Análise da resistência à compressão do concreto em situações de incêndio

• Autor(a) principal: Silva, Gustavo Rangel de Souza
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Moraes, João Eduardo Mesquita de, Baldo, Luíza Carvalho
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11890
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL; Engenharia civil; Situações de incêndio; Resistência à compressão; Concreto

O concreto é submetido a diversos carregamentos que são levados em conta durante um projeto de estruturas. O que acontece, às vezes, é que a probabilidade de incêndios severos não tem a devida importância durante a fase de projetos. Porém, o concreto exposto à altas temperaturas têm modificações drásticas no seu desempenho, merecendo maior atenção com relação a esse aspecto. O objetivo do trabalho foi analisar a resistência à compressão de corpos de prova submetidos a diferentes temperaturas (300ºC, 500ºC, 700ºC e 900ºC) e tempos de exposição (2 e 4 horas), alterando-se os modos de resfriamento entre brusco e lento. Nesta pesquisa, também foram avaliadas a carbonatação e a coloração do concreto quando submetido a incêndio. Para isso foram moldados corpos de prova com resistência à compressão de 40 Mpa. Todos os corpos de prova foram curados igualmente, e aos 28 dias foram rompidos 2 corpos de prova sem exposição à elevadas temperaturas, para que servissem de referência, e os demais submetidos a diferentes temperaturas e diferentes tempos de exposição. Os resultados mostraram que até 300ºC, as perdas variaram de 23% a 60%. A partir de 500ºC as perdas aumentaram, variando de 63% até o esfarelamento total do concreto aos 900ºC. Foi constatado que os modos de resfriamento não tiveram importância significativa para as perdas de resistência, sendo o principal agravante a elevação da temperatura.