Turismo Rural e Novos Mercados para Produtos Alimentares Agroecológicos: Estudo de Caso da Rota Via Orgânica / Rural Tourism and New Markets for Agro-Ecological Food Products: The Case Study of Via Organica Route

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tonini, Hernanda
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Dolci, Tissiane Schmidt
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/7574
Resumo: RESUMO O presente estudo tem por objetivo analisar o desenvolvimento da rota turística Via Orgânica, localizada em Garibaldi-RS, Brasil, e seu potencial de criação de novos mercados para produtos agroecológicos. Discute-se sobre o processo de inserção dos agricultores familiares em cadeias curtas agroalimentares, através da construção de mercados alternativos baseados no turismo rural. O método adotado foi o estudo de caso, com pesquisa bibliográfica e entrevistas com os membros da rota Via Orgânica. Constatou-se que a participação na Rota é uma oportunidade em potencial para geração de renda e construção de mercados alternativos para produtos agroecológicos, na medida em que os turistas adquirem produtos vendidos nas propriedades ou os consomem no local. Em paralelo, verificou-se que a rede estabelecida entre os participantes da rota também permite a conexão dos mercados, com o intercâmbio de produtos e experiências, fortalecendo a agricultura familiar. Entretanto, evidenciou-se que a persistência dos participantes e o apoio de entidades públicas se tornam essenciais para consolidação da rota ao longo do tempo.PALAVRAS-CHAVE:Turismo;  Rota Turística; Rota Via Orgânica; Garibaldi-RS, Brasil  ABSTRACT:This paper aims to analyze the role of the Via Organic Route in the construction of new markets for agroecological products. It discusses the process of insertion of family farmers in short agro-food chains, building alternative markets based on Rural tourism. The method adopted was the case study, bibliographical research and interviews with participants of the Via Organic Route. It was verified that the Via Organic is a potential opportunity to generate income and build alternative markets, as tourists consume the products sold during the tour and buy it to take with them. In parallel, it was verified that the network established among the participants of the route also allows the markets connection, with the exchange of products and experiences, strengthening family farming. However, the commitment of all and support from public entities are essential to consolidate the route over time.KEY WORDSTourism; : Touristic Route; Via Organic Route; Garibaldi-RS, Brazil.  AUTORIAHernanda Tonini – Doutora. Professora no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Bento Gonçalves, Bento Gonçalves, RS, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8311832597020470 E-mailTissiane Schmidt Dolci – Mestra. Professora no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8042984422780905 E-mail: tissisdolci@gmail.com   ‘ REFERÊNCIASREFERÊNCIAS Altieri, M. (2002). Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba: Ed. Agropecuária. Assis, R. L., & Romeiro, A. R. (2002). Agroecologia e agricultura orgânica: controvérsias e tendências. Desenvolvimento e meio ambiente, 6(1), 67-68. LinkBrandenburg, A. (2017). Ecologização da agricultura familiar e ruralidade. pp.152-167. In: Delgado, G. C., & Bergamasco, S. M. P. P. (Eds.). Agricultura familiar brasileira: desafios e perspectivas de futuro. Brasília (DF), Brasil: Ministério do Desenvolvimento Agrário.Brunori, G., & Rossi, A. (2000). Synergy and coherence through Collective Action: some insights from Wine Routes in Tuscany. Sociologia Ruralis, 40(4), 409-423. LinkCaporal, F. R., & Costabeber, J. A. (2002). Agroecologia. Enfoque científico e estratégico. Revista Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, 3(2), 13-16. LinkCaporal, F. R.; Costabeber, J. A. & Paulus, G. (2006). Agroecologia: matriz disciplinar ou novo paradigma para o desenvolvimento rural sustentável. LinkCooperativa de Produtores Ecologistas de Garibaldi Ltda – COOPEG. Quem somos. LinkGazzola, M. (2017). Cadeias curtas alimentares na agroindústria familiar: dinâmicas e atores sociais envolvidos. pp. 175-193. In: Gazzola, M. & Schneider, S. (Eds.). