INSATISFAÇÃO E CHECAGEM CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA, NUTRIÇÃO E ESTÉTICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Núbia Luzia Nunes da
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Soares, Tatiane Oliveira, Neves, Clara Mockdece, Meireles, Juliana Fernandes Filgueiras, Carvalho, Pedro Henrique Berbert de, Ferreira, Maria Elisa Caputo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/6275
Resumo: Esse estudo objetivou verificar a influência da checagem e da insatisfação corporal sobre o comportamento alimentar em acadêmicos dos cursos de Educação Física, Nutrição e Estética, assim como comparar as variáveis entre ambos os sexos. No total, participaram 207 acadêmicos, com idade entre 19 a 45 anos. Para avaliar a insatisfação com a imagem corporal em ambos os sexos foi utilizado o Body Shape Questionnaire (BSQ). Para a verificação do comportamento de checagem corporal foi utilizado o Body Checking Questionnaire (BCQ) e o Male Body Checking Questionnaire (MBCQ) nos sexos feminino e masculino, respectivamente. A fim de avaliar os comportamentos de risco para transtornos alimentares foi utilizado o Eating Attitudes Test-26 (EAT-26). Além disso, foram coletados dados de massa corporal e estatura dos voluntários, através de um questionário sociodemográfico. A partir dos achados, na Educação Física as mulheres apresentaram maior média para insatisfação corporal (81,67 pontos) e para os comportamentos alimentares inadequados (13,13 pontos) quando comparadas aos homens (49,46 pontos e 6,49 pontos, respectivamente). No curso de Nutrição, o IMC (25,86) e a checagem corporal (1,29) foram estatisticamente maiores em homens quando comprados às mulheres do mesmo curso. Nas análises de regressão, para os cursos de Educação Física e Estética, o comportamento alimentar foi explicado pela insatisfação corporal; na Nutrição, pela insatisfação e checagem corporal no sexo feminino. Conclui-se que é necessária uma visão mais atenciosa aos acadêmicos de Educação Física, Nutrição e Estética, por estarem diretamente envolvidos com a imagem corporal, tendo em vista a promoção da saúde.
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