SÉRIES MÚLTIPLAS DE SQUAT JUMP AUMENTAM O SALTO VERTICAL DE SALTADORES DE ELITE NO ATLETISMO?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Tulio Alfano
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Oliveira, Leonardo Dos Santos, Ricardo, Robson Furlan, Costa, Marcelo Alves, Okazaki, Victor Hugo Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7287
Resumo: Em provas do atletismo que requerem potência muscular, há uma maior tendência de utilização de fibras do tipo II. Desta forma, exercícios de força como atividade condicionante podem acarretar em melhora no processo de contração muscular e no desempenho da atividade seguinte. Portanto, o objetivo do estudo foi analisar o efeito de diferentes atividades condicionantes na altura de salto vertical em atletas de provas de salto no atletismo. Doze atletas de elite do atletismo brasileiro (7 homens e 5 mulheres; 16 a 27 anos), em início de temporada esportiva, realizaram um teste de salto vertical com contra-movimento. Os testes foram realizados após três condições em dias distintos, a saber: I) Sem Atividade Condicionante (Controle), II) Squat Jump com 80% da massa corporal e III) Drop Jump de uma altura de 40cm. Foram realizados três saltos verticais após cada atividade condicionante. Adotou-se um intervalo de três minutos entre a realização da atividade condicionante e salto vertical e de um minuto entre cada tentativa de salto vertical. Foi demonstrado efeito do fator atividade condicionante para a altura de salto vertical, F(11, 22) = 9,69; P < 0,001. A condição Squat Jump apresentou maior altura do salto vertical quando comparada à condição controle (P = 0,003; ?2 = 0,64). Em contrapartida, não foi encontrado aumento do salto vertical na condição Drop Jump quando comparada à condição controle (P = 0,99). O número de saltos e o limitado controle da técnica utilizada durante a realização do Drop Jump podem ter influenciado o desempenho do salto vertical. Desta forma, o aparecimento da potencialização pós-ativação está condicionado à intensidade e à natureza da atividade condicionante. Por conseguinte, sugerimos que a realização de Squat Jump pode ser benéfica para o desempenho de atletas de modalidades de potência.
id UCB-5_116079c9342c1f0551d0db7e2f088f8c
oai_identifier_str oai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/7287
network_acronym_str UCB-5
network_name_str Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
repository_id_str
spelling SÉRIES MÚLTIPLAS DE SQUAT JUMP AUMENTAM O SALTO VERTICAL DE SALTADORES DE ELITE NO ATLETISMO?Desempenho atlético potência atletismo.Em provas do atletismo que requerem potência muscular, há uma maior tendência de utilização de fibras do tipo II. Desta forma, exercícios de força como atividade condicionante podem acarretar em melhora no processo de contração muscular e no desempenho da atividade seguinte. Portanto, o objetivo do estudo foi analisar o efeito de diferentes atividades condicionantes na altura de salto vertical em atletas de provas de salto no atletismo. Doze atletas de elite do atletismo brasileiro (7 homens e 5 mulheres; 16 a 27 anos), em início de temporada esportiva, realizaram um teste de salto vertical com contra-movimento. Os testes foram realizados após três condições em dias distintos, a saber: I) Sem Atividade Condicionante (Controle), II) Squat Jump com 80% da massa corporal e III) Drop Jump de uma altura de 40cm. Foram realizados três saltos verticais após cada atividade condicionante. Adotou-se um intervalo de três minutos entre a realização da atividade condicionante e salto vertical e de um minuto entre cada tentativa de salto vertical. Foi demonstrado efeito do fator atividade condicionante para a altura de salto vertical, F(11, 22) = 9,69; P < 0,001. A condição Squat Jump apresentou maior altura do salto vertical quando comparada à condição controle (P = 0,003; ?2 = 0,64). Em contrapartida, não foi encontrado aumento do salto vertical na condição Drop Jump quando comparada à condição controle (P = 0,99). O número de saltos e o limitado controle da técnica utilizada durante a realização do Drop Jump podem ter influenciado o desempenho do salto vertical. Desta forma, o aparecimento da potencialização pós-ativação está condicionado à intensidade e à natureza da atividade condicionante. Por conseguinte, sugerimos que a realização de Squat Jump pode ser benéfica para o desempenho de atletas de modalidades de potência.Universidade Católica de Brasília2018-06-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documentapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documentapplication/pdfhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/728710.31501/rbcm.v26i1.7287Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 26 n. 1 (2018); 39-460103-171610.31501/rbcm.v26i1reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBporhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7287/5772https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7287/9574https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7287/9575https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7287/9576Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Ciência e Movimentoinfo:eu-repo/semantics/openAccessMoura, Tulio AlfanoOliveira, Leonardo Dos SantosRicardo, Robson FurlanCosta, Marcelo AlvesOkazaki, Victor Hugo Alves2018-07-08T13:41:05Zoai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/7287Revistahttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCMPRIhttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/oai||jr_lazer@yahoo.com.br2237-90020103-1716opendoar:2018-07-08T13:41:05Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)false
dc.title.none.fl_str_mv SÉRIES MÚLTIPLAS DE SQUAT JUMP AUMENTAM O SALTO VERTICAL DE SALTADORES DE ELITE NO ATLETISMO?
