Ecologia filogenética de comunidades de lagartos do cerrado do Distrito Federal
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Data de Publicação: | 2017 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9086 |
Resumo: | A percepção dominante em ecologia evolutiva é que espécies coexistindo devem diferir significativamente em termos ecológicos, e que a maior parte da variação entre espécies aparentadas é uma resposta adaptativa à competição no passado. Como o passado da distribuição das espécies ao longo de variações ambientais impulsiona mudanças adaptativas e pode limitar a diversidade de organismos, é de suma importância, portanto, verificar os padrões de riqueza de espécies sob uma abordagem filogenética. Apesar de sua importância no âmbito conservacionista global, o Cerrado ainda é muito pouco conhecido no que tange às origens e diversificação de sua biota. Entre os grupos animais, os lagartos são usados extensivamente como modelos biológicos para estudos evolutivos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a composição e a diversidade de espécies de lagartos, assim como a utilização do espaço e se há sobreposição no uso do espaço pelas espécies. O estudo foi realizado entre três áreas de conservação do Distrito Federal: O Parque Nacional de Brasília (PNB), a Estação Ecológica de Águas Emendadas (ESECAE) e a APA- Gama Cabeça de Veado. Foram encontradas 23 espécies de lagartos nas três áreas de amostragem e o hábito de vida foi compilado para cada uma delas. A partir disso, foi gerada uma árvore filogenética para saber a relação de parentesco entre as espécies e uma correlação entre as matrizes de distância ecológica e filogenética. Considerando os atributos para cada espécie e as áreas de ocorrência das mesmas, evidencia-se que há sobreposição no uso do espaço por elas. Os casos em que a atração filogenética domina sobre a repulsão, são aqueles que indicam que o uso do habitat é um atributo conservado dentro da comunidade em questão, ou seja, a distribuição de táxons é filogeneticamente agrupada. |
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Mello, Rodrigo deTalarico, Ângela Vilela Camargo2017-07-12T11:51:48Z2017-07-112017-07-12T11:51:48Z2017-06TALARICO, Ângela Vilela Camargo. Ecologia filogenética de comunidades de lagartos do cerrado do Distrito Federal. 2017. 26 f. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2017.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/9086A percepção dominante em ecologia evolutiva é que espécies coexistindo devem diferir significativamente em termos ecológicos, e que a maior parte da variação entre espécies aparentadas é uma resposta adaptativa à competição no passado. Como o passado da distribuição das espécies ao longo de variações ambientais impulsiona mudanças adaptativas e pode limitar a diversidade de organismos, é de suma importância, portanto, verificar os padrões de riqueza de espécies sob uma abordagem filogenética. Apesar de sua importância no âmbito conservacionista global, o Cerrado ainda é muito pouco conhecido no que tange às origens e diversificação de sua biota. Entre os grupos animais, os lagartos são usados extensivamente como modelos biológicos para estudos evolutivos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a composição e a diversidade de espécies de lagartos, assim como a utilização do espaço e se há sobreposição no uso do espaço pelas espécies. O estudo foi realizado entre três áreas de conservação do Distrito Federal: O Parque Nacional de Brasília (PNB), a Estação Ecológica de Águas Emendadas (ESECAE) e a APA- Gama Cabeça de Veado. Foram encontradas 23 espécies de lagartos nas três áreas de amostragem e o hábito de vida foi compilado para cada uma delas. A partir disso, foi gerada uma árvore filogenética para saber a relação de parentesco entre as espécies e uma correlação entre as matrizes de distância ecológica e filogenética. Considerando os atributos para cada espécie e as áreas de ocorrência das mesmas, evidencia-se que há sobreposição no uso do espaço por elas. Os casos em que a atração filogenética domina sobre a repulsão, são aqueles que indicam que o uso do habitat é um atributo conservado dentro da comunidade em questão, ou seja, a distribuição de táxons é filogeneticamente agrupada.The dominant perception in evolutionary ecology is that coexisting species must significantly differ in ecological terms, and that most of the variation between related species is an adaptive response to competition in the past. As the past distribution of species along environmental gradients drives adaptive changes and may limit the diversity of organisms, it is of utmost importance to investigate species richness patterns under a phylogenetic approach. Despite its conservation importance in global perspective, the origins and diversification of the Cerrado biota is still little understood. Among animal groups, lizards are extensively used as biological models for evolutionary studies. This work aimed to evaluate the composition and diversity of lizards species, and their habitat use to verify if there is overlap in the use of space by different species. The study was carried out among three conservation areas of the Brazilian Federal District: Brasília National Park (PNB), Águas Emendadas Ecological Station (ESECAE) and APA-Gama Cabeça de Veado. Twenty - three species of lizards were found in the three sampling areas and habit use was compiled for each one. A phylogenetic tree was generated so that a phylogenetic distance matrix among species could be estimated. Finally, the ecological and phylogenetic distance matrices were correlated. Considering the attributes of each species and their occurrence areas, it is evident that there is overlap in the space use among them. The cases in which phylogenetic attraction dominates over repulsion, are those that indicate that habitat use is a conserved attribute within the community, ie, the distribution of taxa is phylogenetically grouped.Submitted by Ana Claudia Rodrigues Ferreira (anaclaudiaf@ucb.br) on 2017-07-11T14:37:03Z No. of bitstreams: 1 ÂngelaVilelaCamargoTalarico.pdf: 559125 bytes, checksum: 9997a4e9c0bbaa0d1038ec61bd642bdb (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2017-07-12T11:51:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ÂngelaVilelaCamargoTalarico.pdf: 559125 bytes, checksum: 9997a4e9c0bbaa0d1038ec61bd642bdb (MD5)Made available in DSpace on 2017-07-12T11:51:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ÂngelaVilelaCamargoTalarico.pdf: 559125 bytes, checksum: 9997a4e9c0bbaa0d1038ec61bd642bdb (MD5) Previous issue date: 2017-06porUniversidade Católica de BrasíliaCiências Biológicas (Graduação)UCBBrasilEscola de Exatas, Arquitetura e Meio AmbienteCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASEcologia evolutivaLagartosCerradoEcologia filogenética de comunidades de lagartos do cerrado do Distrito Federalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBORIGINALÂngelaVilelaCamargoTalarico.pdfÂngelaVilelaCamargoTalarico.pdfMonografiaapplication/pdf559125https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9086/1/%c3%82ngelaVilelaCamargoTalarico.pdf9997a4e9c0bbaa0d1038ec61bd642bdbMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9086/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTÂngelaVilelaCamargoTalarico.pdf.txtÂngelaVilelaCamargoTalarico.pdf.txtExtracted texttext/plain42272https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/9086/3/%c3%82ngelaVilelaCamargoTalarico.pdf.txt78c23c73bca1476dfc2b5d486accdd83MD53123456789/90862017-07-14 01:04:20.818TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/ |
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