Mobilização precoce no paciente crítico, quando iniciar e em quem aplicar?
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Data de Publicação: | 2013 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/10869/1355 |
Resumo: | A mortalidade de pacientes críticos internados em unidades de terapias intensivas (UTIs) diminuiu significativamente nos últimos anos em decorrência do desenvolvimento de novas abordagens metodológicas no tratamento dos mesmos, entretanto, resultados similares não são observados quando se trata das morbidades apresentadas após longos períodos de permanência hospitalar. A fraqueza muscular é uma das mais marcantes sequelas adquiridas em pacientes críticos, que em muitos casos, perdura por meses após alta hospitalar. A fraqueza muscular tem uma etiologia multifatorial sendo que o imobilismo é o fator determinante e intimamente relacionado à necessidade de suporte ventilatório invasivo, cateteres centrais, instabilidade hemodinâmica, sepse e outros fatores, que quando associados contribuem para um ciclo vicioso de dependência funcional e restrição ao leito, que resultam na permanência prolongada do individuo na UTI com consequente redução da qualidade de vida. Frente ao conhecimento dos efeitos deletérios do imobilismo, a mobilização precoce vem sendo usada como um recurso na prevenção da fraqueza muscular, contudo, existe grande divergência quando se trata do momento ideal para seu início, assim como, se existe uma população específica com potencial de maior beneficiamento. Sendo assim, uma revisão bibliográfica foi realizada nas principais bases de dados nacionais e internacionais, utilizando os termos “early mobilization”, “physiotherapy” combinados com “intensive Care Unit” e “critical illness”, assim como suas respectivas traduções. Quarenta e três potenciais artigos foram pré selecionados, sendo que após análise metodológica sete artigos foram utilizados no presente estudo. A literatura atual apresenta grande divergência quando se trata de protocolos e populações estudadas, contudo, observou-se que quanto mais precoce fosse iniciada a mobilização maiores seriam os benefícios, tais como melhora da capacidade funcional. Conclui-se que a mobilização precoce mostra-se como uma alternativa benéfica, segura e eficaz na prevenção e reversão da fraqueza muscular adquirida em UTIs, contudo novas pesquisas são incentivadas, visto ainda haver uma carência de estudos que demonstrem o momento ideal para o início da sua prática, como também diretrizes que direcionem cada atendimento visando potencializar o tratamento e a recuperação de cada paciente. |
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A fraqueza muscular tem uma etiologia multifatorial sendo que o imobilismo é o fator determinante e intimamente relacionado à necessidade de suporte ventilatório invasivo, cateteres centrais, instabilidade hemodinâmica, sepse e outros fatores, que quando associados contribuem para um ciclo vicioso de dependência funcional e restrição ao leito, que resultam na permanência prolongada do individuo na UTI com consequente redução da qualidade de vida. Frente ao conhecimento dos efeitos deletérios do imobilismo, a mobilização precoce vem sendo usada como um recurso na prevenção da fraqueza muscular, contudo, existe grande divergência quando se trata do momento ideal para seu início, assim como, se existe uma população específica com potencial de maior beneficiamento. Sendo assim, uma revisão bibliográfica foi realizada nas principais bases de dados nacionais e internacionais, utilizando os termos “early mobilization”, “physiotherapy” combinados com “intensive Care Unit” e “critical illness”, assim como suas respectivas traduções. Quarenta e três potenciais artigos foram pré selecionados, sendo que após análise metodológica sete artigos foram utilizados no presente estudo. A literatura atual apresenta grande divergência quando se trata de protocolos e populações estudadas, contudo, observou-se que quanto mais precoce fosse iniciada a mobilização maiores seriam os benefícios, tais como melhora da capacidade funcional. Conclui-se que a mobilização precoce mostra-se como uma alternativa benéfica, segura e eficaz na prevenção e reversão da fraqueza muscular adquirida em UTIs, contudo novas pesquisas são incentivadas, visto ainda haver uma carência de estudos que demonstrem o momento ideal para o início da sua prática, como também diretrizes que direcionem cada atendimento visando potencializar o tratamento e a recuperação de cada paciente.The mortality of critically ill patients admitted to intensive care units (ICUs) decreased significantly in the last year due to the development of new methodological approaches in the treatment of these, however, are not observed similar results when it comes to the morbidities developed after long hospital stay. Muscle weakness is one of the most