A narrativa e as vozes da história: memórias da Ditadura Militar em “Mãe Judia, 1964”, de Moacyr Scliar
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Antares (Caxias do Sul) |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/7255 |
Resumo: | Este artigo busca contrastar duas formas de narração, Literatura e História, a partir do resgate do período da Ditadura Militar feito pela Literatura Brasileira contemporânea. Para tanto, elegemos como corpus de análise o conto “Mãe Judia, 1964”, do ficcionista Moacyr Scliar, que tem por mote o relato de uma mãe que tem seu filho torturado pela repressão da ditadura. Aí nos interessa investigar as figurações das memórias da Ditadura Militar, isso por meio do estudo da focalização narrativa e da construção da figura do narrador, buscando entender quem é que conta essa história; e, por extensão, refletir sobre quem contou a História da ditadura. Logo, a compreensão do ponto de vista da narração implica em considerar quem é o sujeito que enuncia esse discurso que, embora ficcional, resgata a História ao narrar as suas memórias. A fim de darmos sustentação teórica à investigação proposta, recorremos às ideias de Walter Benjamin, Paul Ricoeur e Jeanne Marie Gagnebin. |
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A narrativa e as vozes da história: memórias da Ditadura Militar em “Mãe Judia, 1964”, de Moacyr ScliarLiteratura e História. Memória. Narrativa. Ditadura Militar. Moacyr Scliar.Este artigo busca contrastar duas formas de narração, Literatura e História, a partir do resgate do período da Ditadura Militar feito pela Literatura Brasileira contemporânea. Para tanto, elegemos como corpus de análise o conto “Mãe Judia, 1964”, do ficcionista Moacyr Scliar, que tem por mote o relato de uma mãe que tem seu filho torturado pela repressão da ditadura. Aí nos interessa investigar as figurações das memórias da Ditadura Militar, isso por meio do estudo da focalização narrativa e da construção da figura do narrador, buscando entender quem é que conta essa história; e, por extensão, refletir sobre quem contou a História da ditadura. Logo, a compreensão do ponto de vista da narração implica em considerar quem é o sujeito que enuncia esse discurso que, embora ficcional, resgata a História ao narrar as suas memórias. A fim de darmos sustentação teórica à investigação proposta, recorremos às ideias de Walter Benjamin, Paul Ricoeur e Jeanne Marie Gagnebin. ANTARES: Letras e HumanidadesHermes, Ernani SilverioNiederauer, Silvia Helena2020-09-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/7255ANTARES: Letras e Humanidades; v. 12, n. 26 (2020); 271-2871984-4921reponame:Antares (Caxias do Sul)instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/7255/4315Direitos autorais 2020 Ernani Silverio Hermes, Silvia Helena Niederauerinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-09-05T17:29:28Zoai:vkali30.ucs.br:article/7255Revistahttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/indexhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/oai||jcarendt@ucs.br|| antaresrevista@ucs.br1984-49211984-4921opendoar:2020-09-05T17:29:28Antares (Caxias do Sul) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false |
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