Das Viagens dos Cientistas no Século XIX aos Modernistas: a Mineiridade e o Despertar do Turismo das Cidades Históricas de Minas Gerais, Brasil / From Scientists Trips in 19th Century to the Modernists: Mineiridade and Awakening of Tourist Interest in Historical Cities of Minas Gerais, Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, Maria do Carmo
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/5224
Resumo: RESUMOO texto tem como objetivo discutir o processo de construção da cidade histórica como principal destino do turismo cultural em Minas Gerais, por meio da análise dos relatos dos viajantes estrangeiros que visitaram tais localidades ao longo do século XIX e escreveram sobre elementos caros para o turismo como, por exemplo, a hospitalidade mineira. Num segundo momento, analisará o discurso dos modernistas que redescobriram as cidades e se interessaram pela preservação do patrimônio, o que também despertou o interesse turístico. Trata-se de uma abordagem histórica do processo, utilizando principalmente a narrativa proposta por Walter Benjamin. O discurso em torno da cidade histórica mineira produziu diferentes impressões. As assim denominadas foram consideradas decadentes e feias por alguns dos viajantes estrangeiros, no século XIX. Já os vários modernistas que visitaram Minas Gerais nas primeiras décadas do século XX viram as cidades como o reduto da nacionalidade, como legítimas exemplares da brasilidade e legítimas representantes de um passado colonial.PALAVRAS-CHAVETurismo. Viajantes. Modernistas. Mineiridade. Cidade Histórica. Minas Gerais, Brasil. ABSTRACTThis article is a reflection on Minas Gerais historical cities nowadays an important cultural tourism destination. It analyses foreign travelers reports that visited these locations throughout the nineteenth century and wrote about elements important to tourism, for example, local hospitality. Secondly it analyzes modernist’s speech that rediscovered the cities as historical, becoming interest in local heritage preservation. It is a historical approach to the process, using mainly the narrative proposed by Walter Benjamin. Discourses about Minas Gerais historic towns produced different impressions. They were considered decadent and ugly by some of the foreign travelers in nineteenth century. But, many modernists who visited Minas Gerais in the first decades of the twentieth century saw the same cities as a bulwark of nationality and legitimate them as representatives of Brazilian colonial past.KEYWORDSTourism. Travelers. Modernists. Mineiridade [being as the Minas Gerais inhabitants profile]. Historical City. Minas Gerais, Brazil. AUTORAMaria do Carmo Pires – Doutora em História. Professora do Departamento de Turismo da Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, MG, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/5506409841588052. E-mail: maricpires@hotmail.com REFERÊNCIAS Aguiar, L. B. (2013). Cidade morta, cidade monumento, cidade turística. In: Castro, C.; Guimarães, V. L. & Magalhães, A. M. (orgs). História do Turismo no Brasil. Rio de Janeiro: FGV.Arruda, M. A. (1990). Mitologia da Mineiridade: o imaginário mineiro na vida política e cultural do Brasil. São Paulo: Brasiliense.Bandeira, M. (1938). Guia de Ouro Preto. Rio de Janeiro: SPHAN.Barbosa, D. H. et.al. (2008). A câmara municipal de Mariana e o patrimônio histórico (1900-2007). In: Chaves, C. M.; Magalhães, S. M. & Pires, M. C. Casa de Vereança de Mariana. Ouro Preto: Ed. UFOP, 168-182.Benjamin, W. (1989). Obras Escolhidas III: Charles Baudelaire um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense.Bittencourt, J. N. (1999). Ouro Preto, nossa Roma: Antiquários e tradições numa trajetória de preservação. In: Oficina do Inconfidência. Ouro Preto, 5(4), 123-138.Braga, V. M. (2010). Relíquia e exemplo, saudade e esperança: o SPHAN e a consagração de Ouro Preto. (Mestrado em História, Política e Bens Culturais) CPDOC/FGV, Rio de Janeiro.Burton, R. (1976). Viagem do Rio de Janeiro a Morro Velho. Belo Horizonte: Itatiaia.Castro, A.H. F. (1999). Ouro Preto, Monumento da Humanidade. In: Oficina do Inconfidência. Ouro Preto, 5(4): 173-186.Cooper, C., Fletcher, J. & Wanhill, S. (2001). Turismo, princípios e Prática. Porto Alegre: Bookman.Drummond, M. F. S. I. (2011). Ouro Preto cidade em três séculos: Bicentenário de Ouro Preto, memória histórica. Ouro Preto: Liberdade.Frieiro, E. (1982). Feijão, Angu e Couve. São Paulo, Belo Horizonte: Edusp, Itatiaia.Funari, P. P. & Pinsky, J. (2003). Turismo e patrimônio cultural. São Paulo: Contexto.Gonçalves, J. R. S. (2003). O patrimônio como categoria de pensamento. In: Abreu, R. & Chagas, M. (org.). Memória e patrimônio: Ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina, 25-33.Gonçalves, J. R. 2007. Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios. Rio de Janeiro: Garamond.Halfeld, H. G. F. & Tschudi, J. J. (1998). A província brasileira de Minas Gerais. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro. Lanari, R. A. O. (2013). A cidade que não morreu: modernidade e tradição no Guia de Ouro Preto, de Manuel Bandeira. Revista Científica das áreas de História, Letras, Educação e Serviço Social do Centro Universitário de Belo Horizonte, 6(1), 48-58.Le Goff, J. (2003). História e memória. Campinas: São Paulo.Lima, A. (1983). A Voz de Minas. São Paulo: Abril Cultural.Luccock, J. (1975). Notas sobre o Rio de Janeiro e partes meridionais do Brasil. Belo Horizonte, São Paulo: Itatiaia, Edusp.Magalhães, S. M. & Pires, M. C. (2008). Patriazinha: a formação da identidade do mineiro. Revista Área Domeniu, 3, 187-203.Mawe, J. (1978). Viagens ao interior do Brasil. Belo Horizonte, São Paulo: Itatiaia, Edusp.Meneses, J. N. C. (2004). História e Turismo Cultural. Belo Horizonte: Autêntica.Natal, C. M. (2007). Mário de Andrade em Minas Gerais: em busca das origens históricas e artísticas da nação. História Social, 13, 193–207Nora, P. (1993). Entre memória e Historia. A problemática dos lugares. Projeto História 10, 7-28.Reis, L.M. (2007). Mineiridade: identidade regional e ideologia. Cadernos de História, 9(11), 89-97.Saint-Hilaire, A. (1938). Viagens pelas Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Rio de Janeiro: Brasiliana, t.1.Spix & Martius. (1978). Viagem pelo Brasil. Belo Horizonte, São Paulo: Itatiaia, Edusp.SETUR-MG. Secretaria de Turismo de Minas Gerais. (s.d.) Circuitos turísticos – informações administrativas.Suzannet, C. (1957). O Brasil em 1845. Rio de Janeiro: Casa do Estudante.Valeri, R. (1987). A Alimentação. Enciclopédia Einaudi, Homo - Domesticação Cultura Material. Lisboa, Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 16, 191-209.  Recibido: 21 ABR 2017Avaliado: MAIAceito: 26 JUN 2017 
id UCS-6_9eb9798507d9b017576fb8922e857712
oai_identifier_str oai:vkali30.ucs.br:article/5224
network_acronym_str UCS-6
network_name_str Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)
repository_id_str
spelling Das Viagens dos Cientistas no Século XIX aos Modernistas: a Mineiridade e o Despertar do Turismo das Cidades Históricas de Minas Gerais, Brasil / From Scientists Trips in 19th Century to the Modernists: Mineiridade and Awakening of Tourist Interest in Historical Cities of Minas Gerais, BrazilCiências Sociais Aplicadas/TurismoTurismo / Tourism. Viajantes / Travelers. Modernistas / Modernists. Mineiridade / Mineiridade [being as the Minas Gerais inhabitants profile]. Cidade Histórica / Historical City. Minas Gerais, Brasil / BrazilRESUMOO texto tem como objetivo discutir o processo de construção da cidade histórica como principal destino do turismo cultural em Minas Gerais, por meio da análise dos relatos dos viajantes estrangeiros que visitaram tais localidades ao longo do século XIX e escreveram sobre elementos caros para o turismo como, por exemplo, a hospitalidade mineira. Num segundo momento, analisará o discurso dos modernistas que redescobriram as cidades e se interessaram pela preservação do patrimônio, o que também despertou o interesse turístico. Trata-se de uma abordagem histórica do processo, utilizando principalmente a narrativa proposta por Walter Benjamin. O discurso em torno da cidade histórica mineira produziu diferentes impressões. As assim denominadas foram consideradas decadentes e feias por alguns dos viajantes estrangeiros, no século XIX. Já os vários modernistas que visitaram Minas Gerais nas primeiras décadas do século XX viram as cidades como o reduto da nacionalidade, como legítimas exemplares da brasilidade e legítimas representantes de um passado colonial.PALAVRAS-CHAVETurismo. Viajantes. Modernistas. Mineiridade. Cidade