Avaliação da atenção básica nas regionais de Samambaia, Asa Sul e Taguatinga: estudo sobre o perfil da população e acesso aos serviços
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Data de Publicação: | 2008 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/10381 |
Resumo: | A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. Para tentar alcançar essas metas foi criado o Programa Saúde da Família em 1994, que consolidou- se como a estratégia de organização da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) propondo uma mudança de modelo que contribuiria para a efetiva melhoria das condições de vida da comunidade. Esta é uma pesquisa avaliativa com abordagem quantitativa, por meio da realização de um survey como técnica de coleta de dados. Objetivou-se avaliar a atenção básica no DF a partir da percepção dos usuários. Levantar o perfil dos usuários da AB no DF. Investigar as condições de acesso e utilização de serviços da AB pelos usuários. Avaliar a articulação entre as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os serviços de média complexidade. Comparar o perfil dos usuários, as condições de acesso e utilização dos serviços da atenção básica e a articulação entre as UBS com os serviços de média complexidade entre unidades com Equipe de Saúde da Família (ESF), Equipe de Agentes Comunitários de Saúde (EACS) e Unidade Básica de Saúde (UBS) tradicional. Foram entrevistadas 514 pessoas, as quais haviam sido completamente atendidas nas unidades em que se encontravam. Comparou-se o perfil, o nível de acesso e a coordenação dos serviços de referência e contra-referências nos três tipos de unidades pesquisadas (UBS Tradicional, ESF e UBS com EACS). Os dados indicaram que o perfil da população que busca os serviços de ABS é em sua maioria do sexo feminino, com idade de 20 a 39 anos, com baixo grau de escolaridade, renda de 1 a 2 salários mínimos e sem plano de saúde. Mostraram também que o acesso aos serviços na ABS encontra-se obstaculizado, centrado na medicina curativa, hospitalocêntrica e medicalizada. E ainda que os resultados quando comparados os modelos de atenção, mostraram que a ESF oferece discretamente melhores condições de acesso aos serviços em relação aos demais. Esperava-se melhores resultados no PSF, porém os resultados podem ser explicados pela política de implantação do programa adotado no GDF, pele desfalque nas equipes que não funcionam dentro do preconizado para oferecer serviços capazes de atender as expectativas de resolutividade dos problemas apresentados, pela morosidade com que o programa tem sido implantado nas diversas regionais de saúde e por fim pelo descrédito que ao longo dos anos se estabeleceu na população do DF em relação a ABS. |
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Göttems, Leila Bernado DonatoSilva, Anderson Araújo daOliveira, José Jeorge2018-02-21T11:37:10Z2018-02-202018-02-21T11:37:10Z2008SILVA, Anderson Araújo da; OLIVEIRA, José Jeorge. Avaliação da atenção básica nas Regionais de Samambaia, Asa Sul e Taguatinga: estudo sobre o perfil da população e acesso aos serviços. 2008. 70 f. Monografia (Graduação em Enfermagem) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2008.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/10381Submitted by Franciene Aguiar (franciene.aguiar@ucb.br) on 2018-02-20T17:21:58Z No. of bitstreams: 1 AndersonAraujoDaSilvaTCCGRADUACAO2008.pdf: 1167813 bytes, checksum: 37e412b8a938a8b570ae714249fb9c67 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2018-02-21T11:37:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AndersonAraujoDaSilvaTCCGRADUACAO2008.pdf: 1167813 bytes, checksum: 37e412b8a938a8b570ae714249fb9c67 (MD5)Made available in DSpace on 2018-02-21T11:37:10Z (GMT). 