ÓCIO JOVEM E O CONSUMO DE VIDEOCLIPES POP – UM ESTUDO EXPLORATÓRIO.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Maria Joana Alves
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Baptista, Maria Manuel, Isayama, Helder Ferreira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9896
Resumo: A música, especialmente a que é cantada, é companheira diária das populações ocidentais, muito particularmente dos jovens. Como tal, a produção musical é fortemente cobiçada pelas indústrias criativas, nomeadamente as discográficas que, explorando-a, procuram sempre novas potencialidades e novos mercados. Por exemplo, a imagem tornou-se constituinte praticamente indissociável da canção, fomentando, consequentemente, um produto mais vendável, através de internet, e de acesso fácil a qualquer jovem em qualquer lugar. O objetivo deste artigo é avaliar o impacto, nos jovens, de videoclipes de música pop, que lhe são especialmente dirigidos. Neste estudo escolhemos analisar um dos mais populares desses videoclipes, procurando compreender quais os sentidos, quer da música, quer do respetivo videoclipe, procurando aprofundar os modos, como estes condicionam a vivência do tempo de ócio dos adolescentes. Assim, a questão nuclear aqui colocada relaciona-se com os sentidos e respetiva descodificação que esta mais recente extensão da música (os videoclipes) poderão ter nos jovens. A principal questão que colocamos é a seguinte: Será que a dimensão visual da música, e a sua omnipresença, influi na qualidade da experiência de momentos de ócio por parte dos jovens? A presente investigação aborda esta questão a partir dos Estudos Culturais, entendidos estes como uma área interdisciplinar que nos permite articular temáticas das Indústrias Culturais e Criativas, a área dos estudos de ócio e o modelo de comunicação de Stuart Hall (1973), “enconding and decoding”, para proceder à análise do material empírico que produzimos a propósito da visualização de um videoclipe por um grupo de jovens. O estudo que aqui apresentamos é exploratório e integra-se numa investigação mais vasta que deverá conduzir a uma dissertação de doutoramento.
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