Histórica. Minas Gerais, Brasil. ABSTRACTThis article is a reflection on Minas Gerais historical cities nowadays an important cultural tourism destination. It analyses foreign travelers reports that visited these locations throughout the nineteenth century and wrote about elements important to tourism, for example, local hospitality. Secondly it analyzes modernist’s speech that rediscovered the cities as historical, becoming interest in local heritage preservation. It is a historical approach to the process, using mainly the narrative proposed by Walter Benjamin. Discourses about Minas Gerais historic towns produced different impressions. They were considered decadent and ugly by some of the foreign travelers in nineteenth century. But, many modernists who visited Minas Gerais in the first decades of the twentieth century saw the same cities as a bulwark of nationality and legitimate them as representatives of Brazilian colonial past.KEYWORDSTourism. Travelers. Modernists. Mineiridade [being as the Minas Gerais inhabitants profile]. Historical City. Minas Gerais, Brazil. AUTORAMaria do Carmo Pires – Doutora em História. Professora do Departamento de Turismo da Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, MG, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/5506409841588052. E-mail: maricpires@hotmail.com REFERÊNCIAS Aguiar, L. B. (2013). Cidade morta, cidade monumento, cidade turística. In: Castro, C.; Guimarães, V. L. & Magalhães, A. M. (orgs). História do Turismo no Brasil. Rio de Janeiro: FGV.Arruda, M. A. (1990). Mitologia da Mineiridade: o imaginário mineiro na vida política e cultural do Brasil. São Paulo: Brasiliense.Bandeira, M. (1938). Guia de Ouro Preto. Rio de Janeiro: SPHAN.Barbosa, D. H. et.al. (2008). A câmara municipal de Mariana e o patrimônio histórico (1900-2007). In: Chaves, C. M.; Magalhães, S. M. & Pires, M. C. Casa de Vereança de Mariana. Ouro Preto: Ed. UFOP, 168-182.Benjamin, W. (1989). Obras Escolhidas III: Charles Baudelaire um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense.Bittencourt, J. N. (1999). Ouro Preto, nossa Roma: Antiquários e tradições numa trajetória de preservação. In: Oficina do Inconfidência. Ouro Preto, 5(4), 123-138.Braga, V. M. (2010). Relíquia e exemplo, saudade e esperança: o SPHAN e a consagração de Ouro Preto. (Mestrado em História, Política e Bens Culturais) CPDOC/FGV, Rio de Janeiro.Burton, R. (1976). Viagem do Rio de Janeiro a Morro Velho. Belo Horizonte: Itatiaia.Castro, A.H. F. (1999). Ouro Preto, Monumento da Humanidade. In: Oficina do Inconfidência. Ouro Preto, 5(4): 173-186.Cooper, C., Fletcher, J. & Wanhill, S. (2001). Turismo, princípios e Prática. Porto Alegre: Bookman.Drummond, M. F. S. I. (2011). Ouro Preto cidade em três séculos: Bicentenário de Ouro Preto, memória histórica. Ouro Preto: Liberdade.Frieiro, E. (1982). Feijão, Angu e Couve. São Paulo, Belo Horizonte: Edusp, Itatiaia.Funari, P. P. & Pinsky, J. (2003). Turismo e patrimônio cultural. São Paulo: Contexto.Gonçalves, J. R. S. (2003). O patrimônio como categoria de pensamento. In: Abreu, R. & Chagas, M. (org.). Memória e patrimônio: Ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina, 25-33.Gonçalves, J. R. 2007. Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios. Rio de Janeiro: Garamond.Halfeld, H. G. F. & Tschudi, J. J. (1998). A província brasileira de Minas Gerais. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro. Lanari, R. A. O. (2013). A cidade que não morreu: modernidade e tradição no Guia de Ouro Preto, de Manuel Bandeira. Revista Científica das áreas de História, Letras, Educação e Serviço Social do Centro Universitário de Belo Horizonte, 6(1), 48-58.Le Goff, J. (2003). História e memória. Campinas: São Paulo.Lima, A. (1983). A Voz de Minas. São Paulo: Abril Cultural.Luccock, J. (1975). Notas sobre o Rio de Janeiro e partes meridionais do Brasil. Belo Horizonte, São Paulo: Itatiaia, Edusp.Magalhães, S. M. & Pires, M. C. (2008). Patriazinha: a formação da identidade do mineiro. Revista Área Domeniu, 3, 187-203.Mawe, J. (1978). Viagens ao interior do Brasil. Belo Horizonte, São Paulo: Itatiaia, Edusp.Meneses, J. N. C. (2004). História e Turismo Cultural. Belo Horizonte: Autêntica.Natal, C. M. (2007). Mário de