No. of bitstreams: 1 TomasFelipeCostadoRegoTCCGraduacao2011.pdf: 828120 bytes, checksum: 2b5e65310862e933ef51fd210f2f196f (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2019-07-22T16:01:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TomasFelipeCostadoRegoTCCGraduacao2011.pdf: 828120 bytes, checksum: 2b5e65310862e933ef51fd210f2f196f (MD5)Made available in DSpace on 2019-07-22T16:01:37Z (GMT). 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The family Fabaceae is one of the largest in the group of the angiosperms. This family has various genus with great environmental and commercial value. Phaseolus vulgaris is one species that belongs to this family, and it is commonly called bean. P. vulgaris have great economic value, being used as basic food for populations of many countries. The Bean Golden Mosaic Virus (BGMV) is a major concern for farmers who grow beans, because it causes losses of up to 100% for this crop. An alternative to eliminate BGMV was the creation of a genetically modified organism (GMO) resistant to this virus. Researchers from Embrapa have develop, by means of the RNAi technique. a genetically modified bean resistant to the BGMV. In order to have this OGM approved for commercial purposes a considerable number of studies are needed to identify where the transgene is located into the genome of the plant. Therefore, the aim of this work was to use the technique of fluorescence in situ hybridization to physically locate the gene construction of interest in the genome of the transformed bean. After the selection of male flowers, different staining protocols were tested to identify meiosis mother cells in pachytene stage. Also different digestion protocols were tested to digest the selected anthers and microscopocytes. From those clean microscope slides were used to prepare chromosome spreads to be used for mapping the transgene used for P. vulgaris transformation. The results obtained up to now showed that the preparation of spreads free of background was the most difficult step, but as soon as good spreads were obtained the transgene could be mapped.
description Um dos maiores grupos de angiospermas é a família Fabaceae, com vários gêneros de grande valor ambiental e comercial. Phaseolus vulgaris é uma espécie pertencente a essa família, comumente chamado de feijão. P. vulgaris possui grande valor econômico, entretanto, uma das maiores preocupações dos agricultores que cultivam o feijão é o vírus Bean Golden Mosaic Vírus (BGMV) capaz de causar perdas de até 100% da lavoura. Uma alternativa para eliminar o BGMV foi a criação de um organismo geneticamente modificado (OGM) resistente através de técnicas de RNAi, por pesquisadores da Embrapa. Mas para a aceitação desses OGM são necessários alguns estudos para identificar onde o transgene se localiza no genoma da planta. Este trabalho teve como objetivo utilizar a técnica de hibridização in sito por fluorescência para mapear de maneira física a localização do gene de interesse. Após seleção de flores masculinas, foram testados diferentes corantes para identificação de microsporócitos em fase de paquíteno. A partir destes, foram testados diferentes protocolos de digestão das anteras para, então, preparar lâminas contendo espalhados cromossômicos a serem utilizados no mapeamento físico do transgene utilizado na transformação da espécie de feijão em estudo. Os resultados obtidos até agora mostraram que uma das maiores dificuldades do trabalho foi a preparação de lâminas livres de resíduos citoplasmáticos, os quais interferem drasticamente com o procedimento de FISH. Após a adequação do procedimento de preparação de lâmina tornou-se possível realizar o mapeamento físico do transgene em estudo.
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