PERFIL CARDIORRESPIRATÓRIO ENTRE ATACANTES E DEFENSORES DE UMA EQUIPE PROFISSIONAL DE RUGBY

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, Estêvão Rios
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Mendes, André, Paz, Gabriel Andrade, Miranda, Humberto Lameira, Lima, Vicente Pinheiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/5871
Resumo: O Rugby caracteriza-se como um desporto competitivo, normalmente praticado por 15 jogadores em cada equipe. É um esporte que exige ao extremo as aptidões físicas, contendo corridas em altas velocidades, colisões físicas entre os atletas, e potência muscular como componente prioritário. Neste sentido, .o objetivo do presente estudo foi comparar o nível de VO2 máximo estimado através do teste Yo-yo entre atacantes e defensores de uma equipe profissional de Rugby da região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro. Participaram do estudo 25 jogadores do sexo masculino (24,16 ± 6,35 anos; 80 ± 9,2 kg; e 1,79 ± 5,6 m). Todos os avaliados realizaram três sessões do teste Yo-yo nível 1 para o estimar o VO2 máximo de forma duplamente indireta, com intervalo de 72 horas entre as sessões. Na análise descritiva foram calculadas as médias e desvio-padrão das variáveis. O teste de Shapiro-Wilk foi aplicado para verificar a normalidade dos dados. O teste T pareado foi aplicado para comparar o distância média e VO2 máximo estimado no teste Yo-yo entre defensores e atacantes. Para todas as analises foi adotado o valor de p < 0,05. Em relação ao grupo total de participantes verificou-se média de 45,25 ± 3,8 ml*kg*min-1 de VO2 máximo. A média do VO2 máximo no grupo de defensores (47,7 ± 4,8 ml*kg*min-1) foi significativamente maior comparado ao grupo de atacantes (42,3 ± 2,8 ml*kg*min-1; p = 0,001). A distância média percorrida pelos defensores também foi significativamente maior (1355,3 ± 574,4 m), quando comparado ao atacantes (713.3 ± 333,8 m; p = 0.0001). Em conclusão, verificou-se que o grupo de defensores apresentou melhor aptidão cardiorrespiratória e maior distância percorrida, quando comparado ao grupo de atacantes. Logo, a prescrição de treinamento individualizado por função, pode exercer um papel fundamental na otimização dos resultados em atletas profissionais de Rugby.
id UCB-5_fb01440fc22fbc163b0789071235fa8a
oai_identifier_str oai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/5871
network_acronym_str UCB-5
network_name_str Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
repository_id_str
spelling PERFIL CARDIORRESPIRATÓRIO ENTRE ATACANTES E DEFENSORES DE UMA EQUIPE PROFISSIONAL DE RUGBYRugby Perfil Cardiorrespiratório Desempenho Yo-yo testeO Rugby caracteriza-se como um desporto competitivo, normalmente praticado por 15 jogadores em cada equipe. É um esporte que exige ao extremo as aptidões físicas, contendo corridas em altas velocidades, colisões físicas entre os atletas, e potência muscular como componente prioritário. Neste sentido, .o objetivo do presente estudo foi comparar o nível de VO2 máximo estimado através do teste Yo-yo entre atacantes e defensores de uma equipe profissional de Rugby da região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro. Participaram do estudo 25 jogadores do sexo masculino (24,16 ± 6,35 anos; 80 ± 9,2 kg; e 1,79 ± 5,6 m). Todos os avaliados realizaram três sessões do teste Yo-yo nível 1 para o estimar o VO2 máximo de forma duplamente indireta, com intervalo de 72 horas entre as sessões. Na análise descritiva foram calculadas as médias e desvio-padrão das variáveis. O teste de Shapiro-Wilk foi aplicado para verificar a normalidade dos dados. O teste T pareado foi aplicado para comparar o distância média e VO2 máximo estimado no teste Yo-yo entre defensores e atacantes. Para todas as analises foi adotado o valor de p < 0,05. Em relação ao grupo total de participantes verificou-se média de 45,25 ± 3,8 ml*kg*min-1 de VO2 máximo. A média do VO2 máximo no grupo de defensores (47,7 ± 4,8 ml*kg*min-1) foi significativamente maior comparado ao grupo de atacantes (42,3 ± 2,8 ml*kg*min-1; p = 0,001). A distância média percorrida pelos defensores também foi significativamente maior (1355,3 ± 574,4 m), quando comparado ao atacantes (713.3 ± 333,8 m; p = 0.0001). Em conclusão, verificou-se que o grupo de defensores apresentou melhor aptidão cardiorrespiratória e maior distância percorrida, quando comparado ao grupo de atacantes. Logo, a prescrição de treinamento individualizado por função, pode exercer um papel fundamental na otimização dos resultados em atletas profissionais de Rugby.Universidade Católica de Brasília2015-08-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por ParesExperimentalapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/mswordapplication/mswordhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/587110.18511/rbcm.v24i1.5871Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 24 n. 1 (2016); 94-1000103-171610.31501/rbcm.v24i1reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)instacron:UCBporhttps://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/5871/4264https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/5871/9022https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/5871/9023https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/5871/9042https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/5871/9070Monteiro, Estêvão RiosMendes, AndréPaz, Gabriel AndradeMiranda, Humberto LameiraLima, Vicente Pinheiroinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-07T19:46:30Zoai:ojs.portalrevistas.ucb.br:article/5871Revistahttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCMPRIhttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/oai||jr_lazer@yahoo.com.br2237-90020103-1716opendoar:2024-03-07T19:46:30Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)false