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS.Gliessman, S. R. (2001). Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: UFRGS.Grisa, C. & Schneider, S.  (2015). Três gerações de políticas públicas para agricultura familiar e formas de interação entre sociedade e Estado no Brasil. pp. 19-50. In: Grisa, C. & Schneider, S. (Eds.). Políticas públicas no desenvolvimento rural do Brasil. Porto Alegre: UFRGS.Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica - INFOAM. Leading change, organically: 2017 Consolidated annual report of INFOAM – Organics International. LinkKageyama, A. (2004). Desenvolvimento rural: conceito e medida. Cadernos de Ciência & Tecnologia, 21(3), 379-408. LinkLunardi, R., Souza, M., & Perurena, F. (2015). O trabalho de homens e mulheres no turismo rural em São José dos Ausentes: o “leve” e o “pesado”. Turismo: Visão e Ação, 17(1), 179-209. LinkMaluf, R. S. (2004). Mercados agroalimentares e a agricultura familiar no Brasil: agregação de valor, cadeias integradas e circuitos regionais. Ensaios FEE, 25(1), 299-322. LinkMinistério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Regularização da produção. LinkPinheiro, G. S. (2007). Agricultor familiar e projeto agroecológico de vida. pp.87-103. In: Brandendurg, A., Ferreira, A., Floriani, D., & Silva, H. (Eds.). Ruralidades e questões ambientais: estudo sobre estratégias, projetos e políticas. Brasília: MDA.Renting, H., Mardsen, T., & Banks, J. (2017). Compreendendo as redes alimentares alternativas: o papel das cadeias curtas de abastecimento de alimentos no desenvolvimento rural. pp. 27-52. In: Gazzola, M., & Schneider, S. (Eds.). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS.Rezende, C. L. O. (2005). Agronegócio dos alimentos orgânicos. Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Agronegócios, Fundance.Rivera, A. C. (2000). Implicaciones de gênero em el desarrollo de la oferta de agroturismo em Navarra y Astúrias. pp. 153-169. In: Garcia Ramón, M. D., & Baylina, F. M. (eds). El nuevo papel de las mujeres en el desarrollo rural.  Barcelona: Oikos-tau.Rossi, A. & Brunori, G. (2017). As cadeias curtas de abastecimento na inovação dos Grupos de Aquisições Solidárias (GAS): a construção social das práticas (alimentares) sustentáveis. pp.83-103. In: Gazzola, M., & Schneider, S. (Eds.). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS.Schneider, S., Cazella, A. A. A., & Mattei, L. (2004). Histórico, caracterização e dinâmica recente do Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. pp.21-49. In: Schneider, S., Silva, M. C., & Marques, P. E. M. (Eds.). Políticas públicas e participação social no Brasil rural. Porto Alegre: UFRGS.Schneider, S., & Cassol, A. (2017). Diversidade e heterogeneidade da agricultura familiar no brasil e implicações para políticas públicas. pp.84-109. In: Delgado G. C., & Bergamasco, S. M. P. P. (Eds.), Agricultura familiar brasileira: desafios e perspectivas de futuro. Brasília: MDA.Schneider. S., & Gazolla, M. (2017). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas. pp.9-26. In: Gazzola, M., & Schneider, S. (Eds.). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS.Slow Food Brasil. Filosofia. LinkTonini, H. (2013). Vinhos, turismo e pluriatividade na agricultura. Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, 5(2), 218-227. LinkWanderley, M. N. B. (2017). “Franja periférica”, “pobres do campo”, “camponeses”: dilemas da inclusão social dos pequenos agricultores familiares. pp.64-83. In: Delgado, G. C., & Bergamasco, S.M.P.P. (Eds.). Agricultura familiar brasileira: desafios e perspectivas de futuro. Brasília: MDA.PROCESSO EDITORIAL Recebido: 20 JUL 19; Aceito: 24 JAN 20 