title SÉRIES MÚLTIPLAS DE SQUAT JUMP AUMENTAM O SALTO VERTICAL DE SALTADORES DE ELITE NO ATLETISMO?
spellingShingle SÉRIES MÚLTIPLAS DE SQUAT JUMP AUMENTAM O SALTO VERTICAL DE SALTADORES DE ELITE NO ATLETISMO?
Moura, Tulio Alfano
Desempenho atlético
potência
atletismo.
title_short SÉRIES MÚLTIPLAS DE SQUAT JUMP AUMENTAM O SALTO VERTICAL DE SALTADORES DE ELITE NO ATLETISMO?
title_full SÉRIES MÚLTIPLAS DE SQUAT JUMP AUMENTAM O SALTO VERTICAL DE SALTADORES DE ELITE NO ATLETISMO?
title_fullStr SÉRIES MÚLTIPLAS DE SQUAT JUMP AUMENTAM O SALTO VERTICAL DE SALTADORES DE ELITE NO ATLETISMO?
title_full_unstemmed SÉRIES MÚLTIPLAS DE SQUAT JUMP AUMENTAM O SALTO VERTICAL DE SALTADORES DE ELITE NO ATLETISMO?
title_sort SÉRIES MÚLTIPLAS DE SQUAT JUMP AUMENTAM O SALTO VERTICAL DE SALTADORES DE ELITE NO ATLETISMO?
author Moura, Tulio Alfano
author_facet Moura, Tulio Alfano
Oliveira, Leonardo Dos Santos
Ricardo, Robson Furlan
Costa, Marcelo Alves
Okazaki, Victor Hugo Alves
author_role author
author2 Oliveira, Leonardo Dos Santos
Ricardo, Robson Furlan
Costa, Marcelo Alves
Okazaki, Victor Hugo Alves
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Moura, Tulio Alfano
Oliveira, Leonardo Dos Santos
Ricardo, Robson Furlan
Costa, Marcelo Alves
Okazaki, Victor Hugo Alves
dc.subject.por.fl_str_mv Desempenho atlético
potência
atletismo.
topic Desempenho atlético
potência
atletismo.
description Em provas do atletismo que requerem potência muscular, há uma maior tendência de utilização de fibras do tipo II. Desta forma, exercícios de força como atividade condicionante podem acarretar em melhora no processo de contração muscular e no desempenho da atividade seguinte. Portanto, o objetivo do estudo foi analisar o efeito de diferentes atividades condicionantes na altura de salto vertical em atletas de provas de salto no atletismo. Doze atletas de elite do atletismo brasileiro (7 homens e 5 mulheres; 16 a 27 anos), em início de temporada esportiva, realizaram um teste de salto vertical com contra-movimento. Os testes foram realizados após três condições em dias distintos, a saber: I) Sem Atividade Condicionante (Controle), II) Squat Jump com 80% da massa corporal e III) Drop Jump de uma altura de 40cm. Foram realizados três saltos verticais após cada atividade condicionante. Adotou-se um intervalo de três minutos entre a realização da atividade condicionante e salto vertical e de um minuto entre cada tentativa de salto vertical. Foi demonstrado efeito do fator atividade condicionante para a altura de salto vertical, F(11, 22) = 9,69; P < 0,001. A condição Squat Jump apresentou maior altura do salto vertical quando comparada à condição controle (P = 0,003; ?2 = 0,64). Em contrapartida, não foi encontrado aumento do salto vertical na condição Drop Jump quando comparada à condição controle (P = 0,99). O número de saltos e o limitado controle da técnica utilizada durante a realização do Drop Jump podem ter influenciado o desempenho do salto vertical. Desta forma, o aparecimento da potencialização pós-ativação está condicionado à intensidade e à natureza da atividade condicionante. Por conseguinte, sugerimos que a realização de Squat Jump pode ser benéfica para o desempenho de atletas de modalidades de potência.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-06-20
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7287
10.31501/rbcm.v26i1.7287
url https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7287
identifier_str_mv 10.31501/rbcm.v26i1.7287
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7287/5772
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7287/9574
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7287/9575
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7287/9576
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Ciência e Movimento
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Ciência e Movimento
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document
application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 26 n. 1 (2018); 39-46
0103-1716
10.31501/rbcm.v26i1
reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron:UCB
instname_str Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron_str UCB
institution UCB
reponame_str Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
collection Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)
repository.mail.fl_str_mv ||jr_lazer@yahoo.com.br
_version_ 1750318210049114112