O EFEITO AGUDO DO FST-7 NO DESEMPENHO, VARIÁVEIS METABÓLICAS E RESPOSTAS PERCEPTIVAS EM HOMENS BEM TREINADOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pascoalini, Bruno
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Dias, Ingrid, Dias, Marcelo Ricardo, Miranda, Fabrício, Souza, Antonio, Novaes, Jefferson, Vieira, João Guilherme, Simão, Roberto, de Salles, Belmiro Freitas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/12114
Resumo: O método Fascia Stretch Training 7 Sets (FST-7) ganhou popularidade nos últimos anos sendo disseminado por fisiculturistas norte-americanos. O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos do protocolo de treinamento do método FST-7 com ou sem alongamento passivo entre as séries nas variáveis metabólicas (lactato [LAC] e creatinofosfoquinase [CPK]), desempenho (trabalho total – TT) e percepção subjetiva de esforço (PSE) em homens treinados. Nove homens treinados (23, 2 ± 1,7 anos; 174,2 ± 6,2 cm; 84,6 ± 9,8 kg, 3,4 ± 1,0 anos de experiência em treinamento de força) foram submetidos ao teste e re-teste de 10 repetições máximas (10RM) nos exercícios supino reto livre e crucifixo horizontal com halteres em dias distintos, respeitando 48 horas de intervalo entre as sessões de teste e re-teste. Decorridas 72 horas do último dia de teste, os participantes realizaram os protocolos experimentais de forma randomizada com 72 horas de intervalo entre as sessões. As coletas sanguíneas foram realizadas 10 minutos antes e imediatamente após os protocolos de treinamento. O protocolo sem alongamento aumentou significativamente a concentração de LAC (p = 0,029). No entanto, o mesmo não ocorreu para a concentração de CPK (p = 0,302). O TT foi maior para o protocolo sem alongamento (p < 0,001) e a PSE foi maior para o protocolo com alongamento entre as séries (p = 0,003). Concluímos que o método FST-7 com alongamento resultou em uma maior PSE, o que pode estar relacionado com o declínio do desempenho, traduzido pelo menor TT em relação à condição sem alongamento. Adicionalmente, o menor TT pode ter afetado o menor acúmulo de LAC observado no método FST-7 com o alongamento.
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