Óxido-Hidróxido de Ferro Nanoestruturado em Argilas Montmorilonitas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Villalba, Juan Carlo
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNICENTRO
Texto Completo: http://localhost:8080/tede/handle/tede/273
Resumo: Akaganeite is an iron oxyhydroxide commonly found in corrosion environments containing high levels of Cl-. In this project, akaganeite was synthesized by two methods: 1) precipitation in a basic medium, and 2) thermohydrolysis. The products were incorporated in inorganic matrices of bentonite clay. These phases were characterized by XRD, UV-Vis and FTIR spectroscopy and thermal analysis (TG). The XRD results show the existence of more than one phase of iron oxyhydroxide, especially for the material after interacting with the clay, and also show that the crystallinity of the materials differs according to the method of synthesis. The material obtained by thermohydrolysis is more crystalline. FTIR proves the existence of the akaganeite phase, but it is not possible to identify the other phases in the case of pure oxides, since the FTIR for the mixed materials is quite distinct from that of the pure oxides. The analysis by UV-Vis electronic spectroscopy also highlights these changes in phase due to the new processes that occur in the materials after the incorporation with clay. TG shows a greater loss of mass for the more crystalline material, while for the mixed materials the behavior is very similar, which indicates better thermal stability of the material after incorporation in the clay. The electrochemical process for both materials is basically the same, with minimal alterations for higher scanning rates for the material obtained by precipitation. These electrochemical processes are independent of the presence of O2. Studies of the degradation of dyes show that these mixed materials are promising catalysts in the Fenton process. The color of a solution disappears in a much shorter time than with many other materials cited in the literature. Qualitative tests of the mixed materials as glucose sensors show that they have good electrochemical responses to this organic molecule, and thus can be used as sensors.
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The XRD results show the existence of more than one phase of iron oxyhydroxide, especially for the material after interacting with the clay, and also show that the crystallinity of the materials differs according to the method of synthesis. The material obtained by thermohydrolysis is more crystalline. FTIR proves the existence of the akaganeite phase, but it is not possible to identify the other phases in the case of pure oxides, since the FTIR for the mixed materials is quite distinct from that of the pure oxides. The analysis by UV-Vis electronic spectroscopy also highlights these changes in phase due to the new processes that occur in the materials after the incorporation with clay. TG shows a greater loss of mass for the more crystalline material, while for the mixed materials the behavior is very similar, which indicates better thermal stability of the material after incorporation in the clay. The electrochemical process for both materials is basically the same, with minimal alterations for higher scanning rates for the material obtained by precipitation. These electrochemical processes are independent of the presence of O2. Studies of the degradation of dyes show that these mixed materials are promising catalysts in the Fenton process. The color of a solution disappears in a much shorter time than with many other materials cited in the literature. Qualitative tests of the mixed materials as glucose sensors show that they have good electrochemical responses to this organic molecule, and thus can be used as sensors.A akaganeita é um oxihidróxido de ferro comumente encontrado em ambientes de corrosão contendo alto teor de Clˉ. Nesse trabalho foi sintetizada a akaganeita por duas rotas, a primeira por precipitação em meio básico, a segunda por termohidrólise. Esses materiais foram incorporados em matrizes inorgânicas de argilas do tipo bentonita. Essas fases foram caracterizadas por DRX, Espectroscopia UV-Vis e FTIR e análise termogravimétrica (TG). Resultados de DRX mostram que temos mais de uma fase de oxihidróxidos de ferro, principalmente para o material após interagir com a argila e que a cristalinidade dos materiais é diferente de acordo com a metodologia de síntese utilizada. O material obtido por termohidrólise é mais cristalino. FTIR comprova a existência da fase akaganeita, mas não é possível identificar as demais fases no caso dos óxidos puros sendo que o FTIR para os materiais mistos é bem distinto daquele dos óxidos puros. A análise de espectroscopia eletrônica UV-Vis também ressalta essas mudanças de fase devido a novos processos que ocorrem nos materiais após a incorporação com argila. TG mostra que ocorre um perca de massa maior para o material mais cristalino, enquanto que para os materiais mistos o comportamento é muito similar, o que indica uma melhor estabilidade térmica do material após a incorporação na argila. Os processos eletroquímicos para ambos os materiais é basicamente o mesmo, com pequenas alterações para velocidades maiores de varredura para o material obtido por precipitação. Esses processos eletroquímicos são independentes da presença de O2. Estudos na degradação de corantes mostraram que esses materiais mistos são catalisadores promissores no processo Fenton. A cor de uma solução desaparece em tempo muito inferior a muitos outros materiais citados na literatura. Testes qualitativos como sensor de glicose mostraram que o material apresenta boa resposta eletroquímica para essa molécula orgânica, podendo ser utilizado como sensor.Made available in DSpace on 2016-09-20T12:27:07Z (GMT). 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