Discussões sobre o genocídio da juventude negra brasileira à luz de Frantz Fanton
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conjectura: filosofia e educação |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/7586 |
Resumo: | O presente trabalho reflete sobre a significativa e desigual morte de jovens negros no País. Para tanto, a produção traz uma discussão sobre o teórico martinicano Frantz Fanon que, com suas ideias sobre racismo e colonialismo, nos ajuda a reconhecer o racismo brasileiro e a condição em que vivem os jovens negros do Brasil. Apesar de Fanon afirmar que suas considerações se referem apenas ao momento histórico em que escreve e aos estudos de colonialismo, acreditamos ser fácil fazer um paralelo entre sua obra e o momento histórico brasileiro quanto à morte de jovens negros. Analisamos as três formas de violência trazidas pelo teórico: psicológica, estrutural, e física, dentro das quais vivem e morrem tais jovens. Buscamos, ainda, refletir sobre a construção das identidades e juventudes negras para compreender, onde e de que forma, estão inseridas na sociedade brasileira. Para tanto, acreditamos ser necessário analisar de que modo se dá o racismo brasileiro e conhecer o que denominamos de falso mito da igualdade racial, contra o qual lutamos constantemente, em busca de reconhecimento do problema, para que possamos buscar soluções. O trabalho aborda a Lei n. 10.639/2003 que versa sobre a obrigatoriedade de se trabalhar na escola a cultura africana e afro-brasileira. Consideramos a lei uma importante política pública na promoção de igualdade racial, através da valorização da cultura vinda do continente africano. Acreditamos que a implementação efetiva dessa lei apoia a construção de identidades negro-positivas tanto para negros quanto para não negros e que essa valorização das identidades serve como importante ferramenta na luta contra a significativa morte de jovens negros no País. |
id |
UCS-3_e11ab413fba146f6bd24365978979c7e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:vkali30.ucs.br:article/7586 |
network_acronym_str |
UCS-3 |
network_name_str |
Conjectura: filosofia e educação |
spelling |
Discussões sobre o genocídio da juventude negra brasileira à luz de Frantz FantonFanon. Lei n. 10.639/2003. Genocídio. Juventudes negras.O presente trabalho reflete sobre a significativa e desigual morte de jovens negros no País. Para tanto, a produção traz uma discussão sobre o teórico martinicano Frantz Fanon que, com suas ideias sobre racismo e colonialismo, nos ajuda a reconhecer o racismo brasileiro e a condição em que vivem os jovens negros do Brasil. Apesar de Fanon afirmar que suas considerações se referem apenas ao momento histórico em que escreve e aos estudos de colonialismo, acreditamos ser fácil fazer um paralelo entre sua obra e o momento histórico brasileiro quanto à morte de jovens negros. Analisamos as três formas de violência trazidas pelo teórico: psicológica, estrutural, e física, dentro das quais vivem e morrem tais jovens. Buscamos, ainda, refletir sobre a construção das identidades e juventudes negras para compreender, onde e de que forma, estão inseridas na sociedade brasileira. Para tanto, acreditamos ser necessário analisar de que modo se dá o racismo brasileiro e conhecer o que denominamos de falso mito da igualdade racial, contra o qual lutamos constantemente, em busca de reconhecimento do problema, para que possamos buscar soluções. O trabalho aborda a Lei n. 10.639/2003 que versa sobre a obrigatoriedade de se trabalhar na escola a cultura africana e afro-brasileira. Consideramos a lei uma importante política pública na promoção de igualdade racial, através da valorização da cultura vinda do continente africano. Acreditamos que a implementação efetiva dessa lei apoia a construção de identidades negro-positivas tanto para negros quanto para não negros e que essa valorização das identidades serve como importante ferramenta na luta contra a significativa morte de jovens negros no País. Universidade de Caxias do SulSantos, Cristiane SilveiraGuilherme, Alexandre Anselmo2020-04-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/758610.18226/21784612.v25.dossie.13Conjectura: filosofia e educação; v. 25 (2020): Dossiê: Filosofia da Educação e Pedagogia Crítica: preocupações e tendências atuais; 222-239CONJECTURA: filosofia e educação; v. 25 (2020): Dossiê: Filosofia da Educação e Pedagogia Crítica: preocupações e tendências atuais; 222-2392178-46120103-1457reponame:Conjectura: filosofia e educaçãoinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/7586/pdfDireitos autorais 2020 CONJECTURA: filosofia e educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-05-07T22:12:23ZRevista |
dc.title.none.fl_str_mv |
Discussões sobre o genocídio da juventude negra brasileira à luz de Frantz Fanton |
title |
Discussões sobre o genocídio da juventude negra brasileira à luz de Frantz Fanton |
spellingShingle |
Discussões sobre o genocídio da juventude negra brasileira à luz de Frantz Fanton Santos, Cristiane Silveira Fanon. Lei n. 10.639/2003. Genocídio. Juventudes negras. |
title_short |
Discussões sobre o genocídio da juventude negra brasileira à luz de Frantz Fanton |
title_full |
Discussões sobre o genocídio da juventude negra brasileira à luz de Frantz Fanton |
title_fullStr |
Discussões sobre o genocídio da juventude negra brasileira à luz de Frantz Fanton |
title_full_unstemmed |
Discussões sobre o genocídio da juventude negra brasileira à luz de Frantz Fanton |