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Os dados indicaram que o perfil da população que busca os serviços de ABS é em sua maioria do sexo feminino, com idade de 20 a 39 anos, com baixo grau de escolaridade, renda de 1 a 2 salários mínimos e sem plano de saúde. Mostraram também que o acesso aos serviços na ABS encontra-se obstaculizado, centrado na medicina curativa, hospitalocêntrica e medicalizada. E ainda que os resultados quando comparados os modelos de atenção, mostraram que a ESF oferece discretamente melhores condições de acesso aos serviços em relação aos demais. Esperava-se melhores resultados no PSF, porém os resultados podem ser explicados pela política de implantação do programa adotado no GDF, pele desfalque nas equipes que não funcionam dentro do preconizado para oferecer serviços capazes de atender as expectativas de resolutividade dos problemas apresentados, pela morosidade com que o programa tem sido implantado nas diversas regionais de saúde e por fim pelo descrédito que ao longo dos anos se estabeleceu na população do DF em relação a ABS.porUniversidade Católica de BrasíliaEnfermagem (Graduação)UCBBrasilEscola de Saúde e MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMEnfermagemAtenção básicaPrograma saúde da famíliaAvaliação em saúdeAvaliação da atenção básica nas regionais de Samambaia, Asa Sul e Taguatinga: estudo sobre o perfil da população e acesso aos serviçosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBORIGINALAndersonAraujoDaSilvaTCCGRADUACAO2008.pdfAndersonAraujoDaSilvaTCCGRADUACAO2008.pdfMonografiaapplication/pdf1167813https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/10381/1/AndersonAraujoDaSilvaTCCGRADUACAO2008.pdf37e412b8a938a8b570ae714249fb9c67MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/10381/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTAndersonAraujoDaSilvaTCCGRADUACAO2008.pdf.txtAndersonAraujoDaSilvaTCCGRADUACAO2008.pdf.txtExtracted texttext/plain155979https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/10381/3/AndersonAraujoDaSilvaTCCGRADUACAO2008.pdf.txt17b8a159e105765212f52b04887e3d99MD53123456789/103812018-02-22 01:02:39.825TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/ |
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A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. Para tentar alcançar essas metas foi criado o Programa Saúde da Família em 1994, que consolidou- se como a estratégia de organização da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) propondo uma mudança de modelo que contribuiria para a efetiva melhoria das condições de vida da comunidade. Esta é uma pesquisa avaliativa com abordagem quantitativa, por meio da realização de um survey como técnica de coleta de dados. Objetivou-se avaliar a atenção básica no DF a partir da percepção dos usuários. Levantar o perfil dos usuários da AB no DF. Investigar as condições de acesso e utilização de serviços da AB pelos usuários. Avaliar a articulação entre as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os serviços de média complexidade. Comparar o perfil dos usuários, as condições de acesso e utilização dos serviços da atenção básica e a articulação entre as UBS com os serviços de média complexidade entre unidades com Equipe de Saúde da Família (ESF), Equipe de Agentes Comunitários de Saúde (EACS) e Unidade Básica de Saúde (UBS) tradicional. Foram entrevistadas 514 pessoas, as quais haviam sido completamente atendidas nas unidades em que se encontravam. Comparou-se o perfil, o nível de acesso e a coordenação dos serviços de referência e contra-referências nos três tipos de unidades pesquisadas (UBS Tradicional, ESF e UBS com EACS). Os dados indicaram que o perfil da população que busca os serviços de ABS é em sua maioria do sexo feminino, com idade de 20 a 39 anos, com baixo grau de escolaridade, renda de 1 a 2 salários mínimos e sem plano de saúde. Mostraram também que o acesso aos serviços na ABS encontra-se obstaculizado, centrado na medicina curativa, hospitalocêntrica e medicalizada. E ainda que os resultados quando comparados os modelos de atenção, mostraram que a ESF oferece discretamente melhores condições de acesso aos serviços em relação aos demais. Esperava-se melhores resultados no PSF, porém os resultados podem ser explicados pela política de implantação do programa adotado no GDF, pele desfalque nas equipes que não funcionam dentro do preconizado para oferecer serviços capazes de atender as expectativas de resolutividade dos problemas apresentados, pela morosidade com que o programa tem sido implantado nas diversas regionais de saúde e por fim pelo descrédito que ao longo dos anos se estabeleceu na população do DF em relação a ABS. |
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