dc.title.none.fl_str_mv PERFIL CARDIORRESPIRATÓRIO ENTRE ATACANTES E DEFENSORES DE UMA EQUIPE PROFISSIONAL DE RUGBY
title PERFIL CARDIORRESPIRATÓRIO ENTRE ATACANTES E DEFENSORES DE UMA EQUIPE PROFISSIONAL DE RUGBY
spellingShingle PERFIL CARDIORRESPIRATÓRIO ENTRE ATACANTES E DEFENSORES DE UMA EQUIPE PROFISSIONAL DE RUGBY
Monteiro, Estêvão Rios
Rugby
Perfil Cardiorrespiratório
Desempenho
Yo-yo teste
title_short PERFIL CARDIORRESPIRATÓRIO ENTRE ATACANTES E DEFENSORES DE UMA EQUIPE PROFISSIONAL DE RUGBY
title_full PERFIL CARDIORRESPIRATÓRIO ENTRE ATACANTES E DEFENSORES DE UMA EQUIPE PROFISSIONAL DE RUGBY
title_fullStr PERFIL CARDIORRESPIRATÓRIO ENTRE ATACANTES E DEFENSORES DE UMA EQUIPE PROFISSIONAL DE RUGBY
title_full_unstemmed PERFIL CARDIORRESPIRATÓRIO ENTRE ATACANTES E DEFENSORES DE UMA EQUIPE PROFISSIONAL DE RUGBY
title_sort PERFIL CARDIORRESPIRATÓRIO ENTRE ATACANTES E DEFENSORES DE UMA EQUIPE PROFISSIONAL DE RUGBY
author Monteiro, Estêvão Rios
author_facet Monteiro, Estêvão Rios
Mendes, André
Paz, Gabriel Andrade
Miranda, Humberto Lameira
Lima, Vicente Pinheiro
author_role author
author2 Mendes, André
Paz, Gabriel Andrade
Miranda, Humberto Lameira
Lima, Vicente Pinheiro
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Monteiro, Estêvão Rios
Mendes, André
Paz, Gabriel Andrade
Miranda, Humberto Lameira
Lima, Vicente Pinheiro
dc.subject.por.fl_str_mv Rugby
Perfil Cardiorrespiratório
Desempenho
Yo-yo teste
topic Rugby
Perfil Cardiorrespiratório
Desempenho
Yo-yo teste
description O Rugby caracteriza-se como um desporto competitivo, normalmente praticado por 15 jogadores em cada equipe. É um esporte que exige ao extremo as aptidões físicas, contendo corridas em altas velocidades, colisões físicas entre os atletas, e potência muscular como componente prioritário. Neste sentido, .o objetivo do presente estudo foi comparar o nível de VO2 máximo estimado através do teste Yo-yo entre atacantes e defensores de uma equipe profissional de Rugby da região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro. Participaram do estudo 25 jogadores do sexo masculino (24,16 ± 6,35 anos; 80 ± 9,2 kg; e 1,79 ± 5,6 m). Todos os avaliados realizaram três sessões do teste Yo-yo nível 1 para o estimar o VO2 máximo de forma duplamente indireta, com intervalo de 72 horas entre as sessões. Na análise descritiva foram calculadas as médias e desvio-padrão das variáveis. O teste de Shapiro-Wilk foi aplicado para verificar a normalidade dos dados. O teste T pareado foi aplicado para comparar o distância média e VO2 máximo estimado no teste Yo-yo entre defensores e atacantes. Para todas as analises foi adotado o valor de p < 0,05. Em relação ao grupo total de participantes verificou-se média de 45,25 ± 3,8 ml*kg*min-1 de VO2 máximo. A média do VO2 máximo no grupo de defensores (47,7 ± 4,8 ml*kg*min-1) foi significativamente maior comparado ao grupo de atacantes (42,3 ± 2,8 ml*kg*min-1; p = 0,001). A distância média percorrida pelos defensores também foi significativamente maior (1355,3 ± 574,4 m), quando comparado ao atacantes (713.3 ± 333,8 m; p = 0.0001). Em conclusão, verificou-se que o grupo de defensores apresentou melhor aptidão cardiorrespiratória e maior distância percorrida, quando comparado ao grupo de atacantes. Logo, a prescrição de treinamento individualizado por função, pode exercer um papel fundamental na otimização dos resultados em atletas profissionais de Rugby.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-08-06
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Avaliado por Pares
Experimental
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/5871
10.18511/rbcm.v24i1.5871
url https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/5871
identifier_str_mv 10.18511/rbcm.v24i1.5871
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/5871/4264
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/5871/9022
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/5871/9023
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/5871/9042
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/5871/9070
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/msword
application/msword
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
publisher.none.fl_str_mv Universidade Católica de Brasília
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência e Movimento; v. 24 n. 1 (2016); 94-100
0103-1716
10.31501/rbcm.v24i1
reponame:Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
instname:Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron:UCB
instname_str Universidade Católica de Brasília (UCB)
instacron_str UCB
institution UCB
reponame_str Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
collection Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online) - Universidade Católica de Brasília (UCB)
repository.mail.fl_str_mv ||jr_lazer@yahoo.com.br
_version_ 1799304119878418432