TREINAMENTO DE FORÇA NO MEIO AQUÁTICO: UMA REVISÃO SOBRE OS ASPECTOS HISTÓRICOS, FISIOLÓGICOS E METODOLÓGICOS.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kruel, Luiz Fernando Martins
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Costa, Rochelle Rocha, Liedtke, Giane Veiga, Kanitz, Ana Carolina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7302
Resumo: Exercitar-se na água é uma prática constatada há vários séculos, embora seja recente sua realização de forma sistemática e planejada. A literatura científica é ampla no estudo dos efeitos do treinamento aeróbico aquático, tendo investigado diferentes modalidades. Nas últimas décadas têm ganhado relevância os estudos que avaliam treinamentos aquáticos de caráter de força e sua melhora no sistema neuromuscular. Contudo estes trabalhos apresentam metodologias de prescrição muito diferentes, dificultando sua comparação. Assim, o objetivo desta revisão é elucidar aspectos metodológicos para prescrição de exercícios de força no meio aquático. Este artigo tem caráter narrativo e para a localização e aquisição dos estudos foram consultadas as bases de dados eletrônicas SCOPUS, PUBMED, SCIELO e MEDLINE, realizando-se buscas de artigos publicados entre os anos 1980 e 2016, com os seguintes descritores: hidroginástica, treinamento de força aquático e corrida em piscina funda. Os resultados demonstraram que os primeiros estudos publicados mundialmente relacionados a este tema datam do final dos anos 90. Estes seguiam metodologias de treinamento que buscavam reproduzir o modelo aplicado no meio terrestre, ou seja, utilizando número de repetições e número de séries. Por outro lado, os estudos mais recentes têm proposto a utilização da velocidade máxima e o tempo de execução para se alcançar a rota metabólica adequada (sistemas fosfocreatina e glicolítico). Assim, os trabalhos demonstram que o treinamento de força no meio aquático têm proporcionado resultados satisfatórios em variáveis neuromusculares e morfológicas. Ainda, a prescrição de um treinamento de força neste meio, visando a rota metabólica adequada, utilizando o tempo de execução e a máxima velocidade, parece ser a forma mais eficiente de se alcançar objetivos relacionados ao treinamento de força.
id UCB-5_d1d2763393afebd07ae2fed8659cedaf
oai_identifier_str oai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/7302
network_acronym_str UCB-5
network_name_str Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
repository_id_str
spelling TREINAMENTO DE FORÇA NO MEIO AQUÁTICO: UMA REVISÃO SOBRE OS ASPECTOS HISTÓRICOS, FISIOLÓGICOS E METODOLÓGICOS.exercício desenvolvimento muscular treinamento de resistência força muscular.Exercitar-se na água é uma prática constatada há vários séculos, embora seja recente sua realização de forma sistemática e planejada. A literatura científica é ampla no estudo dos efeitos do treinamento aeróbico aquático, tendo investigado diferentes modalidades. Nas últimas décadas têm ganhado relevância os estudos que avaliam treinamentos aquáticos de caráter de força e sua melhora no sistema neuromuscular. Contudo estes trabalhos apresentam metodologias de prescrição muito diferentes, dificultando sua comparação. Assim, o objetivo desta revisão é elucidar aspectos metodológicos para prescrição de exercícios de força no meio aquático. Este artigo tem caráter narrativo e para a localização e aquisição dos estudos foram consultadas as bases de dados eletrônicas SCOPUS, PUBMED, SCIELO e MEDLINE, realizando-se buscas de artigos publicados entre os anos 1980 e 2016, com os seguintes descritores: hidroginástica, treinamento de força aquático e corrida em piscina funda. Os resultados demonstraram que os primeiros estudos publicados mundialmente relacionados a este tema datam do final dos anos 90. Estes seguiam metodologias de treinamento que buscavam reproduzir o modelo aplicado no meio terrestre, ou seja, utilizando número de repetições e número de séries. Por outro lado, os estudos mais recentes têm proposto a utilização da velocidade máxima e o tempo de execução para se alcançar a rota metabólica adequada (sistemas fosfocreatina e glicolítico). Assim, os trabalhos demonstram que o treinamento de força no meio aquático têm proporcionado resultados satisfatórios em variáveis neuromusculares e morfológicas. Ainda, a prescrição de um treinamento de força neste meio, visando a rota metabólica adequada, utilizando o tempo de execução e a máxima velocidade, parece ser a forma mais eficiente de se alcançar objetivos relacionados ao treinamento de força.Universidade Católica de Brasília2018-07-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfimage/jpegimage/jpeghttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/730210.31501/rbcm.v26i2.7302Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 26 n. 2 (2018); 176-1850103-171610.31501/rbcm.v26i2reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBporhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7302/5812https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7302/9580https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7302/9581Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Ciência e Movimentoinfo:eu-repo/semantics/openAccessKruel, Luiz Fernando MartinsCosta, Rochelle RochaLiedtke, Giane VeigaKanitz, Ana Carolina2018-08-20T15:51:59Zoai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/7302Revistahttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCMPRIhttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/oai||jr_lazer@yahoo.com.br2237-90020103-1716opendoar:2018-08-20T15:51:59Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)false
dc.title.none.fl_str_mv TREINAMENTO DE FORÇA NO MEIO AQUÁTICO: UMA REVISÃO SOBRE OS ASPECTOS HISTÓRICOS, FISIOLÓGICOS E METODOLÓGICOS.
title TREINAMENTO DE FORÇA NO MEIO AQUÁTICO: UMA REVISÃO SOBRE OS ASPECTOS HISTÓRICOS, FISIOLÓGICOS E METODOLÓGICOS.
spellingShingle TREINAMENTO DE FORÇA NO MEIO AQUÁTICO: UMA REVISÃO SOBRE OS ASPECTOS HISTÓRICOS, FISIOLÓGICOS E METODOLÓGICOS.
