Síndrome metabólica em idosos: a circunferência abdominal e o índice de massa corporal ainda são bons métodos de diagnóstico?

• Autor(a) principal: Lima, Maíra Gonçalves de
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCB
• Texto Completo: https://repositorio.ucb.br:9443/jspui/handle/123456789/13430
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::NUTRICAO; Senescência; Circunferência abdominal; Índice de Massa Corporal - IMC; Síndrome metabólica; Composição corporal; Envelhecimento

O aumento da expectativa de vida no Brasil e no mundo possibilitou um aumento do número de idosos; outra consequência atribuída a essa mudança demográfica é o aumento de óbitos atribuídos as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). Por essa razão e tendo em vista a influência da Síndrome Metabólica (SM) para o desenvolvimento dessas patologias e as alterações relacionadas ao processo de senescência, esse estudo buscou analisar se o processo de envelhecimento e as suas alterações metabólicas e fisiológicas, com modificações na composição corporal, podem ser mensuradas e diagnosticadas pelos mesmos parâmetros padronizados para a população adulta. Este trabalho é uma revisão bibliográfica com artigos pesquisados nas bases de dados BVS e PubMed com trabalhos dos últimos seis anos usando os descritores: peso corporal, índice de massa corporal, síndrome metabólica, gordura abdominal, envelhecimento e sarcopenia. A seleção foi dividida em três etapas e a análise em duas fases, resultando em 15 estudos selecionados. Alguns estudos mostram que, para o diagnóstico da SM, é necessário analisar e levar em consideração as alterações que, possivelmente, causam danos à saúde do idoso como as mudanças em relação a massa magra (MM), a massa musculara esquelética total (MMET) e a apendicular (MMEA), a massa gorda (MG), além das disfunções bioquímicas. A partir das análises, os estudos evidenciaram que o estilo de vida não saudável, o aumento de peso com um aumento da MG e do TAV associado a redução da MM, independente do peso e da CA, determinam um risco maior de SM na população idosa.