CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO EM SURFISTAS BRASILEIROS PROFISSIONAIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Navarro, Francisco
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Danucalov, Marcelo Árias, Ornellas, Fabio Henrique
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/1145
Resumo: Surfe é um esporte muito popular em todo o mundo, mas há falta de informação dos efeitos fisiológicos induzidos pelo treinamento. Em geral, surfistas têm de remar para alcançar e pegar as ondas, essa fase pode durar de minutos há horas e provavelmente, a capacidade aeróbia dos músculos superiores do corpo pode ser alterada. Objetivo: O objetivo deste estudo foi medir o pico de VO2 de surfistas brasileiros profissionais. Métodos: Para tal avaliação utilizou-se um ergômetro de alavanca de braço, com intuito de comparar a medida dos valores do pico de VO2 com os valores do VO2max próprios preditos para exercícios de membros inferiores calculados pela equação de Wasserman’s e verificar se o pico de VO2 nos braços pode ser afetado pelo treinamento. Foram estudados oito surfistas do sexo masculino (idade: 26 ± 6 anos, estatura: 175 ± 8 cm, peso corporal: 74 ± 9 kg). Resultados: O pico de VO2 foi o maior VO2 obtido por um espirômetro de circuito aberto usando uma medição metabólica (V-max Series 229/Sensor Medics, USA) em um teste máximo. Valores medidos de pico de VO2 e preditos de VO2max de surfistas para membros inferiores foram de 3.42 ± 0.46 L.min-1 e 2.87 ± 0.22 L.min-1, respectivamente. Medidas dos valores do pico de VO2 em exercício de braço foram significantemente melhores que os valores de VO2max preditos para exercício de perna (120%). Conclusão: Concluí-se que a prática do surfe pode ter um importante efeito induzido pelo treinamento na capacidade aeróbica dos músculos superiores do corpo de surfistas brasileiros profissionais.
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