Reúso da areia do desarenador de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na fabricação de concreto
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCB |
Texto Completo: | https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11859 |
Resumo: | Efluentes representam despejos provenientes das diversas modalidades do uso das águas e geram poluição quando dispostos sem tratamento no meio ambiente. Assim, é preciso realizar tratamento que atenda as normas e padrões de lançamento, bem como as etapas necessárias para o processo. O tratamento de esgoto é classificado em preliminar, primário, secundário e terciário. Sendo que no tratamento preliminar é realizado a retenção dos sólidos grosseiros presentes no efluente, como a areia e a matéria orgânica e deve estar presente em todas as Estações de Tratamento de Esgotos. Sendo assim, o presente trabalho tem por objetivo geral avaliar a reutilização da areia proveniente de desarenador de ETE na fabricação de concreto. Os objetivos específicos foram: caracterizar os aspectos físico-químicos e bacteriológicos da areia; caracterizar a areia em seus aspectos geotécnicos; realizar testes de controle tecnológico do concreto produzido com a areia. A moldagem dos corpos de prova foi realizada conforme a NBR 5738:2003. O processo de desinfecção da areia foi realizado com cloro em solução. A análise microbiológica (teste de Colilert) indicou ausência de coliformes termotolerantes e presença de coliformes totais. Os resultados encontrados nas análises físico-químicas da amostra bruta indicaram alto teor de umidade, DQO de 1351 mg/kg devido à alta concentração de matéria orgânica, porém o processo de calcinação foi utilizado para remoção dos sólidos totais voláteis, a análise de pH indicou condição de acidez. O uso de 50% de areia de ETE na confecção de concreto apresentou-se satisfatório quando comparado ao concreto convencional. Os ensaios de resistência à compressão realizados após 7, 14, 21 e 28 dias indicaram resistência (MPa) de 22,9, 23,8, 27,1 e 27,8, respectivamente. |
id |
UCB-2_e34f799b6e31b973d951fa7082f7084f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:200.214.135.189:123456789/11859 |
network_acronym_str |
UCB-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UCB |
spelling |
Barcelos, Beatriz Rodrigues deMoura, Bárbara Nascimento da SilvaOliveira, Vanesa Ferreira de2019-02-27T17:26:09Z2019-02-112019-02-27T17:26:09Z2018MOURA, Bárbara Nascimento da Silva; OLIVEIRA, Vanesa Ferreira de. Reúso da areia do desarenador de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na fabricação de concreto. 2018. 27 f. Artigo (Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2018.https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11859Efluentes representam despejos provenientes das diversas modalidades do uso das águas e geram poluição quando dispostos sem tratamento no meio ambiente. Assim, é preciso realizar tratamento que atenda as normas e padrões de lançamento, bem como as etapas necessárias para o processo. O tratamento de esgoto é classificado em preliminar, primário, secundário e terciário. Sendo que no tratamento preliminar é realizado a retenção dos sólidos grosseiros presentes no efluente, como a areia e a matéria orgânica e deve estar presente em todas as Estações de Tratamento de Esgotos. Sendo assim, o presente trabalho tem por objetivo geral avaliar a reutilização da areia proveniente de desarenador de ETE na fabricação de concreto. Os objetivos específicos foram: caracterizar os aspectos físico-químicos e bacteriológicos da areia; caracterizar a areia em seus aspectos geotécnicos; realizar testes de controle tecnológico do concreto produzido com a areia. A moldagem dos corpos de prova foi realizada conforme a NBR 5738:2003. O processo de desinfecção da areia foi realizado com cloro em solução. A análise microbiológica (teste de Colilert) indicou ausência de coliformes termotolerantes e presença de coliformes totais. Os resultados encontrados nas análises físico-químicas da amostra bruta indicaram alto teor de umidade, DQO de 1351 mg/kg devido à alta concentração de matéria orgânica, porém o processo de calcinação foi utilizado para remoção dos sólidos totais voláteis, a análise de pH indicou condição de acidez. O uso de 50% de areia de ETE na confecção de concreto apresentou-se satisfatório quando comparado ao concreto convencional. Os ensaios de resistência à compressão realizados após 7, 14, 21 e 28 dias indicaram