Kruel, Luiz Fernando Martins
exercício
desenvolvimento muscular
treinamento de resistência
força muscular.
title_short TREINAMENTO DE FORÇA NO MEIO AQUÁTICO: UMA REVISÃO SOBRE OS ASPECTOS HISTÓRICOS, FISIOLÓGICOS E METODOLÓGICOS.
title_full TREINAMENTO DE FORÇA NO MEIO AQUÁTICO: UMA REVISÃO SOBRE OS ASPECTOS HISTÓRICOS, FISIOLÓGICOS E METODOLÓGICOS.
title_fullStr TREINAMENTO DE FORÇA NO MEIO AQUÁTICO: UMA REVISÃO SOBRE OS ASPECTOS HISTÓRICOS, FISIOLÓGICOS E METODOLÓGICOS.
title_full_unstemmed TREINAMENTO DE FORÇA NO MEIO AQUÁTICO: UMA REVISÃO SOBRE OS ASPECTOS HISTÓRICOS, FISIOLÓGICOS E METODOLÓGICOS.
title_sort TREINAMENTO DE FORÇA NO MEIO AQUÁTICO: UMA REVISÃO SOBRE OS ASPECTOS HISTÓRICOS, FISIOLÓGICOS E METODOLÓGICOS.
author Kruel, Luiz Fernando Martins
author_facet Kruel, Luiz Fernando Martins
Costa, Rochelle Rocha
Liedtke, Giane Veiga
Kanitz, Ana Carolina
author_role author
author2 Costa, Rochelle Rocha
Liedtke, Giane Veiga
Kanitz, Ana Carolina
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Kruel, Luiz Fernando Martins
Costa, Rochelle Rocha
Liedtke, Giane Veiga
Kanitz, Ana Carolina
dc.subject.por.fl_str_mv exercício
desenvolvimento muscular
treinamento de resistência
força muscular.
topic exercício
desenvolvimento muscular
treinamento de resistência
força muscular.
description Exercitar-se na água é uma prática constatada há vários séculos, embora seja recente sua realização de forma sistemática e planejada. A literatura científica é ampla no estudo dos efeitos do treinamento aeróbico aquático, tendo investigado diferentes modalidades. Nas últimas décadas têm ganhado relevância os estudos que avaliam treinamentos aquáticos de caráter de força e sua melhora no sistema neuromuscular. Contudo estes trabalhos apresentam metodologias de prescrição muito diferentes, dificultando sua comparação. Assim, o objetivo desta revisão é elucidar aspectos metodológicos para prescrição de exercícios de força no meio aquático. Este artigo tem caráter narrativo e para a localização e aquisição dos estudos foram consultadas as bases de dados eletrônicas SCOPUS, PUBMED, SCIELO e MEDLINE, realizando-se buscas de artigos publicados entre os anos 1980 e 2016, com os seguintes descritores: hidroginástica, treinamento de força aquático e corrida em piscina funda. Os resultados demonstraram que os primeiros estudos publicados mundialmente relacionados a este tema datam do final dos anos 90. Estes seguiam metodologias de treinamento que buscavam reproduzir o modelo aplicado no meio terrestre, ou seja, utilizando número de repetições e número de séries. Por outro lado, os estudos mais recentes têm proposto a utilização da velocidade máxima e o tempo de execução para se alcançar a rota metabólica adequada (sistemas fosfocreatina e glicolítico). Assim, os trabalhos demonstram que o treinamento de força no meio aquático têm proporcionado resultados satisfatórios em variáveis neuromusculares e morfológicas. Ainda, a prescrição de um treinamento de força neste meio, visando a rota metabólica adequada, utilizando o tempo de execução e a máxima velocidade, parece ser a forma mais eficiente de se alcançar objetivos relacionados ao treinamento de força.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-07-25
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7302
10.31501/rbcm.v26i2.7302
url https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7302
identifier_str_mv 10.31501/rbcm.v26i2.7302
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7302/5812
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7302/9580
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/7302/9581
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Ciência e Movimento
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Revista Brasileira de Ciência e Movimento
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
image/jpeg
image/jpeg
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 26 n. 2 (2018); 176-185
0103-1716
10.31501/rbcm.v26i2
reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron:UCB
instname_str Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron_str UCB
institution UCB
reponame_str Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
collection Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)
repository.mail.fl_str_mv ||jr_lazer@yahoo.com.br
_version_ 1799304120765513728