Efeitos de um protocolo de terapia manual no quadro álgico, funcionalidade, flexibilidade e atividade eletromiográfica em indivíduos com síndrome da dor patelofemoral

• Autor(a) principal: Esteves, Eduardo Reis
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Cassol, Grasieli Lima, dos Santos, Lucas, Dhein, William, Bernardes, Caroline
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Brasileira de Ciência e Movimento (Online)
• Texto Completo: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rbcm/article/view/10961
• topic: Sindrome da dor patelofemorral; terapia manual; flexibilidade; eletromiografia.

Resumo: O termo síndrome da dor patelofemoral (SDPF) é utilizado em casos de distúrbios álgicos na região patelofemoral. Mesmo sendo uma condição multifatorial, o tratamento da SDPF é principalmente o fortalecimento dos grupos musculares do quadril e joelho. A terapia manual é um recurso que atua em mecanismos neurofisiológicos e biomecânicos com efeitos positivos em diversos distúrbios musculoesqueléticos. No entanto, carece de estudos verificando efeitos de protocolos compostos exclusivamente por técnicas de terapia manual nessa população. O objetivo do estudo foi verificar o efeito de um protocolo de terapia manual no nível de dor, funcionalidade, flexibilidade e atividade eletromiográfica de indivíduos com SDPF. A amostra foi composta por 10 indivíduos com SDPF. Inicialmente foram avaliados os níveis de dor na região patelofemoral, a flexibilidade, a capacidade funcional dos membros inferiores e a atividade eletromiográfica dos músculos vasto medial, vasto lateral e glúteo médio. Posteriormente os participantes foram submetidos a um protocolo composto por técnicas de terapia manual, realizados 1 vez por semana, num período de 4 semanas. A análise estatística foi realizada no software SPSS 22.0, sendo que os dados paramétricos foram comparados por meio do teste t de student, enquanto que os dados não paramétricos foram por meio do teste de Wilcoxon. Após o período de intervenção constatou-se redução dos níveis de dor patelofemoral, aumento da capacidade funcional em membros inferiores e aumento da atividade eletromiográfica dos músculos vasto medial e vasto lateral. Não houve diferença estatisticamente significativa na avaliação da atividade eletromiográfica do glúteo médio e na flexibilidade.