Regulação e controle na Pós-Graduação: do produtivismo acadêmico à noção de excelência com pertinência territorial
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conjectura: filosofia e educação |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4442 |
Resumo: | Resumo: Focamos neste trabalho algumas das tensões vivenciadas por professores pesquisadores vinculados ao sistema de Pós-graduação (PG) brasileiro, no contexto das transformações recentes da universidade. Os protagonistas da PG buscam alternativas éticas para o que consideram descaminhos na produção de conhecimentos no contexto científico. O trabalho decorre dos resultados de um conjunto de pesquisas sobre temas associados à produção em nível stricto sensu, desenvolvidas na última década por diversos pesquisadores em grupos ou projetos de investigação (a maioria deles financiados). Os resultados vêm mostrando cada vez maior interferência de organismos nacionais de regulação, controle e avaliação do sistema de PG no funcionamento da universidade, ferindo a sua autonomia. Em consequência, os professores pesquisadores que atuam na PG veem-se compelidos a obedecer a dois ‘patrões’, ou ‘senhorios’, cujas exigências são distintas e não raro antagônicas. Diante dos frequentes conflitos entre as exigências, prevalece a subserviência ao órgão externo, já que as próprias IES estão sob avaliação destes órgãos. Neste contexto, emerge o debate sobre a excelência da produção acadêmico-científica, trazendo-se à tona os limites da produção/produtivismo. Como contribuição trazemos a noção de pertinência territorial para pensar outra possível modalidade de excelência. Por fim, enriquecemos a discussão da problemática, a partir da perspectiva do pensamento decolonial, que envolve a crítica ao eurocentrismo vigente em nossa academia e propõe o ‘penso onde sou’ (MIGNOLO, 2010) como caminho para que a produção científica encontre alternativas, conectadas com as realidades e necessidades dos territórios em que estão instaladas as universidades e seus programas de PG. |
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Regulação e controle na Pós-Graduação: do produtivismo acadêmico à noção de excelência com pertinência territorialEducaçãoResumo: Focamos neste trabalho algumas das tensões vivenciadas por professores pesquisadores vinculados ao sistema de Pós-graduação (PG) brasileiro, no contexto das transformações recentes da universidade. Os protagonistas da PG buscam alternativas éticas para o que consideram descaminhos na produção de conhecimentos no contexto científico. O trabalho decorre dos resultados de um conjunto de pesquisas sobre temas associados à produção em nível stricto sensu, desenvolvidas na última década por diversos pesquisadores em grupos ou projetos de investigação (a maioria deles financiados). Os resultados vêm mostrando cada vez maior interferência de organismos nacionais de regulação, controle e avaliação do sistema de PG no funcionamento da universidade, ferindo a sua autonomia. Em consequência, os professores pesquisadores que atuam na PG veem-se compelidos a obedecer a dois ‘patrões’, ou ‘senhorios’, cujas exigências são distintas e não raro antagônicas. Diante dos frequentes conflitos entre as exigências, prevalece a subserviência ao órgão externo, já que as próprias IES estão sob avaliação destes órgãos. Neste contexto, emerge o debate sobre a excelência da produção acadêmico-científica, trazendo-se à tona os limites da produção/produtivismo. Como contribuição trazemos a noção de pertinência territorial para pensar outra possível modalidade de excelência. Por fim, enriquecemos a discussão da problemática, a partir da perspectiva do pensamento decolonial, que envolve a crítica ao eurocentrismo vigente em nossa academia e propõe o ‘penso onde sou’ (MIGNOLO, 2010) como caminho para que a produção científica encontre alternativas, conectadas com as realidades e necessidades dos territórios em que estão instaladas as universidades e seus programas de PG.Universidade de Caxias do SulFAPESCMachado, Ana MariaGrosch, Maria SelmaSantos, Vanice dos2017-01-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4442Conjectura: filosofia e educação; v. 22, n. 1; 52-68CONJECTURA: filosofia e educação; v. 22, n. 1; 52-682178-46120103-1457reponame:Conjectura: filosofia e educaçãoinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/4442/pdf_1Direitos autorais 2017 CONJECTURA: filosofia e educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-03T23:23:32ZRevista |
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Resumo: Focamos neste trabalho algumas das tensões vivenciadas por professores pesquisadores vinculados ao sistema de Pós-graduação (PG) brasileiro, no contexto das transformações recentes da universidade. Os protagonistas da PG buscam alternativas éticas para o que consideram descaminhos na produção de conhecimentos no contexto científico. O trabalho decorre dos resultados de um conjunto de pesquisas sobre temas associados à produção em nível stricto sensu, desenvolvidas na última década por diversos pesquisadores em grupos ou projetos de investigação (a maioria deles financiados). Os resultados vêm mostrando cada vez maior interferência de organismos nacionais de regulação, controle e avaliação do sistema de PG no funcionamento da universidade, ferindo a sua autonomia. Em consequência, os professores pesquisadores que atuam na PG veem-se compelidos a obedecer a dois ‘patrões’, ou ‘senhorios’, cujas exigências são distintas e não raro antagônicas. Diante dos frequentes conflitos entre as exigências, prevalece a subserviência ao órgão externo, já que as próprias IES estão sob avaliação destes órgãos. Neste contexto, emerge o debate sobre a excelência da produção acadêmico-científica, trazendo-se à tona os limites da produção/produtivismo. Como contribuição trazemos a noção de pertinência territorial para pensar outra possível modalidade de excelência. Por fim, enriquecemos a discussão da problemática, a partir da perspectiva do pensamento decolonial, que envolve a crítica ao eurocentrismo vigente em nossa academia e propõe o ‘penso onde sou’ (MIGNOLO, 2010) como caminho para que a produção científica encontre alternativas, conectadas com as realidades e necessidades dos territórios em que estão instaladas as universidades e seus programas de PG. |
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