title_sort |
Discussões sobre o genocídio da juventude negra brasileira à luz de Frantz Fanton |
author |
Santos, Cristiane Silveira |
author_facet |
Santos, Cristiane Silveira Guilherme, Alexandre Anselmo |
author_role |
author |
author2 |
Guilherme, Alexandre Anselmo |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Cristiane Silveira Guilherme, Alexandre Anselmo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fanon. Lei n. 10.639/2003. Genocídio. Juventudes negras. |
topic |
Fanon. Lei n. 10.639/2003. Genocídio. Juventudes negras. |
dc.description.none.fl_txt_mv |
O presente trabalho reflete sobre a significativa e desigual morte de jovens negros no País. Para tanto, a produção traz uma discussão sobre o teórico martinicano Frantz Fanon que, com suas ideias sobre racismo e colonialismo, nos ajuda a reconhecer o racismo brasileiro e a condição em que vivem os jovens negros do Brasil. Apesar de Fanon afirmar que suas considerações se referem apenas ao momento histórico em que escreve e aos estudos de colonialismo, acreditamos ser fácil fazer um paralelo entre sua obra e o momento histórico brasileiro quanto à morte de jovens negros. Analisamos as três formas de violência trazidas pelo teórico: psicológica, estrutural, e física, dentro das quais vivem e morrem tais jovens. Buscamos, ainda, refletir sobre a construção das identidades e juventudes negras para compreender, onde e de que forma, estão inseridas na sociedade brasileira. Para tanto, acreditamos ser necessário analisar de que modo se dá o racismo brasileiro e conhecer o que denominamos de falso mito da igualdade racial, contra o qual lutamos constantemente, em busca de reconhecimento do problema, para que possamos buscar soluções. O trabalho aborda a Lei n. 10.639/2003 que versa sobre a obrigatoriedade de se trabalhar na escola a cultura africana e afro-brasileira. Consideramos a lei uma importante política pública na promoção de igualdade racial, através da valorização da cultura vinda do continente africano. Acreditamos que a implementação efetiva dessa lei apoia a construção de identidades negro-positivas tanto para negros quanto para não negros e que essa valorização das identidades serve como importante ferramenta na luta contra a significativa morte de jovens negros no País. |
description |
O presente trabalho reflete sobre a significativa e desigual morte de jovens negros no País. Para tanto, a produção traz uma discussão sobre o teórico martinicano Frantz Fanon que, com suas ideias sobre racismo e colonialismo, nos ajuda a reconhecer o racismo brasileiro e a condição em que vivem os jovens negros do Brasil. Apesar de Fanon afirmar que suas considerações se referem apenas ao momento histórico em que escreve e aos estudos de colonialismo, acreditamos ser fácil fazer um paralelo entre sua obra e o momento histórico brasileiro quanto à morte de jovens negros. Analisamos as três formas de violência trazidas pelo teórico: psicológica, estrutural, e física, dentro das quais vivem e morrem tais jovens. Buscamos, ainda, refletir sobre a construção das identidades e juventudes negras para compreender, onde e de que forma, estão inseridas na sociedade brasileira. Para tanto, acreditamos ser necessário analisar de que modo se dá o racismo brasileiro e conhecer o que denominamos de falso mito da igualdade racial, contra o qual lutamos constantemente, em busca de reconhecimento do problema, para que possamos buscar soluções. O trabalho aborda a Lei n. 10.639/2003 que versa sobre a obrigatoriedade de se trabalhar na escola a cultura africana e afro-brasileira. Consideramos a lei uma importante política pública na promoção de igualdade racial, através da valorização da cultura vinda do continente africano. Acreditamos que a implementação efetiva dessa lei apoia a construção de identidades negro-positivas tanto para negros quanto para não negros e que essa valorização das identidades serve como importante ferramenta na luta contra a significativa morte de jovens negros no País. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-04-15 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado por Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/7586 10.18226/21784612.v25.dossie.13 |
url |
http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/7586 |
identifier_str_mv |
10.18226/21784612.v25.dossie.13 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/view/7586/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2020 CONJECTURA: filosofia e educação info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2020 CONJECTURA: filosofia e educação |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de Caxias do Sul |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de Caxias do Sul |
dc.source.none.fl_str_mv |
Conjectura: filosofia e educação; v. 25 (2020): Dossiê: Filosofia da Educação e Pedagogia Crítica: preocupações e tendências atuais; 222-239 CONJECTURA: filosofia e educação; v. 25 (2020): Dossiê: Filosofia da Educação e Pedagogia Crítica: preocupações e tendências atuais; 222-239 2178-4612 0103-1457 reponame:Conjectura: filosofia e educação instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS) instacron:UCS |
instname_str |
Universidade de Caxias do Sul (UCS) |
instacron_str |
UCS |
institution |
UCS |
reponame_str |
Conjectura: filosofia e educação |
collection |
Conjectura: filosofia e educação |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1724829951944818688 |