id UCS-6_659cd7496e46181db6fde323e6c47002
oai_identifier_str oai:vkali30.ucs.br:article/7574
network_acronym_str UCS-6
network_name_str Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)
repository_id_str
spelling Turismo Rural e Novos Mercados para Produtos Alimentares Agroecológicos: Estudo de Caso da Rota Via Orgânica / Rural Tourism and New Markets for Agro-Ecological Food Products: The Case Study of Via Organica RouteCiências Sociais Aplicadas, TurismoTurismo; Tourism; Rota Turística; Touristic Route; Rota Via Orgânica; Via Organic Route; Garibaldi-RS, Brasil; Brazil.RESUMO O presente estudo tem por objetivo analisar o desenvolvimento da rota turística Via Orgânica, localizada em Garibaldi-RS, Brasil, e seu potencial de criação de novos mercados para produtos agroecológicos. Discute-se sobre o processo de inserção dos agricultores familiares em cadeias curtas agroalimentares, através da construção de mercados alternativos baseados no turismo rural. O método adotado foi o estudo de caso, com pesquisa bibliográfica e entrevistas com os membros da rota Via Orgânica. Constatou-se que a participação na Rota é uma oportunidade em potencial para geração de renda e construção de mercados alternativos para produtos agroecológicos, na medida em que os turistas adquirem produtos vendidos nas propriedades ou os consomem no local. Em paralelo, verificou-se que a rede estabelecida entre os participantes da rota também permite a conexão dos mercados, com o intercâmbio de produtos e experiências, fortalecendo a agricultura familiar. Entretanto, evidenciou-se que a persistência dos participantes e o apoio de entidades públicas se tornam essenciais para consolidação da rota ao longo do tempo.PALAVRAS-CHAVE:Turismo;  Rota Turística; Rota Via Orgânica; Garibaldi-RS, Brasil  ABSTRACT:This paper aims to analyze the role of the Via Organic Route in the construction of new markets for agroecological products. It discusses the process of insertion of family farmers in short agro-food chains, building alternative markets based on Rural tourism. The method adopted was the case study, bibliographical research and interviews with participants of the Via Organic Route. It was verified that the Via Organic is a potential opportunity to generate income and build alternative markets, as tourists consume the products sold during the tour and buy it to take with them. In parallel, it was verified that the network established among the participants of the route also allows the markets connection, with the exchange of products and experiences, strengthening family farming. However, the commitment of all and support from public entities are essential to consolidate the route over time.KEY WORDSTourism; : Touristic Route; Via Organic Route; Garibaldi-RS, Brazil.  AUTORIAHernanda Tonini – Doutora. Professora no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Bento Gonçalves, Bento Gonçalves, RS, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8311832597020470 E-mailTissiane Schmidt Dolci – Mestra. Professora no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8042984422780905 E-mail: tissisdolci@gmail.com   ‘ REFERÊNCIASREFERÊNCIAS Altieri, M. (2002). Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba: Ed. Agropecuária. Assis, R. L., & Romeiro, A. R. (2002). Agroecologia e agricultura orgânica: controvérsias e tendências. Desenvolvimento e meio ambiente, 6(1), 67-68. LinkBrandenburg, A. (2017). Ecologização da agricultura familiar e ruralidade. pp.152-167. In: Delgado, G. C., & Bergamasco, S. M. P. P. (Eds.). Agricultura familiar brasileira: desafios e perspectivas de futuro. Brasília (DF), Brasil: Ministério do Desenvolvimento Agrário.Brunori, G., & Rossi, A. (2000). Synergy and coherence through Collective Action: some insights from Wine Routes in Tuscany. Sociologia Ruralis, 40(4), 409-423. LinkCaporal, F. R., & Costabeber, J. A. (2002). Agroecologia. Enfoque científico e estratégico. Revista Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, 3(2), 13-16. LinkCaporal, F. R.; Costabeber, J. A. & Paulus, G. (2006). Agroecologia: matriz disciplinar ou novo paradigma para o desenvolvimento rural sustentável. LinkCooperativa de Produtores Ecologistas de Garibaldi Ltda – COOPEG. Quem somos. LinkGazzola, M. (2017). Cadeias curtas alimentares na agroindústria familiar: dinâmicas e atores sociais envolvidos. pp. 175-193. In: Gazzola, M. & Schneider, S. (Eds.). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS.Gliessman, S. R. (2001). Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: UFRGS.Grisa, C. & Schneider, S.  (2015). Três gerações de políticas públicas para agricultura familiar e formas de interação entre sociedade e Estado no Brasil. pp. 19-50. In: Grisa, C. & Schneider, S. (Eds.). Políticas públicas no desenvolvimento rural do Brasil. Porto Alegre: UFRGS.Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica - INFOAM. Leading change, organically: 2017 Consolidated annual report of INFOAM – Organics International. LinkKageyama, A. (2004). Desenvolvimento rural: conceito e medida. Cadernos de Ciência & Tecnologia, 21(3), 379-408. LinkLunardi, R., Souza, M., & Perurena, F. (2015). O trabalho de homens e mulheres no turismo rural em São José dos Ausentes: o “leve” e o “pesado”. Turismo: Visão e Ação, 17(1), 179-209. LinkMaluf, R. S. (2004). Mercados agroalimentares e a agricultura familiar no Brasil: agregação de valor, cadeias integradas e circuitos regionais. Ensaios FEE, 25(1), 299-322. LinkMinistério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Regularização da produção. LinkPinheiro, G. S. (2007). Agricultor familiar e projeto agroecológico de vida. pp.87-103. In: Brandendurg, A., Ferreira, A., Floriani, D., & Silva, H. (Eds.). Ruralidades e questões ambientais: estudo sobre estratégias, projetos e políticas. Brasília: MDA.Renting, H., Mardsen, T., & Banks, J. (2017). Compreendendo as redes alimentares alternativas: o papel das cadeias curtas de abastecimento de alimentos no desenvolvimento rural. pp. 27-52. In: Gazzola, M., & Schneider, S. (Eds.). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS.Rezende, C. L. O. (2005). Agronegócio dos alimentos orgânicos. Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Agronegócios, Fundance.Rivera, A. C. (2000). Implicaciones de gênero em el desarrollo de la oferta de agroturismo em Navarra y Astúrias. pp. 153-169. In: Garcia Ramón, M. D., & Baylina, F. M. (eds). El nuevo papel de las mujeres en el desarrollo rural.  Barcelona: Oikos-tau.Rossi, A. & Brunori, G. (2017). As cadeias curtas de abastecimento na inovação dos Grupos de Aquisições Solidárias (GAS): a construção social das práticas (alimentares) sustentáveis. pp.83-103. In: Gazzola, M., & Schneider, S. (Eds.). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS.Schneider, S., Cazella, A. A. A., & Mattei, L. (2004). Histórico, caracterização e dinâmica recente do Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. pp.21-49. In: Schneider, S., Silva, M. C., & Marques, P. E. M. (Eds.). Políticas públicas e participação social no Brasil rural. Porto Alegre: UFRGS.Schneider, S., & Cassol, A. (2017). Diversidade e heterogeneidade da agricultura familiar no brasil e implicações para políticas públicas. pp.84-109. In: Delgado G. C., & Bergamasco, S. M. P. P. (Eds.), Agricultura familiar brasileira: desafios e perspectivas de futuro. Brasília: MDA.Schneider. S., & Gazolla, M. (2017). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas. pp.9-26. In: Gazzola, M., & Schneider, S. (Eds.). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS.Slow Food Brasil. Filosofia. LinkTonini, H. (2013). Vinhos, turismo e pluriatividade na agricultura. Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, 5(2), 218-227. LinkWanderley, M. N. B. (2017). “Franja periférica”, “pobres do campo”, “camponeses”: dilemas da inclusão social dos pequenos agricultores familiares. pp.64-83. In: Delgado, G. C., & Bergamasco, S.M.P.P. (Eds.). Agricultura familiar brasileira: desafios e perspectivas de futuro. Brasília: MDA.PROCESSO EDITORIAL Recebido: 20 JUL 19; Aceito: 24 JAN 20 ROSA DOS VENTOS - Turismo e HospitalidadeTonini, HernandaDolci, Tissiane Schmidt2020-09-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/7574ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade; v. 12, n. 3 (2020): Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade2178-9061reponame:Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/7574/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/downloadSuppFile/7574/2715Direitos autorais 2020 Hernanda Toniniinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-11-07T20:24:42Zoai:vkali30.ucs.br:article/7574Revistahttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventosPUBhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/oaisusanagastal@gmail.com2178-90612178-9061opendoar:2020-11-07T20:24:42Rosa dos Ventos (Caxias do Sul) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false
dc.title.none.fl_str_mv Turismo Rural e Novos Mercados para Produtos Alimentares Agroecológicos: Estudo de Caso da Rota Via Orgânica / Rural Tourism and New Markets for Agro-Ecological Food Products: The Case Study of Via Organica Route
title Turismo Rural e Novos Mercados para Produtos Alimentares Agroecológicos: Estudo de Caso da Rota Via Orgânica / Rural Tourism and New Markets for Agro-Ecological Food Products: The Case Study of Via Organica Route
spellingShingle Turismo Rural e Novos Mercados para Produtos Alimentares Agroecológicos: Estudo de Caso da Rota Via Orgânica / Rural Tourism and New Markets for Agro-Ecological Food Products: The Case Study of Via Organica Route
Tonini, Hernanda
Ciências Sociais Aplicadas, Turismo
Turismo; Tourism; Rota Turística; Touristic Route; Rota Via Orgânica; Via Organic Route; Garibaldi-RS, Brasil; Brazil.
title_short Turismo Rural e Novos Mercados para Produtos Alimentares Agroecológicos: Estudo de Caso da Rota Via Orgânica / Rural Tourism and New Markets for Agro-Ecological Food Products: The Case Study of Via Organica Route
title_full Turismo Rural e Novos Mercados para Produtos Alimentares Agroecológicos: Estudo de Caso da Rota Via Orgânica / Rural Tourism and New Markets for Agro-Ecological Food Products: The Case Study of Via Organica Route
title_fullStr Turismo Rural e Novos Mercados para Produtos Alimentares Agroecológicos: Estudo de Caso da Rota Via Orgânica / Rural Tourism and New Markets for Agro-Ecological Food Products: The Case Study of Via Organica Route
title_full_unstemmed Turismo Rural e Novos Mercados para Produtos Alimentares Agroecológicos: Estudo de Caso da Rota Via Orgânica / Rural Tourism and New Markets for Agro-Ecological Food Products: The Case Study of Via Organica Route
title_sort Turismo Rural e Novos Mercados para Produtos Alimentares Agroecológicos: Estudo de Caso da Rota Via Orgânica / Rural Tourism and New Markets for Agro-Ecological Food Products: The Case Study of Via Organica Route
author Tonini, Hernanda
author_facet Tonini, Hernanda
Dolci, Tissiane Schmidt
author_role author
author2 Dolci, Tissiane Schmidt
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Tonini, Hernanda
Dolci, Tissiane Schmidt
dc.subject.por.fl_str_mv Ciências Sociais Aplicadas, Turismo
Turismo; Tourism; Rota Turística; Touristic Route; Rota Via Orgânica; Via Organic Route; Garibaldi-RS, Brasil; Brazil.
topic Ciências Sociais Aplicadas, Turismo
Turismo; Tourism; Rota Turística; Touristic Route; Rota Via Orgânica; Via Organic Route; Garibaldi-RS, Brasil; Brazil.
