RELAÇÃO TEMPO DE TELA E APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA: ASSOCIAÇÃO COM PRESSÃO ARTERIAL ALTERADA EM ESCOLARES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sehn, Ana Paula
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Burgos, Leandro Tibiriçá, Borfe, Letícia, Soares, Silvana Silveira, Schneiders, Letícia de Borba, Paiva, Dulciane Nunes, Reuter, Cézane Priscila
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/9975
Resumo: Objetiva-se verificar se a relação tempo de tela (TT) e aptidão cardiorrespiratória (APCR) está associada com a alterações na pressão arterial (PA) em crianças e adolescentes. Trata-se de um estudo transversal com 2166 escolares, de ambos os sexos, com idades entre 6 e 17 anos. Foi aplicado um questionário com questões referentes ao estilo de vida, para verificação do TT (computador, vídeo game e TV), que foi computado em horas e classificado como elevado TT (? 2 horas diárias) e baixo TT (< 2 horas diárias). Para avaliação da PA, foi considerada alterada nos casos limítrofes e hipertensão, para pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD). A APCR foi avaliada por meio do teste de corrida/caminhada de 6 minutos. Para a análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva, por meio da frequência e percentual, para caracterizar os sujeitos, sendo aplicada a regressão de Poisson para obtenção dos valores de razão de prevalência (RP) e intervalos de confiança (IC), na relação da variável preditora (relação TT/APCR) com o desfecho (PA alterada). Como resultados encontrados, observou-se que 24,8% dos escolares apresentam elevado TT e baixos níveis de APCR. Em relação à PA, 18,7% dos indivíduos estiveram com a PAS alterada e 15,4% com PAD alterada. A associação entre PA alterada e a relação TT/APCR somente foi evidenciada para PAS entre as meninas. Nesse sentido, observou-se que a alteração na PAS é mais prevalente entre os escolares com baixo TT/inapto (RP: 1,07; p=0,008) e com elevado TT/inapto (RP: 1,06; p=0,029). Conclui-se que as meninas com baixos níveis de APCR, independente do TT, apresentam maior prevalência de PAS alterada.
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