RELAÇÃO ENTRE A OBESIDADE E HIPERTENSÃO ARTERIAL COM A FORÇA DE PREENSÃO PALMAR RELATIVA EM MULHERES ADULTAS USUÁRIAS DO SUS: UM ESTUDO TRANSVERSAL
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Data de Publicação: | 2021 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) |
Texto Completo: | https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/12555 |
Resumo: | A avaliação da força de preensão palmar é considerada um indicador simples, de baixo custo e que pode ser utilizada como um marcador de saúde geral de pessoas atendidas pela atenção básica. O presente estudo tem como objetivo analisar a associação entre os índices de obesidade e hipertensão arterial sistêmica com a força de preensão palmar relativa em mulheres adultas. Foi realizado um estudo transversal com 258 mulheres, com idade entre 18 e 59 anos, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram avaliadas a pressão arterial de repouso, força de preensão palmar, medidas antropométricas e obtidas informações socioeconômicas. A força de preensão palmar relativa pelo peso corporal (kgf/kg) foi categorizada como baixa (tercil inferior) e normal (tercil intermediário e superior). Análise de regressão logística múltipla usando a classificação de baixa força muscular como variável dependente, foi utilizada para verificar a relação com as variáveis de obesidade e hipertensão arterial. A prevalência de obesidade (IMC ? 30 kg/m2), obesidade abdominal (circunferência de cintura ? 88 cm), níveis pressóricos alto em repouso (? 130/80 mmHg) e uso de medicamento anti-hipertensivo foi de 58,9%, 58,5%, 42,2% e 32,6%, respectivamente. Foi observado associação positiva entre obesidade (OR: 9,36 [IC 95%: 3,07 - 28,51]) e obesidade abdominal (OR: 21,75 [IC 95%: 4,90 - 96,43]) com baixa força muscular relativa, após ajustes de idade e fatores socioeconômicos. Mulheres que apresentavam níveis pressóricos alto em repouso tiveram 2,02 (IC 95% 1,03; 3,96) vezes mais chances de ter baixa força muscular relativa, independentemente da idade, fatores socioeconômicos e obesidade. Em adição, mulheres que utilizavam anti-hipertensivos apresentaram 2,77 (IC 95%: 1,42; 5,41) vezes mais chances de ter baixa força muscular relativa. Em conclusão, mulheres adultas que possuem maiores índices de obesidade, pressão arterial em repouso e que usam anti-hipertensivo tendem apresentar baixa força de preensão palmar relativa. |
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RELAÇÃO ENTRE A OBESIDADE E HIPERTENSÃO ARTERIAL COM A FORÇA DE PREENSÃO PALMAR RELATIVA EM MULHERES ADULTAS USUÁRIAS DO SUS: UM ESTUDO TRANSVERSALatenção primária à saúde feminino força muscular obesidade pressão sanguíneaA avaliação da força de preensão palmar é considerada um indicador simples, de baixo custo e que pode ser utilizada como um marcador de saúde geral de pessoas atendidas pela atenção básica. O presente estudo tem como objetivo analisar a associação entre os índices de obesidade e hipertensão arterial sistêmica com a força de preensão palmar relativa em mulheres adultas. Foi realizado um estudo transversal com 258 mulheres, com idade entre 18 e 59 anos, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram avaliadas a pressão arterial de repouso, força de preensão palmar, medidas antropométricas e obtidas informações socioeconômicas. A força de preensão palmar relativa pelo peso corporal (kgf/kg) foi categorizada como baixa (tercil inferior) e normal (tercil intermediário e superior). Análise de regressão logística múltipla usando a classificação de baixa força muscular como variável dependente, foi utilizada para verificar a relação com as variáveis de obesidade e hipertensão arterial. A prevalência de obesidade (IMC ? 30 kg/m2), obesidade abdominal (circunferência de cintura ? 88 cm), níveis pressóricos alto em repouso (? 130/80 mmHg) e uso de medicamento anti-hipertensivo foi de 58,9%, 58,5%, 42,2% e 32,6%, respectivamente. Foi observado associação positiva entre obesidade (OR: 9,36 [IC 95%: 3,07 - 28,51]) e obesidade abdominal (OR: 21,75 [IC 95%: 4,90 - 96,43]) com baixa força muscular relativa, após ajustes de idade e fatores socioeconômicos. Mulheres que apresentavam níveis pressóricos alto em repouso tiveram 2,02 (IC 95% 1,03; 3,96) vezes mais chances de ter baixa força muscular relativa, independentemente da idade, fatores socioeconômicos e obesidade. Em adição, mulheres que utilizavam anti-hipertensivos apresentaram 2,77 (IC 95%: 1,42; 5,41) vezes mais chances de ter baixa força muscular relativa. Em conclusão, mulheres adultas que possuem maiores índices de obesidade, pressão arterial em repouso e que usam anti-hipertensivo tendem apresentar baixa força de preensão palmar relativa.Universidade Católica de Brasília2021-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por ParesTransversalapplication/pdfapplication/pdfhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/1255510.31501/rbcm.v28i4.12555Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 28 n. 4 (2020)0103-171610.31501/rbcm.v28i4reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBporhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/12555/7523https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/12555/10933Copyright (c) 2021 Revista Brasileira de Ciência e Movimentoinfo:eu-repo/semantics/openAccessTenório, Dhiony Lisboa RochaCrisp, Alex HarleyBarbosa, Carolina Gabriela ReisRibeiro, Anna Gabriela Silva VilelaOliveira, Matheus Valério AlmeidaVilela, Edson Fernando da Silvade Oliveira, José JonasVerlengia, Rozangela2021-08-31T16:02:01Zoai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/12555Revistahttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCMPRIhttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/oai||jr_lazer@yahoo.com.br2237-90020103-1716opendoar:2021-08-31T16:02:01Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)false |
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