Andrade em Minas Gerais: em busca das origens históricas e artísticas da nação. História Social, 13, 193–207Nora, P. (1993). Entre memória e Historia. A problemática dos lugares. Projeto História 10, 7-28.Reis, L.M. (2007). Mineiridade: identidade regional e ideologia. Cadernos de História, 9(11), 89-97.Saint-Hilaire, A. (1938). Viagens pelas Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Rio de Janeiro: Brasiliana, t.1.Spix & Martius. (1978). Viagem pelo Brasil. Belo Horizonte, São Paulo: Itatiaia, Edusp.SETUR-MG. Secretaria de Turismo de Minas Gerais. (s.d.) Circuitos turísticos – informações administrativas.Suzannet, C. (1957). O Brasil em 1845. Rio de Janeiro: Casa do Estudante.Valeri, R. (1987). A Alimentação. Enciclopédia Einaudi, Homo - Domesticação Cultura Material. Lisboa, Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 16, 191-209.  Recibido: 21 ABR 2017Avaliado: MAIAceito: 26 JUN 2017 ROSA DOS VENTOS - Turismo e HospitalidadePires, Maria do Carmo2017-07-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/5224ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade; v. 9, n. 3 (2017): Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade2178-9061reponame:Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/5224/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/downloadSuppFile/5224/1685Direitos autorais 2017 ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidadeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-07-10T13:03:11Zoai:vkali30.ucs.br:article/5224Revistahttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventosPUBhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/oaisusanagastal@gmail.com2178-90612178-9061opendoar:2017-07-10T13:03:11Rosa dos Ventos (Caxias do Sul) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false
dc.title.none.fl_str_mv Das Viagens dos Cientistas no Século XIX aos Modernistas: a Mineiridade e o Despertar do Turismo das Cidades Históricas de Minas Gerais, Brasil / From Scientists Trips in 19th Century to the Modernists: Mineiridade and Awakening of Tourist Interest in Historical Cities of Minas Gerais, Brazil
title Das Viagens dos Cientistas no Século XIX aos Modernistas: a Mineiridade e o Despertar do Turismo das Cidades Históricas de Minas Gerais, Brasil / From Scientists Trips in 19th Century to the Modernists: Mineiridade and Awakening of Tourist Interest in Historical Cities of Minas Gerais, Brazil
spellingShingle Das Viagens dos Cientistas no Século XIX aos Modernistas: a Mineiridade e o Despertar do Turismo das Cidades Históricas de Minas Gerais, Brasil / From Scientists Trips in 19th Century to the Modernists: Mineiridade and Awakening of Tourist Interest in Historical Cities of Minas Gerais, Brazil
Pires, Maria do Carmo
Ciências Sociais Aplicadas/Turismo
Turismo / Tourism. Viajantes / Travelers. Modernistas / Modernists. Mineiridade / Mineiridade [being as the Minas Gerais inhabitants profile]. Cidade Histórica / Historical City. Minas Gerais, Brasil / Brazil
title_short Das Viagens dos Cientistas no Século XIX aos Modernistas: a Mineiridade e o Despertar do Turismo das Cidades Históricas de Minas Gerais, Brasil / From Scientists Trips in 19th Century to the Modernists: Mineiridade and Awakening of Tourist Interest in Historical Cities of Minas Gerais, Brazil
title_full Das Viagens dos Cientistas no Século XIX aos Modernistas: a Mineiridade e o Despertar do Turismo das Cidades Históricas de Minas Gerais, Brasil / From Scientists Trips in 19th Century to the Modernists: Mineiridade and Awakening of Tourist Interest in Historical Cities of Minas Gerais, Brazil
title_fullStr Das Viagens dos Cientistas no Século XIX aos Modernistas: a Mineiridade e o Despertar do Turismo das Cidades Históricas de Minas Gerais, Brasil / From Scientists Trips in 19th Century to the Modernists: Mineiridade and Awakening of Tourist Interest in Historical Cities of Minas Gerais, Brazil
title_full_unstemmed Das Viagens dos Cientistas no Século XIX aos Modernistas: a Mineiridade e o Despertar do Turismo das Cidades Históricas de Minas Gerais, Brasil / From Scientists Trips in 19th Century to the Modernists: Mineiridade and Awakening of Tourist Interest in Historical Cities of Minas Gerais, Brazil