resistência (MPa) de 22,9, 23,8, 27,1 e 27,8, respectivamente.Effluents represent evictions from the different modalities of water use and generate pollution when disposed of no treatment in the environment. Thus, it is necessary to perform treatment that meets the standards of release, as well as the steps necessary for the process. Sewage treatment is classified as preliminary, primary, secondary and tertiary. Being the preliminary treatment the retention of the coarse solids present in the effluent, such as sand and organic matter and must be present in all Sewer Treatment Station (STP) (ETE). Therefore, the present paper has as general objective to evaluate the reuse of the sand coming from the Sewage Treatment Station desander in the manufacture of concrete. The specific objectives were: characterize the physical-chemical and bacteriological aspects of sand; characterize the sand in its geotechnical aspects; perform tests of technological control of the concrete produce 7 with the sand. The molding of the specimens was performed according to NBR 5738:2003. The sand disinfection process was performed with solution chlorine. Microbiological analysis (Colilert test) indicated absence of thermotolerant coliforms and presence of total coliforms. The results found in the physical-chemical analyzes of the crude sample indicated high moisture content Chemical Oxygen Demand (QOD) of 1351 mg/kg due to the high concentration of organic matter, however calcination process was used to remove the total volatile solids, the pH analysis indicated acidity condition. The use of 50% of sand of Sewer Treatment Station (STP) (ETE), in the confection of concrete was satisfactory when compared to conventional concrete. The compressive strength tests performed after 7, 14, 21 and 28 days indicated resistance (MPa) of 22.9, 23.8, 27.1 and 27.8, respectively.Submitted by Franciene Aguiar (franciene.aguiar@ucb.br) on 2019-02-11T16:54:56Z No. of bitstreams: 1 BarbaraNascimentoDaSilvaMouraTCCGraduacao2018.pdf: 2860433 bytes, checksum: b0f6d48853a3cc227266f49f26beec48 (MD5)Approved for entry into archive by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2019-02-27T17:26:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BarbaraNascimentoDaSilvaMouraTCCGraduacao2018.pdf: 2860433 bytes, checksum: b0f6d48853a3cc227266f49f26beec48 (MD5)Made available in DSpace on 2019-02-27T17:26:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BarbaraNascimentoDaSilvaMouraTCCGraduacao2018.pdf: 2860433 bytes, checksum: b0f6d48853a3cc227266f49f26beec48 (MD5) Previous issue date: 2018porUniversidade Católica de BrasíliaEngenharia Ambiental (Graduação)UCBBrasilEscola de Exatas, Arquitetura e Meio AmbienteCNPQ::ENGENHARIASEngenharia ambientalEstação de Tratamento de Esgoto - ETEDesarenadorResíduosConcretoLodoReúso da areia do desarenador de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na fabricação de concretoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCBinstname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBTEXTBarbaraNascimentoDaSilvaMouraTCCGraduacao2018.pdf.txtBarbaraNascimentoDaSilvaMouraTCCGraduacao2018.pdf.txtExtracted texttext/plain47926https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11859/3/BarbaraNascimentoDaSilvaMouraTCCGraduacao2018.pdf.txta1327eae797d995704e81f438b4fedf7MD53ORIGINALBarbaraNascimentoDaSilvaMouraTCCGraduacao2018.pdfBarbaraNascimentoDaSilvaMouraTCCGraduacao2018.pdfArtigoapplication/pdf2860433https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11859/1/BarbaraNascimentoDaSilvaMouraTCCGraduacao2018.pdfb0f6d48853a3cc227266f49f26beec48MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11859/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52123456789/118592020-06-09 03:36:53.458TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttps://repositorio.ucb.br:9443/jspui/ |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Reúso da areia do desarenador de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na fabricação de concreto |
title |
Reúso da areia do desarenador de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na fabricação de concreto |
spellingShingle |
Reúso da areia do desarenador de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na fabricação de concreto Moura, Bárbara Nascimento da Silva CNPQ::ENGENHARIAS Engenharia ambiental Estação de Tratamento de Esgoto - ETE Desarenador Resíduos Concreto Lodo |
title_short |
