Pili Canaliculi:Estudo clínico, microscópico - óptico e eletrônico da primeira família brasileira.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel |
Texto Completo: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/199 |
Resumo: | Introdução Há um grupo bastante heterogêneo de alterações pilosas que se manifestam como cabelos impenteáveis. Pili Canaliculi é uma delas, onde há alteração estrutural da haste do cabelo (canais longitudinais), geralmente de origem familiar e transmissão autossômica dominante. Objetivos Descrever os aspectos clínicos e microscópios da primeira família brasileira com Pili Canaliculi e estudar técnicas de diagnóstico. Tipo de Estudo Descritivo. Métodos Exame clínico com documentação fotográfica dos pacientes. Para o exame microscópio retiramos aleatoriamente pêlos em dois sítios anatômicos: couro cabeludo e axilas. Selecionamos aleatoriamente cerca de 10 fios por sítio anatômico. Procedemos ao exame com microscópio óptico (estereomicroscópio e cortes transversais) e microscópio eletrônico de varredura (MEV). Resultados Os pacientes afetados tinham cabelos com aspecto arrepiado, grosseiro ao toque e firmes à tração. Havia alopécia de início precoce, agravada a partir da juventude, progressiva, de intensidade variável. O modo de herança foi autossômico dominante. A microscopia óptica convencional não foi capaz de identificar alterações. Nos cortes transversais verificaram-se indentações (sulcos) e formato variável: triangular, quadrangular, em forma de coração do contorno do pêlo. A MEV encontrou canais longitudinais em 100% dos fios dos afetados, torções em até 30% e, com maior aumento, pôde-se demonstrar escamas com aspecto de mosaico. A estereomicroscopia foi capaz de identificar os sulcos. Conclusões A microscopia óptica identifica alterações, desde sejam realizados cortes transversais e finos. É possível fazer o diagnóstico de maneira rápida, simples e com baixos custos com o estereomicroscópio. A MEV é o padrão-ouro para o diagnóstico. |
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Pili Canaliculi:Estudo clínico, microscópico - óptico e eletrônico da primeira família brasileira.Doenças do cabelohipotricose genéticamicroscopia eletrônica de varreduraCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINAIntrodução Há um grupo bastante heterogêneo de alterações pilosas que se manifestam como cabelos impenteáveis. Pili Canaliculi é uma delas, onde há alteração estrutural da haste do cabelo (canais longitudinais), geralmente de origem familiar e transmissão autossômica dominante. Objetivos Descrever os aspectos clínicos e microscópios da primeira família brasileira com Pili Canaliculi e estudar técnicas de diagnóstico. Tipo de Estudo Descritivo. Métodos Exame clínico com documentação fotográfica dos pacientes. Para o exame microscópio retiramos aleatoriamente pêlos em dois sítios anatômicos: couro cabeludo e axilas. Selecionamos aleatoriamente cerca de 10 fios por sítio anatômico. Procedemos ao exame com microscópio óptico (estereomicroscópio e cortes transversais) e microscópio eletrônico de varredura (MEV). Resultados Os pacientes afetados tinham cabelos com aspecto arrepiado, grosseiro ao toque e firmes à tração. Havia alopécia de início precoce, agravada a partir da juventude, progressiva, de intensidade variável. O modo de herança foi autossômico dominante. A microscopia óptica convencional não foi capaz de identificar alterações. Nos cortes transversais verificaram-se indentações (sulcos) e formato variável: triangular, quadrangular, em forma de coração do contorno do pêlo. A MEV encontrou canais longitudinais em 100% dos fios dos afetados, torções em até 30% e, com maior aumento, pôde-se demonstrar escamas com aspecto de mosaico. A estereomicroscopia foi capaz de identificar os sulcos. Conclusões A microscopia óptica identifica alterações, desde sejam realizados cortes transversais e finos. É possível fazer o diagnóstico de maneira rápida, simples e com baixos custos com o estereomicroscópio. A MEV é o padrão-ouro para o diagnóstico.Universidade Catolica de PelotassaúdeBRUcpelMestrado em Saúde e ComportamentoAlmeida Jr, Hiram Larangeira deCPF:33832420053nCunha Filho, Roberto Rheingantz da2016-03-22T17:26:41Z2006-05-262005-08-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCUNHA FILHO, Roberto Rheingantz da. Pili Canaliculi:Estudo clínico, microscópico - óptico e eletrônico da primeira família brasileira.. 2005. 78 f. Dissertação (Mestrado em saúde) - Universidade Catolica de Pelotas, Pelotas, 2005.http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/199porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpelinstname:Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)instacron:UCPEL2020-09-29T21:40:08Zoai:tede.ucpel.edu.br:tede/199Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www2.ufpel.edu.br/tede/http://tede.ucpel.edu.br:8080/oai/requestbiblioteca@ucpel.edu.br||cristiane.chim@ucpel.tche.bropendoar:2020-09-29T21:40:08Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel - Universidade Católica de Pelotas (UCPEL)false |
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