title_sort Das Viagens dos Cientistas no Século XIX aos Modernistas: a Mineiridade e o Despertar do Turismo das Cidades Históricas de Minas Gerais, Brasil / From Scientists Trips in 19th Century to the Modernists: Mineiridade and Awakening of Tourist Interest in Historical Cities of Minas Gerais, Brazil
author Pires, Maria do Carmo
author_facet Pires, Maria do Carmo
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Pires, Maria do Carmo
dc.subject.por.fl_str_mv Ciências Sociais Aplicadas/Turismo
Turismo / Tourism. Viajantes / Travelers. Modernistas / Modernists. Mineiridade / Mineiridade [being as the Minas Gerais inhabitants profile]. Cidade Histórica / Historical City. Minas Gerais, Brasil / Brazil
topic Ciências Sociais Aplicadas/Turismo
Turismo / Tourism. Viajantes / Travelers. Modernistas / Modernists. Mineiridade / Mineiridade [being as the Minas Gerais inhabitants profile]. Cidade Histórica / Historical City. Minas Gerais, Brasil / Brazil
description RESUMOO texto tem como objetivo discutir o processo de construção da cidade histórica como principal destino do turismo cultural em Minas Gerais, por meio da análise dos relatos dos viajantes estrangeiros que visitaram tais localidades ao longo do século XIX e escreveram sobre elementos caros para o turismo como, por exemplo, a hospitalidade mineira. Num segundo momento, analisará o discurso dos modernistas que redescobriram as cidades e se interessaram pela preservação do patrimônio, o que também despertou o interesse turístico. Trata-se de uma abordagem histórica do processo, utilizando principalmente a narrativa proposta por Walter Benjamin. O discurso em torno da cidade histórica mineira produziu diferentes impressões. As assim denominadas foram consideradas decadentes e feias por alguns dos viajantes estrangeiros, no século XIX. Já os vários modernistas que visitaram Minas Gerais nas primeiras décadas do século XX viram as cidades como o reduto da nacionalidade, como legítimas exemplares da brasilidade e legítimas representantes de um passado colonial.PALAVRAS-CHAVETurismo. Viajantes. Modernistas. Mineiridade. Cidade Histórica. Minas Gerais, Brasil. ABSTRACTThis article is a reflection on Minas Gerais historical cities nowadays an important cultural tourism destination. It analyses foreign travelers reports that visited these locations throughout the nineteenth century and wrote about elements important to tourism, for example, local hospitality. Secondly it analyzes modernist’s speech that rediscovered the cities as historical, becoming interest in local heritage preservation. It is a historical approach to the process, using mainly the narrative proposed by Walter Benjamin. Discourses about Minas Gerais historic towns produced different impressions. They were considered decadent and ugly by some of the foreign travelers in nineteenth century. But, many modernists who visited Minas Gerais in the first decades of the twentieth century saw the same cities as a bulwark of nationality and legitimate them as representatives of Brazilian colonial past.KEYWORDSTourism. Travelers. Modernists. Mineiridade [being as the Minas Gerais inhabitants profile]. Historical City. Minas Gerais, Brazil. AUTORAMaria do Carmo Pires – Doutora em História. Professora do Departamento de Turismo da Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, MG, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/5506409841588052. E-mail: maricpires@hotmail.com REFERÊNCIAS Aguiar, L. B. (2013). Cidade morta, cidade monumento, cidade turística. In: Castro, C.; Guimarães, V. L. & Magalhães, A. M. (orgs). História do Turismo no Brasil. Rio de Janeiro: FGV.Arruda, M. A. (1990). Mitologia da Mineiridade: o imaginário mineiro na vida política e cultural do Brasil. São Paulo: Brasiliense.Bandeira, M. (1938). Guia de Ouro Preto. Rio de Janeiro: SPHAN.Barbosa, D. H. et.al. (2008). A câmara municipal de Mariana e o patrimônio histórico (1900-2007). In: Chaves, C. M.; Magalhães, S. M. & Pires, M. C. Casa de Vereança de Mariana. Ouro Preto: Ed. UFOP, 168-182.Benjamin, W. (1989). Obras Escolhidas III: Charles Baudelaire um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense.Bittencourt, J. N. (1999). Ouro Preto, nossa Roma: Antiquários e tradições numa trajetória de preservação. In: Oficina do Inconfidência. Ouro Preto, 5(4), 123-138.Braga, V. M. (2010). Relíquia