Pensar a potência dos afetos na e para a educação // Thinking about power of affections in and for education

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Novikoff, Cristina
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Cavalcanti, Marcus Alexandre de Pádua
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Conjectura: filosofia e educação
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/3442
Resumo: A proposta de refletir sobre a potência dos afetos na e para a educação emergiu da vivência experienciada em discussão interdisciplinar na disciplina “Ensino-aprendizagem: questões contemporâneas”, no Programa de Mestrado em Letras e Ciências Humanas da Universidade do Grande Rio (Unigranrio). Destarte, o presente artigo apresenta, em sua estrutura, três objetivos interligados para dar razão à prática docente. Primeiramente, traçou-se a análise sobre a importância do conhecimento, consoante Spinoza (2009), acerca de nossos afetos para sustentar o argumento de a educação ser um processo de aprendizado com foco na liberdade e na autonomia. Para isso, discute-se a proposta desse filósofo com a finalidade de abstrair as ideias e os argumentos necessários à compreensão de como esses afetos agem sobre o corpo e a mente e, então, apontar a como os conceitos spinozianos do desejo (conatus) tornam-se balizadores de práticas contemporâneas. Nesse tópico, são discutidos como os afetos oferecem subsídios para aumentar a capacidade de agir e de ser atuante em relação à própria vida. Posteriormente, são abordados os gêneros de conhecimento, conceito central desenvolvido por Spinoza (2009), por meio do qual se torna possível o entendimento de como ocorre a passagem da passividade – submissão passional às causas externas – à ação ou à atividade, fortalecendo as paixões alegres e o desejo, que é a própria essência do homem. Finalmente, propõe-se articular a prática educacional à teoria dos afetos de Spinoza (2009), a fim de pensar como um professor pode promover bons encontros com o conhecimento, possibilitando, assim, que os discentes possam ser afetados ao máximo pelas paixões alegres e possam reforçar sua potência de agir.Palavras-chave: Spinoza. Educação. Afetos. Conhecimento. Liberdade.
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