Reúso da areia do desarenador de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na fabricação de concreto |
title_full |
Reúso da areia do desarenador de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na fabricação de concreto |
title_fullStr |
Reúso da areia do desarenador de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na fabricação de concreto |
title_full_unstemmed |
Reúso da areia do desarenador de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na fabricação de concreto |
title_sort |
Reúso da areia do desarenador de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na fabricação de concreto |
author |
Moura, Bárbara Nascimento da Silva |
author_facet |
Moura, Bárbara Nascimento da Silva Oliveira, Vanesa Ferreira de |
author_role |
author |
author2 |
Oliveira, Vanesa Ferreira de |
author2_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Barcelos, Beatriz Rodrigues de |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Moura, Bárbara Nascimento da Silva Oliveira, Vanesa Ferreira de |
contributor_str_mv |
Barcelos, Beatriz Rodrigues de |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::ENGENHARIAS |
topic |
CNPQ::ENGENHARIAS Engenharia ambiental Estação de Tratamento de Esgoto - ETE Desarenador Resíduos Concreto Lodo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Engenharia ambiental Estação de Tratamento de Esgoto - ETE Desarenador Resíduos Concreto Lodo |
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv |
Efluentes representam despejos provenientes das diversas modalidades do uso das águas e geram poluição quando dispostos sem tratamento no meio ambiente. Assim, é preciso realizar tratamento que atenda as normas e padrões de lançamento, bem como as etapas necessárias para o processo. O tratamento de esgoto é classificado em preliminar, primário, secundário e terciário. Sendo que no tratamento preliminar é realizado a retenção dos sólidos grosseiros presentes no efluente, como a areia e a matéria orgânica e deve estar presente em todas as Estações de Tratamento de Esgotos. Sendo assim, o presente trabalho tem por objetivo geral avaliar a reutilização da areia proveniente de desarenador de ETE na fabricação de concreto. Os objetivos específicos foram: caracterizar os aspectos físico-químicos e bacteriológicos da areia; caracterizar a areia em seus aspectos geotécnicos; realizar testes de controle tecnológico do concreto produzido com a areia. A moldagem dos corpos de prova foi realizada conforme a NBR 5738:2003. O processo de desinfecção da areia foi realizado com cloro em solução. A análise microbiológica (teste de Colilert) indicou ausência de coliformes termotolerantes e presença de coliformes totais. Os resultados encontrados nas análises físico-químicas da amostra bruta indicaram alto teor de umidade, DQO de 1351 mg/kg devido à alta concentração de matéria orgânica, porém o processo de calcinação foi utilizado para remoção dos sólidos totais voláteis, a análise de pH indicou condição de acidez. O uso de 50% de areia de ETE na confecção de concreto apresentou-se satisfatório quando comparado ao concreto convencional. Os ensaios de resistência à compressão realizados após 7, 14, 21 e 28 dias indicaram resistência (MPa) de 22,9, 23,8, 27,1 e 27,8, respectivamente. Effluents represent evictions from the different modalities of water use and generate pollution when disposed of no treatment in the environment. Thus, it is necessary to perform treatment that meets the standards of release, as well as the steps necessary for the process. Sewage treatment is classified as preliminary, primary, secondary and tertiary. Being the preliminary treatment the retention of the coarse solids present in the effluent, such as sand and organic matter and must be present in all Sewer Treatment Station (STP) (ETE). Therefore, the present paper has as general objective to evaluate the reuse of the sand coming from the Sewage Treatment Station desander in the manufacture of concrete. The specific objectives were: characterize the physical-chemical and bacteriological aspects of sand; characterize the sand in its geotechnical aspects; perform tests of technological control of the concrete produce 7 with the sand. The molding of the specimens was performed according to NBR 5738:2003. The sand disinfection process was performed with solution chlorine. Microbiological analysis (Colilert test) indicated absence of thermotolerant coliforms and presence of total coliforms. The results found in the physical-chemical analyzes of the crude sample indicated high moisture content Chemical Oxygen Demand (QOD) of 1351 mg/kg due to the high concentration of organic matter, however calcination process was used to remove the total volatile solids, the pH analysis indicated acidity condition. The use of 50% of sand of Sewer Treatment Station (STP) (ETE), in the confection of concrete was satisfactory when compared to conventional concrete. The compressive strength tests performed after 7, 14, 21 and 28 days indicated resistance (MPa) of 22.9, 23.8, 27.1 and 27.8, respectively. |
