Aspectos sociais em Clarice Lispector: uma leitura de A bela e a fera ou a ferida grande demais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Antares (Caxias do Sul) |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/5534 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é refletir sobre aspectos sociais em Clarice Lispector, mais precisamente no conto “A bela e a fera ou aferida grande demais” (2016). A nossa intenção é apontar uma escrita clariceana voltada para dois mundos distintos: o primeiro, representado por Carla e a sua autoconsciência da realidade que a separa de outros estratos sociais, e o segundo, patenteado pela figura do mendigo da calçada de Copacabana que representa o abandono e a miserabilidade do homem diante de uma sociedade excludente e classificatória. Com isso, procuramos problematizar os dramas interpessoais e as diferenças entre a simetria da estética dos padrões de beleza e dos status instituídos pela sociedade do olhar. Dito isto, constatamos a preocupação da autora em tecer uma denúncia à realidade que separa os sujeitos socialmente marginalizados. |
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Aspectos sociais em Clarice Lispector: uma leitura de A bela e a fera ou a ferida grande demaisRepresentação; social; Clarice Lispector.O objetivo deste artigo é refletir sobre aspectos sociais em Clarice Lispector, mais precisamente no conto “A bela e a fera ou aferida grande demais” (2016). A nossa intenção é apontar uma escrita clariceana voltada para dois mundos distintos: o primeiro, representado por Carla e a sua autoconsciência da realidade que a separa de outros estratos sociais, e o segundo, patenteado pela figura do mendigo da calçada de Copacabana que representa o abandono e a miserabilidade do homem diante de uma sociedade excludente e classificatória. Com isso, procuramos problematizar os dramas interpessoais e as diferenças entre a simetria da estética dos padrões de beleza e dos status instituídos pela sociedade do olhar. Dito isto, constatamos a preocupação da autora em tecer uma denúncia à realidade que separa os sujeitos socialmente marginalizados.ANTARES: Letras e Humanidadesde Andrade Praxedes (UERN), Maria FernandesRodrigues (UERN), Manoel Freire2017-12-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/5534ANTARES: Letras e Humanidades; v. 9, n. 18 (2017); 211-2231984-4921reponame:Antares (Caxias do Sul)instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/article/view/5534/3160Direitos autorais 2017 ANTARES: Letras e Humanidadesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-12-23T11:23:18Zoai:vkali30.ucs.br:article/5534Revistahttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/indexhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/antares/oai||jcarendt@ucs.br|| antaresrevista@ucs.br1984-49211984-4921opendoar:2017-12-23T11:23:18Antares (Caxias do Sul) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false |
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