significant sequel acquired in critically ill patients, which in many cases lasts for months after hospital discharge. Muscle weakness has a multifactorial etiology is that inaction is the determining factor closely related and the need for invasive mechanical ventilation, central catheters, hemodynamic instability, sepsis and other factors, that when combined contribute to a vicious cycle of dependence and functional restriction bed, resulting in prolonged stay in the ICU of the individual with consequent reduced quality of life. Faced with the knowledge of the deleterious effects of immobility, early mobilization has been used as a resource in the prevention of muscle weakness however, there is wide divergence when it comes to your ideal time to start, and if there is a specific population with potential greater beneficiation. Therefore, a literature review was conducted in major databases nationally and internationally, using the terms "early mobilization", "physiotherapy" combined with "Intensive Care Unit" and "critical illness", as well as their translations. Forty-three articles were preselected potential, while methodological analysis after seven articles were used in this study. Current literature shows wide divergence when it comes to protocols and study populations, however, it was observed that the earlier was initiated mobilization would be the biggest benefit, such as improvement in functional capacity. It is concluded that early mobilization is shown as a beneficial alternative, safe and effective in preventing and reversing muscle weakness acquired in ICUs, however further research is encouraged, as there is still a lack of studies that demonstrate the ideal time to start of their practice, as well as guidelines that direct each service aiming at intensifying treatment and recovery of each patient.Submitted by Ana Cláudia Rodrigues Ferreira (anaclaudiaf@ucb.br) on 2013-07-31T00:41:18Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Verusca Najara de Carvalho Cunha.pdf: 397828 bytes, checksum: b3194a46930e98208e4f04a89948aae2 (MD5)Approved for entry into archive by Kelson Anthony de Menezes(kelson@ucb.br) on 2013-08-05T13:35:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Verusca Najara de Carvalho Cunha.pdf: 397828 bytes, checksum: b3194a46930e98208e4f04a89948aae2 (MD5)Made available in DSpace on 2013-08-05T13:35:14Z (GMT). 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A mortalidade de pacientes críticos internados em unidades de terapias intensivas (UTIs) diminuiu significativamente nos últimos anos em decorrência do desenvolvimento de novas abordagens metodológicas no tratamento dos mesmos, entretanto, resultados similares não são observados quando se trata das morbidades apresentadas após longos períodos de permanência hospitalar. A fraqueza muscular é uma das mais marcantes sequelas adquiridas em pacientes críticos, que em muitos casos, perdura por meses após alta hospitalar. A fraqueza muscular tem uma etiologia multifatorial sendo que o imobilismo é o fator determinante e intimamente relacionado à necessidade de suporte ventilatório invasivo, cateteres centrais, instabilidade hemodinâmica, sepse e outros fatores, que quando associados contribuem para um ciclo vicioso de dependência funcional e restrição ao leito, que resultam na permanência prolongada do individuo na UTI com consequente redução da qualidade de vida. Frente ao conhecimento dos efeitos deletérios do imobilismo, a mobilização precoce vem sendo usada como um recurso na prevenção da fraqueza muscular, contudo, existe grande divergência quando se trata do momento ideal para seu início, assim como, se existe uma população específica com potencial de maior beneficiamento. Sendo assim, uma revisão bibliográfica foi realizada nas principais bases de dados nacionais e internacionais, utilizando os termos “early mobilization”, “physiotherapy” combinados com “intensive Care Unit” e “critical illness”, assim como suas respectivas traduções. Quarenta e três potenciais artigos foram pré selecionados, sendo que após análise metodológica sete artigos foram utilizados no presente estudo. A literatura atual apresenta grande divergência quando se trata de protocolos e populações estudadas, contudo, observou-se que quanto mais precoce fosse iniciada a mobilização maiores seriam os benefícios, tais como melhora da capacidade funcional. Conclui-se que a mobilização precoce mostra-se como uma alternativa benéfica, segura e eficaz na prevenção e reversão da fraqueza muscular adquirida em UTIs, contudo novas pesquisas são incentivadas, visto ainda haver uma carência de estudos que demonstrem o momento ideal para o início da sua prática, como também diretrizes que direcionem cada atendimento visando potencializar o tratamento e a recuperação de cada paciente. |
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