RELAÇÃO ENTRE FORÇA ISOMÉTRICA DE EXTENSÃO DE JOELHOS E QUADRIS E O DESEMPENHO NA VIRADA DO NADO LIVRE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Ricardo Assis
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Prado, Alexandre, Teixeira, Claudia, Franken, Marcos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/6577
Resumo: O estudo objetivou verificar a correlação da força isométrica de extensão de joelho e quadris com o desempenho na virada do nado livre. Participaram do estudo 9 nadadores com experiência em competições de natação (idades: 23,11 ± 4,20 anos; estatura: 178 ± 0,05 cm; massa: 77,73 ± 8,56 kg; IMC: 24,46 ± 2,40 kg/m²). Um transdutor de força acoplado ao aparelho leg press horizontal foi usado para determinar a contração voluntária máxima e a taxa de desenvolvimento de força pico em três diferentes ângulos de joelho (78,4 ± 5,9o; 100,4 ± 5,3o; 116,2 ± 8,8o) durante extensão máxima de joelhos e quadris. O desempenho da virado do nado livre foi registrado por videogametria subaquática e analisado por meio de um software específico. Cada nadador realizou três viradas máximas sendo registrado o melhor tempo entre as tentativas. Os resultados indicaram que os maiores ângulos registraram maiores picos de contração voluntária máxima: 2279,14 ± 441,89 N; 4690,98 ± 1148,06 N; 5052,57 ± 1349,92 N e taxa de desenvolvimento de força pico: 18068,33 ± 3238,18 N/s; 24790,11 ± 7214,60 N/s; 25684,88 ± 9366,64 N/s. A correlação foi significativa (r = - 0,74) entre o desempenho da virada do nado livre (1,80 ± 0,14s) e a contração voluntária máxima no maior ângulo. Logo, a capacidade de membros inferiores em produzir força máxima, em ângulos de extensão de joelhos e quadris próximos a 116°, pode ter importante papel no desempenho da virada. Além do mais, essa avaliação pode ser uma ferramenta na avaliação e prescrição de treinamento de viradas.
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