AS MUDAS ROMPERAM O SILÊNCIO DISCURSO ECOLÓGICO E MOVIMENTO CAMPESINO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Cristina Zanella
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel
Texto Completo: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/64
Resumo: As mudanças significativas nas relações envolvendo seres humanos e meio ambiente têm abalado o mundo e feito a sociedade refletir acerca da maneira como vem interagindo com a natureza. A concepção segundo a qual os recursos da Terra são inesgotáveis e podem progredir indefinidamente em direção ao futuro não mais se sustenta. Um discurso de resistência que procura denunciar a necessidade de mudança de paradigma, incluindo a transformação na maneira como interagimos com a natureza surge no cenário mundial. Desde então, a questão ecológica vem se tornando um dos principais assuntos, quando se discute o futuro da humanidade. Um acontecimento que está relacionado com essa questão trouxe à tona questionamentos importantes. Trata-se da ação de cerca de mil e quinhentas mulheres da Via Campesina que se desenrolou em 8 de março de 2006, no Horto Florestal da empresa Aracruz Celulose, em Barra do Ribeiro no Rio Grande do Sul. Na ocasião, as mulheres procuraram dar cabo das mudas de eucalipto e danificaram o laboratório mantido pela empresa. Tal acontecimento foi amplamente divulgado na mídia, debatido pelos movimentos sociais, discutido por representantes políticos e pela sociedade, dando início a novos processos discursivos no âmbito do discurso ecológico. O objeto deste trabalho é composto por textos divulgados pelas partes envolvidas Mulheres da Via Campesina e Aracruz Celulose através dos quais analisam-se elementos do interdiscurso que aí irrompem e observam-se os movimentos de sentido a partir de posições em formações discursivas diferentes que podem re-significar (se) na relação com o discurso ecológico
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