Os sentidos da morte no cotidiano de trabalho da Onco-Hematologia do HU/UFSC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Cristina Bleichvel
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Zucco, Luciana Patricia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Sociedade em Debate (Online)
Texto Completo: https://revistas.ucpel.edu.br/rsd/article/view/1174
Resumo: Este artigo apresenta os sentidos da morte atribuídos pela equipe multiprofissional da onco-hematologia do HU/UFSC. O corpus foi composto por oito entrevistas realizadas no ano de 2014. A pesquisa de abordagem qualitativa teve a modalidade temática como técnica de análise. Os dados foram agrupados em núcleos temáticos: a morte e o morrer do paciente; a finitude como objeto de formação profissional; as implicações de trabalhar com a finitude. Os resultados apontaram que a morte se apresenta como elemento constante no cotidiano dos profissionais em função da área de atuação e do nível de assistência à saúde prestada pela instituição. A morte assume representações simbólicas particulares, sendo o sentimento predominante o de pesar, além de explicações ancoradas em experiências pessoais, devido à ausência de educação permanente sobre a finitude, de acompanhamento técnico e/ou de espaços formais de discussão. Destes fatos decorrem implicações que favorecem processos de adoecimento dos profissionais.
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