e exemplo, saudade e esperança: o SPHAN e a consagração de Ouro Preto. (Mestrado em História, Política e Bens Culturais) CPDOC/FGV, Rio de Janeiro.Burton, R. (1976). Viagem do Rio de Janeiro a Morro Velho. Belo Horizonte: Itatiaia.Castro, A.H. F. (1999). Ouro Preto, Monumento da Humanidade. In: Oficina do Inconfidência. Ouro Preto, 5(4): 173-186.Cooper, C., Fletcher, J. & Wanhill, S. (2001). Turismo, princípios e Prática. Porto Alegre: Bookman.Drummond, M. F. S. I. (2011). Ouro Preto cidade em três séculos: Bicentenário de Ouro Preto, memória histórica. Ouro Preto: Liberdade.Frieiro, E. (1982). Feijão, Angu e Couve. São Paulo, Belo Horizonte: Edusp, Itatiaia.Funari, P. P. & Pinsky, J. (2003). Turismo e patrimônio cultural. São Paulo: Contexto.Gonçalves, J. R. S. (2003). O patrimônio como categoria de pensamento. In: Abreu, R. & Chagas, M. (org.). Memória e patrimônio: Ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina, 25-33.Gonçalves, J. R. 2007. Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios. Rio de Janeiro: Garamond.Halfeld, H. G. F. & Tschudi, J. J. (1998). A província brasileira de Minas Gerais. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro. Lanari, R. A. O. (2013). A cidade que não morreu: modernidade e tradição no Guia de Ouro Preto, de Manuel Bandeira. Revista Científica das áreas de História, Letras, Educação e Serviço Social do Centro Universitário de Belo Horizonte, 6(1), 48-58.Le Goff, J. (2003). História e memória. Campinas: São Paulo.Lima, A. (1983). A Voz de Minas. São Paulo: Abril Cultural.Luccock, J. (1975). Notas sobre o Rio de Janeiro e partes meridionais do Brasil. Belo Horizonte, São Paulo: Itatiaia, Edusp.Magalhães, S. M. & Pires, M. C. (2008). Patriazinha: a formação da identidade do mineiro. Revista Área Domeniu, 3, 187-203.Mawe, J. (1978). Viagens ao interior do Brasil. Belo Horizonte, São Paulo: Itatiaia, Edusp.Meneses, J. N. C. (2004). História e Turismo Cultural. Belo Horizonte: Autêntica.Natal, C. M. (2007). Mário de Andrade em Minas Gerais: em busca das origens históricas e artísticas da nação. História Social, 13, 193–207Nora, P. (1993). Entre memória e Historia. A problemática dos lugares. Projeto História 10, 7-28.Reis, L.M. (2007). Mineiridade: identidade regional e ideologia. Cadernos de História, 9(11), 89-97.Saint-Hilaire, A. (1938). Viagens pelas Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Rio de Janeiro: Brasiliana, t.1.Spix & Martius. (1978). Viagem pelo Brasil. Belo Horizonte, São Paulo: Itatiaia, Edusp.SETUR-MG. Secretaria de Turismo de Minas Gerais. (s.d.) Circuitos turísticos – informações administrativas.Suzannet, C. (1957). O Brasil em 1845. Rio de Janeiro: Casa do Estudante.Valeri, R. (1987). A Alimentação. Enciclopédia Einaudi, Homo - Domesticação Cultura Material. Lisboa, Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 16, 191-209.  Recibido: 21 ABR 2017Avaliado: MAIAceito: 26 JUN 2017 
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-07-10
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo Avaliado pelos Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/5224
url http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/5224
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/5224/pdf
http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/downloadSuppFile/5224/1685
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2017 ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2017 ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade
publisher.none.fl_str_mv ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade
dc.source.none.fl_str_mv ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade; v. 9, n. 3 (2017): Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade
2178-9061
reponame:Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)
instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron:UCS
instname_str Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron_str UCS
institution UCS
reponame_str Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)
collection Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)
repository.name.fl_str_mv Rosa dos Ventos (Caxias do Sul) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)
repository.mail.fl_str_mv susanagastal@gmail.com
_version_ 1799315528165097472