Utilização de resíduo de construção e demolição em rodovias não pavimentadas reforçadas com geossintéticos

• Autor(a) principal: Gonsiorkiewicz, Renan Lima
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/8255
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL; Engenharia civil; Estrada não pavimentada; Resíduo de construção e demolição - RCD; Geossintéticos

Este artigo apresenta o estudo do comportamento das estradas não pavimentadas, com aterro de resíduo de construção e demolição (RCD), com e sem a utilização de reforço. No Brasil, 78,6 % das rodovias são estradas não pavimentadas, que são importantes para economia de muitos municípios. O RCD foi usado devido sua grande disponibilidade em conjunto com os benefícios ambientais que se pode obter. Os geossintéticos vem sendo bastante utilizados em estradas não pavimentadas, com intuito de prolongar sua vida útil. Para este estudo foi usado a geogrelha como reforço. No ensaio foi montado um tanque que simulava uma estrada não pavimentada, como material de subleito foi usado areia fofa para representar um solo com baixa capacidade de suporte, no aterro foi usado o RCD, com granulometria similar a brita 1. Para execução do ensaio foi aplicado um carregamento cíclico com carga aproximada de 17,6 kN, em uma frequência de 1 Hz, e medidos os deslocamentos sobre o eixo onde era aplicado a carga. Para simular a manutenção das estradas, o ensaio era parado quando os deslocadores atingiram 75 mm de profundidade, e feito o preenchimento do afundamento. Após esse processo o equipamento foi reiniciado para o segundo estágio de carga. Os resultados mostraram que antes da manutenção, a estrada reforçada apresentou melhor desempenho, no entanto após a manutenção, a estrada sem reforço apresentou um deslocamento semelhante ao ensaio com reforço. Porém quando os resultados foram comparados com outra pesquisa semelhante a esta, utilizando os mesmos procedimentos, e com agregado granular como aterro, observou-se que interação do agregado granular com a geogrelha é melhor do que a interação da geogrelha com o RCD.