Apego materno-fetal e desenvolvimento infantil aos três meses de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: RUBIN, Bárbara Borges
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel
Texto Completo: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/685
Resumo: Introdução: Em geral, o neurodesenvolvimento infantil pode ser determinado por fatores genéticos, sociais e ambientais que interagem de forma complexa entre si. Além disso, o desenvolvimento do feto é considerado o período mais vulnerável neste processo. Comportamentos de risco durante a gestação são frequentemente observados em mulheres que não estão vinculadas afetivamente com o feto e, ainda, há evidências de que a relação da gestante com feto durante a gravidez tende a manter-se estável após o nascimento. Sabe-se que a vinculação precoce mãe-bebê pode influenciar o futuro desenvolvimento social, cognitivo e emocional da criança. Objetivo: Avaliar a relação entre Apego Materno-Fetal e Desenvolvimento Infantil em bebês aos três meses de vida. Método: Trata-se de um estudo longitudinal aninhado a uma coorte de gestantes da cidade de Pelotas/RS, no qual as gestantes foram avaliadas com até 24 semanas de gestação, 60 dias após a primeira avaliação e aos 90 dias após o parto junto com os bebês. Foram utilizados um questionário contendo variáveis sociodemográficas, questões relacionadas à saúde da gestante, à relação com o pai do bebê e dados sobre a gestação; a Escala de Apego Materno-Fetal para avaliar a qualidade da relação da gestante com o feto; e as Bayley Scales of Infant Development para avaliar o desenvolvimento infantil. Resultados: O principal resultado indicou que, a cada incremento de 1 ponto na escala de Apego Materno-Fetal, houve um aumento de 0,03 (IC95% 0,0;0,5) pontos na média da escala socioemocional e 0,02 (IC95% 0,0;0,5) na pontuação da escala de comportamento adaptativo. Discussão: Nossos resultados sugerem a influência do vínculo precoce nos domínios socioemocional e comportamento adaptativo, ressaltando a importância dos aspectos pré-natais no desenvolvimento infantil.
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Objetivo: Avaliar a relação entre Apego Materno-Fetal e Desenvolvimento Infantil em bebês aos três meses de vida. Método: Trata-se de um estudo longitudinal aninhado a uma coorte de gestantes da cidade de Pelotas/RS, no qual as gestantes foram avaliadas com até 24 semanas de gestação, 60 dias após a primeira avaliação e aos 90 dias após o parto junto com os bebês. Foram utilizados um questionário contendo variáveis sociodemográficas, questões relacionadas à saúde da gestante, à relação com o pai do bebê e dados sobre a gestação; a Escala de Apego Materno-Fetal para avaliar a qualidade da relação da gestante com o feto; e as Bayley Scales of Infant Development para avaliar o desenvolvimento infantil. Resultados: O principal resultado indicou que, a cada incremento de 1 ponto na escala de Apego Materno-Fetal, houve um aumento de 0,03 (IC95% 0,0;0,5) pontos na média da escala socioemocional e 0,02 (IC95% 0,0;0,5) na pontuação da escala de comportamento adaptativo. Discussão: Nossos resultados sugerem a influência do vínculo precoce nos domínios socioemocional e comportamento adaptativo, ressaltando a importância dos aspectos pré-natais no desenvolvimento infantil.Introduction: In general, child neurodevelopment can be determined by genetic, social and environmental factors that interact in complex ways. In addition, the development of the fetus is considered the most vulnerable period in this process. Risk behaviors during pregnancy are often observed in women who are not affectively bonding with the fetus, and there is evidence that the relationship of the pregnant woman with the fetus during pregnancy tends to remain stable after birth. It is known that early mother-infant bonding may influence the child's future social, cognitive and emotional development. Objective: To evaluate the relationship between maternal-fetal attachment and child development in children at three months of age. Method: This is a longitudinal study nested in a cohort of pregnant women in the city of Pelotas, Brazil, with pregnant that were evaluated at up to 24 weeks of pregnancy, 60 days after the first assessment and at 90 days postpartum with the children. A questionnaire that contains sociodemographic variables, questions related to the health of the pregnant, the relationship with the child’s father and data on the pregnancy were used; the Maternal-Fetal Attachment Scale to evaluate the quality of the relationship between the pregnant and the fetus; and the Bayley Scales of Infant Development III to assess child development. Results: The main result indicated that, at each increment of 1 point in the Maternal-Fetal Attachment, there was an increase of 0.03 (95% CI 0.0; 0.5) in the mean of the social-emotional scale and 0.02 (95% CI 0.0; 0.5) in the adaptive behavior scale score. Discussion: Our results suggest the influence of the early bond in the socioemotional and adaptive behavior domains, highlighting the importance of prenatal aspects in child development.Universidade Catolica de PelotasCentro de Ciencias da Saude##-7432574962795991241##600BrasilUCPelPrograma de Pos-Graduacao em Saude Comportamento##-1990782970254042025##600QUEVEDO, Luciana de Ávilahttp://lattes.cnpq.br/3173911113915364FIGUEIREDO, Vera Lúcia Marques dehttp://lattes.cnpq.br/5129255269141998CASTELLI, Rochele Diashttp://lattes.cnpq.br/3021958032952566RUBIN, Bárbara Borges2018-04-17T16:40:01Z2017-12-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfRUBIN, Bárbara Borges. Apego materno-fetal e desenvolvimento infantil aos três meses de vida. 2017. 105 f. 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