Uma leitura de Elisa Lucinda pelo viés do pensamento decolonial do corpo e do gênero
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Antares (Caxias do Sul) |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/7107 |
Resumo: | À luz das reflexões da escrita feminina negra muito ainda se tem a pesquisar acerca do sujeito enunciador. Essa análise concentra-se nas inquietações que problematizam as noções de corpo e de gênero a partir da estetização étnica do corpo feminino negro e do pensamento decolonial, na poesia da Elisa Lucinda. A partir de uma abordagem filosófica, observamos na relação de alteridade a dimensão da diferença entre raça e gênero, bem como significações hierarquizadas que legitimam o racismo e a vulnerabilidade da mulher. Concluímos, por meio dessa pesquisa, que o sujeito lírico é combativo às formas de opressão e que o seu corpo oferece resistência quando cria alternativas à ultrapassagem das barreiras de dominação do gênero masculino com o intento de descolonizar o corpo negro da mulher e de colocá-lo num mesmo plano valorativo e de reciprocidade dos gêneros. |
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Uma leitura de Elisa Lucinda pelo viés do pensamento decolonial do corpo e do gêneroDecolonialidade; corpo; gênero.À luz das reflexões da escrita feminina negra muito ainda se tem a pesquisar acerca do sujeito enunciador. Essa análise concentra-se nas inquietações que problematizam as noções de corpo e de gênero a partir da estetização étnica do corpo feminino negro e do pensamento decolonial, na poesia da Elisa Lucinda. A partir de uma abordagem filosófica, observamos na relação de alteridade a dimensão da diferença entre raça e gênero, bem como significações hierarquizadas que legitimam o racismo e a vulnerabilidade da mulher. Concluímos, por meio dessa pesquisa, que o sujeito lírico é combativo às formas de opressão e que o seu corpo oferece resistência quando cria alternativas à ultrapassagem das barreiras de dominação do gênero masculino com o intento de descolonizar o corpo negro da mulher e de colocá-lo num mesmo plano valorativo e de reciprocidade dos gêneros. ANTARES: Letras e HumanidadesAniceto (UFJF), Patrícia de PaulaNogueira (UFJF), Nícea Helena de Almeida2019-05-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/7107ANTARES: Letras e Humanidades; v. 11, n. 22 (2019); 303-3211984-4921reponame:Antares (Caxias do Sul)instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/7107/3816http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/downloadSuppFile/7107/2561Direitos autorais 2019 Patrícia de Paula Aniceto, Nícea Helena de Almeida Nogueirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-12-23T08:23:45Zoai:vkali30.ucs.br:article/7107Revistahttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/indexhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/oai||jcarendt@ucs.br|| antaresrevista@ucs.br1984-49211984-4921opendoar:2019-12-23T08:23:45Antares (Caxias do Sul) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false |
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