INFLUÊNCIA DA MÍDIA E COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE ADOLESCENTES ATLETAS E NÃO ATLETAS DE GINÁSTICA ARTÍSTICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neves, Clara Mockdece
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Meireles, Juliana Fernandes Filgueiras, Costa, Júlia Loth, Pereira, Larissa Cristina Ramos, Ferreira, Maria Elisa Caputo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/6158
Resumo: Este estudo teve como objetivo verificar a influência da mídia e a internalização do ideal de magreza sobre o comportamento alimentar em praticantes de ginástica artística das categorias de base, de alto rendimento e um grupo controle, bem como comparar as variáveis de estudo entre os três grupos analisados. Participaram da pesquisa 413 adolescentes de ambos os sexos com faixa etária entre 10 e 18 anos. Foram coletados dados antropométricos de massa corporal e estatura para posterior cálculo do IMC, e dobras cutâneas tricipital e subescapular para estimar o percentual de %G. Foi utilizado o SATAQ-3 para avaliar a influência da mídia, esporte e exercício sobre a imagem corporal, e o EAT-26 para avaliar o comportamento de risco para transtorno alimentar. Analisando os dados da comparação entre os três grupos, os atletas de alto rendimento apresentaram menor IMC e %G. Para as subescalas do SATAQ-3, os atletas de alto rendimento apresentaram menor valor para a “pressão” e maior valor para a “internalização atlética” do que os demais grupos. A partir das análises de regressão para os atletas de base, as subescalas “internalização geral” e “pressão” foram, juntas, responsáveis por 12,4% da variância do comportamento de risco para transtorno alimentar. Para os atletas de alto rendimento, as subescalas “internalização atlética” e “informação” explicaram 17,6% desses comportamentos. A partir dos achados para a correlação das subescalas do SATAQ-3 com o EAT-26 para o grupo controle, não foram identificadas associações significativas. Conclui-se que os aspectos da mídia que influenciam os comportamentos de risco para transtornos alimentares são diferentes em atletas de base e de alto rendimento.
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