RELAÇÃO DA MATURAÇÃO BIOLÓGICA COM VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E RESISTÊNCIA INTERMITENTE DE JOVENS FUTEBOLISTAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Businari, Guilherme Borsetti
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Ornelas, Felipe, Rodrigues, Danilo Batista, Meneghel, Vlademir, Ribeiro, André Luiz Berzoti, Dantas, Rodrigo, Rocha, Adriano Alves, Lopes, Charles Ricardo, Moreno, Marlene Aparecida, Braz, Tiago Volpi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10027
Resumo: O objetivo do estudo foi investigar a relação entre maturação biológica, modulação parassimpática da frequência cardíaca e teste de resistência intermitente em jovens jogadores de futebol. Participaram do estudo 23 jovens futebolistas (15,3 ± 1,1 anos, 175 ± 6 cm, 64 ± 7 kg) das categorias sub15 e sub17 de uma equipe da 1ª divisão do campeonato paulista. O estado maturacional foi determinado pela idade do pico de velocidade de crescimento (PVC), usado como indicador relativo de maturidade somática e são calculadas através das medidas de estatura, altura tronco-cefálica, comprimento das pernas, massa corporal e as dobras cutâneas. As medidas de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) foram obtidas em repouso durante 5 minutos e, posteriormente, analisadas pela variável raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre intervalos RR normais adjacentes (rMSSD). Os indivíduos realizaram o teste de resistência intermitente, Yoyo intermittent recovery test level 2 (YIRT 2), após as medidas de VFC terem sido obtidas. Os resultados do presente estudo mostram que não há relação entre modulação parassimpática da frequência cardíaca (rMSSD = 57,4 ± 26,4 ms) e o estado de maturação biológica (0,67 ± 0,81 anos) dos jovens futebolistas (r= 0,30; p=0,163), enquanto que o teste de resistência intermitente (YIRT 2= 658 ± 151 m) possui uma grande correlação com o pico de velocidade de crescimento (r= 0,71; p< 0,001). A modulação parassimpática da frequência cardíaca possui grande correlação com o teste de resistência intermitente dos jogadores (r= 0,54; p= 0,007). Conclui-se que a utilização da idade do PVC e da VFC como indicador de desempenho no YIRT2 em jovens futebolistas.
id UCB-5_a28bf14236771ff48a57da6016f2767b
oai_identifier_str oai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/10027
network_acronym_str UCB-5
network_name_str Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
repository_id_str
spelling RELAÇÃO DA MATURAÇÃO BIOLÓGICA COM VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E RESISTÊNCIA INTERMITENTE DE JOVENS FUTEBOLISTASPico de velocidade de crescimento Variabilidade da frequência cardíaca Resistência intermitente.O objetivo do estudo foi investigar a relação entre maturação biológica, modulação parassimpática da frequência cardíaca e teste de resistência intermitente em jovens jogadores de futebol. Participaram do estudo 23 jovens futebolistas (15,3 ± 1,1 anos, 175 ± 6 cm, 64 ± 7 kg) das categorias sub15 e sub17 de uma equipe da 1ª divisão do campeonato paulista. O estado maturacional foi determinado pela idade do pico de velocidade de crescimento (PVC), usado como indicador relativo de maturidade somática e são calculadas através das medidas de estatura, altura tronco-cefálica, comprimento das pernas, massa corporal e as dobras cutâneas. As medidas de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) foram obtidas em repouso durante 5 minutos e, posteriormente, analisadas pela variável raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre intervalos RR normais adjacentes (rMSSD). Os indivíduos realizaram o teste de resistência intermitente, Yoyo intermittent recovery test level 2 (YIRT 2), após as medidas de VFC terem sido obtidas. Os resultados do presente estudo mostram que não há relação entre modulação parassimpática da frequência cardíaca (rMSSD = 57,4 ± 26,4 ms) e o estado de maturação biológica (0,67 ± 0,81 anos) dos jovens futebolistas (r= 0,30; p=0,163), enquanto que o teste de resistência intermitente (YIRT 2= 658 ± 151 m) possui uma grande correlação com o pico de velocidade de crescimento (r= 0,71; p< 0,001). A modulação parassimpática da frequência cardíaca possui grande correlação com o teste de resistência intermitente dos jogadores (r= 0,54; p= 0,007). Conclui-se que a utilização da idade do PVC e da VFC como indicador de desempenho no YIRT2 em jovens futebolistas.Universidade Católica de Brasília2019-08-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por ParesExperimentalapplication/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documentapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documenthttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/1002710.31501/rbcm.v27i3.10027Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 27 n. 3 (2019); 76-830103-171610.31501/rbcm.v27i3reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBporhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10027/6354https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10027/10225https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10027/10226Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Ciência e Movimentoinfo:eu-repo/semantics/openAccessBusinari, Guilherme BorsettiOrnelas, FelipeRodrigues, Danilo BatistaMeneghel, VlademirRibeiro, André Luiz BerzotiDantas, RodrigoRocha, Adriano AlvesLopes, Charles RicardoMoreno, Marlene AparecidaBraz, Tiago Volpi2020-04-03T16:47:59Zoai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/10027Revistahttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCMPRIhttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/oai||jr_lazer@yahoo.com.br2237-90020103-1716opendoar:2020-04-03T16:47:59Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)false
dc.title.none.fl_str_mv RELAÇÃO DA MATURAÇÃO BIOLÓGICA COM VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E RESISTÊNCIA INTERMITENTE DE JOVENS FUTEBOLISTAS
title RELAÇÃO DA MATURAÇÃO BIOLÓGICA COM VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E RESISTÊNCIA INTERMITENTE DE JOVENS FUTEBOLISTAS
spellingShingle RELAÇÃO DA MATURAÇÃO BIOLÓGICA COM VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E RESISTÊNCIA INTERMITENTE DE JOVENS FUTEBOLISTAS
Businari, Guilherme Borsetti
Pico de velocidade de crescimento
Variabilidade da frequência cardíaca
Resistência intermitente.