description |
Efluentes representam despejos provenientes das diversas modalidades do uso das águas e geram poluição quando dispostos sem tratamento no meio ambiente. Assim, é preciso realizar tratamento que atenda as normas e padrões de lançamento, bem como as etapas necessárias para o processo. O tratamento de esgoto é classificado em preliminar, primário, secundário e terciário. Sendo que no tratamento preliminar é realizado a retenção dos sólidos grosseiros presentes no efluente, como a areia e a matéria orgânica e deve estar presente em todas as Estações de Tratamento de Esgotos. Sendo assim, o presente trabalho tem por objetivo geral avaliar a reutilização da areia proveniente de desarenador de ETE na fabricação de concreto. Os objetivos específicos foram: caracterizar os aspectos físico-químicos e bacteriológicos da areia; caracterizar a areia em seus aspectos geotécnicos; realizar testes de controle tecnológico do concreto produzido com a areia. A moldagem dos corpos de prova foi realizada conforme a NBR 5738:2003. O processo de desinfecção da areia foi realizado com cloro em solução. A análise microbiológica (teste de Colilert) indicou ausência de coliformes termotolerantes e presença de coliformes totais. Os resultados encontrados nas análises físico-químicas da amostra bruta indicaram alto teor de umidade, DQO de 1351 mg/kg devido à alta concentração de matéria orgânica, porém o processo de calcinação foi utilizado para remoção dos sólidos totais voláteis, a análise de pH indicou condição de acidez. O uso de 50% de areia de ETE na confecção de concreto apresentou-se satisfatório quando comparado ao concreto convencional. Os ensaios de resistência à compressão realizados após 7, 14, 21 e 28 dias indicaram resistência (MPa) de 22,9, 23,8, 27,1 e 27,8, respectivamente. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-02-27T17:26:09Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-02-11 2019-02-27T17:26:09Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
status_str |
publishedVersion |
format |
article |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
MOURA, Bárbara Nascimento da Silva; OLIVEIRA, Vanesa Ferreira de. Reúso da areia do desarenador de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na fabricação de concreto. 2018. 27 f. Artigo (Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2018. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11859 |
identifier_str_mv |
MOURA, Bárbara Nascimento da Silva; OLIVEIRA, Vanesa Ferreira de. Reúso da areia do desarenador de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na fabricação de concreto. 2018. 27 f. Artigo (Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária) - Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2018. |
url |
https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/11859 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Brasília |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Engenharia Ambiental (Graduação) |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UCB |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica de Brasília |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UCB instname:Universidade Católica de Brasília (UCB) instacron:UCB |
instname_str |
Universidade Católica de Brasília (UCB) |
instacron_str |
UCB |
institution |
UCB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UCB |
collection |
Repositório Institucional da UCB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11859/3/BarbaraNascimentoDaSilvaMouraTCCGraduacao2018.pdf.txt https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11859/1/BarbaraNascimentoDaSilvaMouraTCCGraduacao2018.pdf https://200.214.135.178:9443/jspui/bitstream/123456789/11859/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a1327eae797d995704e81f438b4fedf7 b0f6d48853a3cc227266f49f26beec48 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1724829909310767104 |