description RESUMO O presente estudo tem por objetivo analisar o desenvolvimento da rota turística Via Orgânica, localizada em Garibaldi-RS, Brasil, e seu potencial de criação de novos mercados para produtos agroecológicos. Discute-se sobre o processo de inserção dos agricultores familiares em cadeias curtas agroalimentares, através da construção de mercados alternativos baseados no turismo rural. O método adotado foi o estudo de caso, com pesquisa bibliográfica e entrevistas com os membros da rota Via Orgânica. Constatou-se que a participação na Rota é uma oportunidade em potencial para geração de renda e construção de mercados alternativos para produtos agroecológicos, na medida em que os turistas adquirem produtos vendidos nas propriedades ou os consomem no local. Em paralelo, verificou-se que a rede estabelecida entre os participantes da rota também permite a conexão dos mercados, com o intercâmbio de produtos e experiências, fortalecendo a agricultura familiar. Entretanto, evidenciou-se que a persistência dos participantes e o apoio de entidades públicas se tornam essenciais para consolidação da rota ao longo do tempo.PALAVRAS-CHAVE:Turismo;  Rota Turística; Rota Via Orgânica; Garibaldi-RS, Brasil  ABSTRACT:This paper aims to analyze the role of the Via Organic Route in the construction of new markets for agroecological products. It discusses the process of insertion of family farmers in short agro-food chains, building alternative markets based on Rural tourism. The method adopted was the case study, bibliographical research and interviews with participants of the Via Organic Route. It was verified that the Via Organic is a potential opportunity to generate income and build alternative markets, as tourists consume the products sold during the tour and buy it to take with them. In parallel, it was verified that the network established among the participants of the route also allows the markets connection, with the exchange of products and experiences, strengthening family farming. However, the commitment of all and support from public entities are essential to consolidate the route over time.KEY WORDSTourism; : Touristic Route; Via Organic Route; Garibaldi-RS, Brazil.  AUTORIAHernanda Tonini – Doutora. Professora no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Bento Gonçalves, Bento Gonçalves, RS, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8311832597020470 E-mailTissiane Schmidt Dolci – Mestra. Professora no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Porto Alegre, Porto Alegre, RS, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/8042984422780905 E-mail: tissisdolci@gmail.com   ‘ REFERÊNCIASREFERÊNCIAS Altieri, M. (2002). Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba: Ed. Agropecuária. Assis, R. L., & Romeiro, A. R. (2002). Agroecologia e agricultura orgânica: controvérsias e tendências. Desenvolvimento e meio ambiente, 6(1), 67-68. LinkBrandenburg, A. (2017). Ecologização da agricultura familiar e ruralidade. pp.152-167. In: Delgado, G. C., & Bergamasco, S. M. P. P. (Eds.). Agricultura familiar brasileira: desafios e perspectivas de futuro. Brasília (DF), Brasil: Ministério do Desenvolvimento Agrário.Brunori, G., & Rossi, A. (2000). Synergy and coherence through Collective Action: some insights from Wine Routes in Tuscany. Sociologia Ruralis, 40(4), 409-423. LinkCaporal, F. R., & Costabeber, J. A. (2002). Agroecologia. Enfoque científico e estratégico. Revista Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, 3(2), 13-16. LinkCaporal, F. R.; Costabeber, J. A. & Paulus, G. (2006). Agroecologia: matriz disciplinar ou novo paradigma para o desenvolvimento rural sustentável. LinkCooperativa de Produtores Ecologistas de Garibaldi Ltda – COOPEG. Quem somos. LinkGazzola, M. (2017). Cadeias curtas alimentares na agroindústria familiar: dinâmicas e atores sociais envolvidos. pp. 175-193. In: Gazzola, M. & Schneider, S. (Eds.). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS.Gliessman, S. R. (2001). Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: UFRGS.Grisa, C. & Schneider, S.  (2015). Três gerações de políticas públicas para agricultura familiar e formas de interação entre sociedade e Estado no Brasil. pp. 19-50. In: Grisa, C. & Schneider, S. (Eds.). Políticas públicas no desenvolvimento rural do Brasil. Porto Alegre: UFRGS.Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica - INFOAM. Leading change, organically: 2017 Consolidated annual report of INFOAM – Organics International. LinkKageyama, A. (2004). Desenvolvimento rural: conceito e medida. Cadernos de Ciência & Tecnologia, 21(3), 379-408. LinkLunardi, R., Souza, M., & Perurena, F. (2015). O trabalho de homens e mulheres no turismo rural em São José dos Ausentes: o “leve” e o “pesado”. Turismo: Visão e Ação, 17(1), 179-209. LinkMaluf, R. S. (2004). Mercados agroalimentares e a agricultura familiar no Brasil: agregação de valor, cadeias integradas e circuitos regionais. Ensaios FEE, 25(1), 299-322. LinkMinistério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Regularização da produção. LinkPinheiro, G. S. (2007). Agricultor familiar e projeto agroecológico de vida. pp.87-103. In: Brandendurg, A., Ferreira, A., Floriani, D., & Silva, H. (Eds.). Ruralidades e questões ambientais: estudo sobre estratégias, projetos e políticas. Brasília: MDA.Renting, H., Mardsen, T., & Banks, J. (2017). Compreendendo as redes alimentares alternativas: o papel das cadeias curtas de abastecimento de alimentos no desenvolvimento rural. pp. 27-52. In: Gazzola, M., & Schneider, S. (Eds.). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS.Rezende, C. L. O. (2005). Agronegócio dos alimentos orgânicos. Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Agronegócios, Fundance.Rivera, A. C. (2000). Implicaciones de gênero em el desarrollo de la oferta de agroturismo em Navarra y Astúrias. pp. 153-169. In: Garcia Ramón, M. D., & Baylina, F. M. (eds). El nuevo papel de las mujeres en el desarrollo rural.  Barcelona: Oikos-tau.Rossi, A. & Brunori, G. (2017). As cadeias curtas de abastecimento na inovação dos Grupos de Aquisições Solidárias (GAS): a construção social das práticas (alimentares) sustentáveis. pp.83-103. In: Gazzola, M., & Schneider, S. (Eds.). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS.Schneider, S., Cazella, A. A. A., & Mattei, L. (2004). Histórico, caracterização e dinâmica recente do Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. pp.21-49. In: Schneider, S., Silva, M. C., & Marques, P. E. M. (Eds.). Políticas públicas e participação social no Brasil rural. Porto Alegre: UFRGS.Schneider, S., & Cassol, A. (2017). Diversidade e heterogeneidade da agricultura familiar no brasil e implicações para políticas públicas. pp.84-109. In: Delgado G. C., & Bergamasco, S. M. P. P. (Eds.), Agricultura familiar brasileira: desafios e perspectivas de futuro. Brasília: MDA.Schneider. S., & Gazolla, M. (2017). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas. pp.9-26. In: Gazzola, M., & Schneider, S. (Eds.). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas: negócios e mercados da agricultura familiar. Porto Alegre: UFRGS.Slow Food Brasil. Filosofia. LinkTonini, H. (2013). Vinhos, turismo e pluriatividade na agricultura. Revista Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, 5(2), 218-227. LinkWanderley, M. N. B. (2017). “Franja periférica”, “pobres do campo”, “camponeses”: dilemas da inclusão social dos pequenos agricultores familiares. pp.64-83. In: Delgado, G. C., & Bergamasco, S.M.P.P. (Eds.). Agricultura familiar brasileira: desafios e perspectivas de futuro. Brasília: MDA.PROCESSO EDITORIAL Recebido: 20 JUL 19; Aceito: 24 JAN 20 
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-09-15
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo Avaliado pelos Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/7574
url http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/7574
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/7574/pdf
http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/downloadSuppFile/7574/2715
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2020 Hernanda Tonini
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2020 Hernanda Tonini
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade
publisher.none.fl_str_mv ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade
dc.source.none.fl_str_mv ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade; v. 12, n. 3 (2020): Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade
2178-9061
reponame:Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)
instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron:UCS
instname_str Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron_str UCS
institution UCS
reponame_str Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)
collection Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)
repository.name.fl_str_mv Rosa dos Ventos (Caxias do Sul) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)
repository.mail.fl_str_mv susanagastal@gmail.com
_version_ 1799315525294096384