title_short RELAÇÃO DA MATURAÇÃO BIOLÓGICA COM VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E RESISTÊNCIA INTERMITENTE DE JOVENS FUTEBOLISTAS
title_full RELAÇÃO DA MATURAÇÃO BIOLÓGICA COM VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E RESISTÊNCIA INTERMITENTE DE JOVENS FUTEBOLISTAS
title_fullStr RELAÇÃO DA MATURAÇÃO BIOLÓGICA COM VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E RESISTÊNCIA INTERMITENTE DE JOVENS FUTEBOLISTAS
title_full_unstemmed RELAÇÃO DA MATURAÇÃO BIOLÓGICA COM VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E RESISTÊNCIA INTERMITENTE DE JOVENS FUTEBOLISTAS
title_sort RELAÇÃO DA MATURAÇÃO BIOLÓGICA COM VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E RESISTÊNCIA INTERMITENTE DE JOVENS FUTEBOLISTAS
author Businari, Guilherme Borsetti
author_facet Businari, Guilherme Borsetti
Ornelas, Felipe
Rodrigues, Danilo Batista
Meneghel, Vlademir
Ribeiro, André Luiz Berzoti
Dantas, Rodrigo
Rocha, Adriano Alves
Lopes, Charles Ricardo
Moreno, Marlene Aparecida
Braz, Tiago Volpi
author_role author
author2 Ornelas, Felipe
Rodrigues, Danilo Batista
Meneghel, Vlademir
Ribeiro, André Luiz Berzoti
Dantas, Rodrigo
Rocha, Adriano Alves
Lopes, Charles Ricardo
Moreno, Marlene Aparecida
Braz, Tiago Volpi
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Businari, Guilherme Borsetti
Ornelas, Felipe
Rodrigues, Danilo Batista
Meneghel, Vlademir
Ribeiro, André Luiz Berzoti
Dantas, Rodrigo
Rocha, Adriano Alves
Lopes, Charles Ricardo
Moreno, Marlene Aparecida
Braz, Tiago Volpi
dc.subject.por.fl_str_mv Pico de velocidade de crescimento
Variabilidade da frequência cardíaca
Resistência intermitente.
topic Pico de velocidade de crescimento
Variabilidade da frequência cardíaca
Resistência intermitente.
description O objetivo do estudo foi investigar a relação entre maturação biológica, modulação parassimpática da frequência cardíaca e teste de resistência intermitente em jovens jogadores de futebol. Participaram do estudo 23 jovens futebolistas (15,3 ± 1,1 anos, 175 ± 6 cm, 64 ± 7 kg) das categorias sub15 e sub17 de uma equipe da 1ª divisão do campeonato paulista. O estado maturacional foi determinado pela idade do pico de velocidade de crescimento (PVC), usado como indicador relativo de maturidade somática e são calculadas através das medidas de estatura, altura tronco-cefálica, comprimento das pernas, massa corporal e as dobras cutâneas. As medidas de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) foram obtidas em repouso durante 5 minutos e, posteriormente, analisadas pela variável raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre intervalos RR normais adjacentes (rMSSD). Os indivíduos realizaram o teste de resistência intermitente, Yoyo intermittent recovery test level 2 (YIRT 2), após as medidas de VFC terem sido obtidas. Os resultados do presente estudo mostram que não há relação entre modulação parassimpática da frequência cardíaca (rMSSD = 57,4 ± 26,4 ms) e o estado de maturação biológica (0,67 ± 0,81 anos) dos jovens futebolistas (r= 0,30; p=0,163), enquanto que o teste de resistência intermitente (YIRT 2= 658 ± 151 m) possui uma grande correlação com o pico de velocidade de crescimento (r= 0,71; p< 0,001). A modulação parassimpática da frequência cardíaca possui grande correlação com o teste de resistência intermitente dos jogadores (r= 0,54; p= 0,007). Conclui-se que a utilização da idade do PVC e da VFC como indicador de desempenho no YIRT2 em jovens futebolistas.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-08-24
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por Pares
Experimental
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10027
10.31501/rbcm.v27i3.10027
url https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10027
identifier_str_mv 10.31501/rbcm.v27i3.10027
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10027/6354
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10027/10225
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10027/10226
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Ciência e Movimento
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Ciência e Movimento
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document
application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 27 n. 3 (2019); 76-83
0103-1716
10.31501/rbcm.v27i3
reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron:UCB
instname_str Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron_str UCB
institution UCB
reponame_str Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
collection Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)
repository.mail.fl_str_mv ||jr_lazer@yahoo.com.br
_version_ 1799304121334890496